43 - Quarenta e três

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Com as pernas entrelaças em volta do quadril do noivo Jimin remexeu o quadril esfregando propositalmente no do outro, fazendo com que seu membro friccionasse no de Jeon. Ele buscou por mais contato adentrando seus dedos curtos dentre os cabelos escuros do mafioso trazendo o rosto do homem para perto do seu. O casal se beijava com desejo e muita luxuria, as duas línguas travaram uma guerra por espaço e comando, ambas exploravam cada centímetro da boca do outro.

Ofegante pela falta de ar Jeon parou o beijo sugando uma última vez o lábio cheiinho do loiro, mordeu o lábio avermelhado inferior já um tanto inchado e encarou Jimin prendendo as mãos do rapaz no alto de sua cabeça.

— Deixe essas mãozinhas atrevidas, bem aqui entendido. — Disse enquanto fazia Park de refém. — Obedeça meu amor. — Beijou o pescoço, a clavícula e o peitoral de Jimin, seguiu um caminho imaginário até chegar aos mamilos rosados eriçados do rapaz. Jungkook contornou a auréola direita com a língua capturando o bico, dando uma mordidinha nele e sugando-o com ânsia.

— Ahn! — Curvou o corpo. — Jeon, Jeon! — Sentia o prazer de ser amado, sem falar que esse era um dos seus pontos sensíveis.

Trabalhou habilidosamente seus dedos no mamilo esquerdo, o esfregando, beliscando e acariciando o mamilo provocando o menor que gemia baixinho quase desesperado. Os estalos emitidos pela boca de Jeon eram altos ecoavam por todo o quarto, seus lábios se encaixava perfeitamente nos biquinhos do dançarino que se contorcia de prazer.

— Oh! Céus Jungkook, Jungkook. — Os gemidos eram quase súplicas, suplica de quem quase alcançava o céu. — Ahn, ahn... — Murmurou.

Satisfeito com os gemidos sôfregos Jeon soltou o mamilo do noivo, encarou e viu que estavam avermelhados por serem ferozmente castigados, sorriu orgulhoso. Jungkook continuo o caminho imaginário com os lábios traçando um caminho com beijos e chupões pelo abdômen do loiro até à virilha aonde fixou o olhar no pênis ereto. O órgão mediano, grosso e de cabeça escura fez com que sua boca enchesse d'água.

— Delicioso. — Passou a língua sobre o lábio superior.

Segurou o pênis de Jimin puxando a pele para baixo revelando a glande inchada, lustrada do membro, com intensão de provocar subiu e desceu sua mão uma, duas, três vezes por todo cumprimento masturbando-o. Voltou a segurar o membro pela base grossa e começou distribuir beijos por ele, Jimin arfou pesado e apertou os lençóis entre seus dedos afundando suas unhas curtas no colchão.

Vendo as bolas duras cheias de porra ele as enfiou na boca chupando-as com força.

— Awn, po-porra. — Reclamou quando teve o órgão "cuspido" para fora da boca. — Tu-tudo que vai volta. — Ameaçou, o noivo apenas sorriu.

Jungkook enfiou somente o falo inchado e dolorido do noivo em sua boca fazendo movimentos de sucção na cabeça do pênis, e isso levou Jimin a loucura. Masturbava o corpo do pênis com rapidez enquanto seus lábios e língua chupava só a glande lustrada com sua baba.

— Huum... — Tirou o órgão da boca e encarou o noivo. — Tão-tão gostosinho anjo. — Lambeu a glandemais duas ou três vezes. — Amo seu sabor. — Contornou apenas coroa da glande com a ponta da língua torturando o outro.

Jimin ergueu suas pernas e curvou seus joelhos e seu noivo soltou o pênis do loiro que de tão duro bateu no próprio abdômen apontando diretamente para o seu umbigo um pouco de lado. Jeon levou dois dos seus dedos a própria boca molhando-os com saliva, e em seguida esfregando eles na entrada alheia massageando o local colocando sua boca de voltava no pênis baixinho outra vez.

— JEON! — Gemeu enfiando seus dedinhos pequenos em meio aos cabelos bagunçados do moreno.

Intensificou os movimentos que fazia com seus dedos, e acelerou o modo como chupava o noivo.

Sentiu Jimin perder o controle do próprio corpo, o baixinho começou ter solavancos e espasmos anunciando seu orgasmo, percebendo os sinais Jeon acelerou as investidas que dava com seus dedos contra o interior de Jimin buscando o prazer do amado.

Quando os dedos cumpridos do moreno atingiram o ponto doce do dançarino outra vez Park não resistiu e liberou todo seu gozo na boca do noivo que apesar da careta engoliu o liquido amargo.

— Amargo, urhg! Muito amargo. — Realmente o gosto não havia sido bom. — Foram muitos remédios. — Os dois riram por fim. — Vou colocar devagarinho... — Encaixou seu membro na entrada do noivo e aos poucos foi se empurrando para dentro. — OH, Jimin. — Gemeu sentindo seu mastro ser aceito pelo outro.

Com o pênis no interior do noivo, Jungkook puxou seu quadril para trás devagar tirando o membro pela metade, depois jogou o corpo para frente com cuidado voltando a penetrar Jimin. Percebeu que os solavancos seriam fortes e teve receio, então, Jeon apenas manteve seu pênis no interior quente do noivo enquanto ondulava o quadril de forma lenta.

Segurou a cintura de Jimin e simulou algumas estocadas firmes, não brutas. Hora nenhuma aumentou a velocidade ou força, manteve bem o controle e até gostou daquele estilo. Apoiou as mãos uma de cada lado do rosto do loiro iniciou uma sequencia de estocadas firmes e ritmadas, e até divertiu ao ver que o outro revirava os olhos. Jeon também sentia muito prazer daquele jeito não podia negar.

— Gosta-gosta assim? — Abaixou um pouco seu peito no do outro arriscando ir um pouco mais fundo. — Uhn, uhn. Jimin, Jimin! A-ah. — Jogou a cabeça para trás.

— Na-não vou aguentar. — Apertou os dedinhos dos pés mordendo os lábios. — De novo, uhn! De novo Jeon, Jungkook! — Aumentou um pouco a intensidade das investidas acariciando o ponto de prazer do noivo.

— Jimin. — Tentou falar. — E-eu podia, podia falar aquelas palavras. Oh! Aquelas sujas e duras como gostamos. — Viu o baixinho fechar os olhos e abrir a boca, mas som algum saiu. — Só que hoje, hoje é especial. — Levou suas mãos até as coxas do rapaz as puxando para cima o abrindo mais. — Eu te amo Park Jimin, te amo.

— JUNGKOOK. — O nome saiu como um grito. — Eu te amo, amo você. — Falou desesperado sentindo o jato do seu gozo ser expelido com força de seu canal, o líquido grosso foi esfregado entre os dois abdômen enquanto o que estava em cima ainda se movimentava.

— Deus Jimin, isso-isso! — Gozou, continuou penetrando o outro prolongado até o último segundo o prazer dos dois.

Assim que seu membro amoleceu Jeon saiu de dentro do outro procurando não machuca-lo, deitou lado do rapaz, e os dois ficaram se encarando até que o menor levou uma de suas mãos a franja do noivo tirando a mesma dos olhos.

— Não ligo para sua profissão, mas precisa prometer uma coisa. — Jimin disse sério.

— Prometo, prometo sem saber o que é. — Sorriu tocando nos lábios do outro com o indicador.

— Vai voltar pra' casa, pra' mim e Rosé todos os dias ao final da tarde... — Aproximou seu rosto do outro. — Não importa o que aconteça.

— Prometo!

No andar de baixo o Jeon mais velho gargalhava alto tomando do senhor Park uma nota de dinheiro, enquanto o outro tinha uma carranca, uma cara feia e um enorme bico nos lábios. Os demais riam baixo disfarçadamente tentando não irritar ainda mais o homem.

— GANHEI, ganhei a aposta! — Todos olhavam. — Falei meu velho amigo. — Balançou a nota a se exibindo. — Avisei que esses dois não esperariam nem um dia para fo-fod... — Se corrigiu ao ver a cara feia do outro. — Para práticas ilícitas, meu filho puxou a mim, adora a coisa e pelo jeito meu genro também. — Fez todos rirem alto.

— Olha aqui Jeon velho, só não te acerto com um belo soco porque salvou meu príncipe. — O pai de Jimin travou o maxilar. — Quando chegar em Busan vou precisar de terapia, muita. — Sentou passando as mãos na cabeça bagunçando os cabelos.

— Pare com isso meu bem. — Sua esposa se aproximou. — Jimin é homem crescido, deixe de besteira.

— Querida, ouvi meu filho fazendo coisas, entende? Nem um pai deveria passar por isso. — Balançou o corpo da mulher pelos ombros. — Lá se foi toda a inocência que eu acreditava que ainda existia nele.

— Ah, então o senhor precisa mesmo de terapia, acreditando ter inocência naquele lá. — Tae riu até perceber que falou demais. — Quer dizer, vamos embora Yoongi. — Tentou levantar, mas foi parado pela pontada aonde havia sido operado. — Vem, vem Hobi... Depressa cacete. — Sorriu sem graça ao ser encarado pelo pai de Jimin. — Passar bem viu senhor Park.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now