38 - Trinta e oito

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Meia-noite Jimin assistia o segundo talvez o terceiro filme com Jin, os dois estavam jogados no sofá comendo milhares de doces como chocolate, bolinhos, e pipoca caramelizada quando ouviram a fechadura do apartamento se mexer, assustados colocaram a televisão no mudo e correram para a cozinha onde cada um pegou uma coisa a fim de se defender.

— Ei! Que é isso? — Jeon não aguentou e riu do saco de mochi congelado nas mãos de Seokjin. — Você jura que consegue matar alguém com mochi congelado? — Debochou.

— Ora seu filho da puta, um golpe desses, na sua cabeça garanto pelo menos uns doze pontos e uma amnésia. — Falou irritado. — Tá fazendo o que aqui Jeon? Estamos ocupados.

— Ocupado pretendo fazer meu namorado ficar. — Piscou para o loiro que ficou vermelho de vergonha. — Vá até às escadas senhor valente, tem alguém te esperando. — Avisou. — E você loirinho, vem aqui. — Puxou o namorado.

Jin correu até as escadas e deu de cara com o marido sentado em um dos degraus com um enorme arranjo de flores em suas mãos.

Na cozinha Jeon segurou firme o quadril do outro impulsionando o corpo do dançarino fazendo-o subir em seu colo abraçando sua cintura com as pernas, caminhou até o sofá e sentou ainda com Jimin em seu colo. Jungkook beijou o namorado de modo afoito.

— Ca-calma. — Sentiu o membro duro do mafioso entre suas nádegas quando o homem elevou o quadril se esfregando em sua bunda. — Tá' animado pelo que posso sentir, mas lembra do nosso trato? — Pressionou o pau do outro com a bunda provocando-o.

— Jimin não faz assim, e lembro perfeitamente meu anjo. — Beijou o pescoço do baixinho. — Se pra' te ter preciso fazer esse sacrifício, faço! Pode me foder Park Jimin. Feliz? — Mordeu o queixo do namorado.

— Sabia que não ia aceitar... O Quê? — Encarou o moreno. — Vai deixar? É sério.

Do lado de fora o outro casal conversava sobre o que aconteceu entre eles, bom Namjoon tentava falar.

— Vamos para casa Jin, te amo sei que fui o errado me perdoa? — Falou calmo tentando ser o mais objetivo possível. — Prometo prestar mais atenção em você nos momentos difíceis que anda tendo.

— Posso ser o ativo? — Com Seokjin nada era simples o marido devia saber.

— Quê? — Perguntou confuso. — Não ouvi direito, pode ser efeito do álcool das bebidas do jantar.

— Te foder Namjoon, ficar em cima. — Repetiu. — Se bem que você por cima me deixa excitado, eu como ativo beijando seu pescoço você rebolando no meu... — Foi interrompido.

— Entendi Kim Seokjin, não precisa dar detalhes. Foi o Taehyung né? Isso é influência dele tenho certeza. — Arqueou a sobrancelha desconfiado. — Vou pensar agora vamos embora.

— Não vou! Fazemos hoje ou não vou. — Colocou a mão na cintura.

— Porra Sokjin! Meu amor tem um prisioneiro em casa, às crianças estão em um hotel e você quer o meu cú? — Disse indignado. — Vamos Jin me ajuda, colabora, por favor! Se eu não te levar daqui Jeon me mata.

Minutos de negociação fora do apartamento o casal que estava na sala foi interrompido pelo outros dois que invadiram o cômodo de mãos dadas, Jin tinha em um dos braços um enorme buquê de flores e nos lábios um sorriso estonteante.

— Estamos de saída. — Namjoon avisou sem graça vendo a cara de alegria do chefe. — Até amanhã!

— Peraí, pra' você tá ficando e eu indo embora... — Viu o sorriso enorme do loiro. — Conseguimos Jimin. — Se aproximou do amigo o agarrando pulando. — Vou comer o Namjoon hoje também. — Jungkook não conteve o riso.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde as histórias ganham vida. Descobre agora