54 - Cinquenta e quatro

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Quatro dias se passaram, os homens permaneciam em Seul se encontrando diariamente tentavam vender a obra que Aboot trouxera de Cuba a todo custo, todos os dias eles se juntavam no galpão de Jeon fazendo diversas ligações procurando por compradores.

— Ninguém quer comprar esse seu quadro, cubano louco. — Yoongi brincou. — Começo a suspeitar que você fez alguma coisa. Tenho certeza, desligam na minha cara assim que enviou a foto do quadro e falo seu nome.

— Nunca, sou o homem mais pacifico desse mundo. — Riu irônico. — Fala aí Namjoon, sou ou não sou? Devolvi seu esposo.

— Pacifico não sei, mas molenga... antes de você só nosso Namjoon ou esqueceu que não aguentou o Seokjin. — Tae fez todos rirem. — Chora não Kim Namjoon. — Bateu no ombro do amigo.

Jackson abriu uma garrafa de uísque caro e serviu os homens, assim que servidos brindaram a suposta amizade ingerindo um enorme gole da bebida forte. Já estava escuro, pois acabava de anoitecer.

A comemoração do bando foi interrompida pelos companheiros que chegaram, eles entraram com os braços cheios de sacolas após passarem o dia no shopping.

— E ai, venderam o quadro? — Lucca perguntou curioso.

— Boa noite pra você também, Lucca! — Piscou provocativo. — E não, não vendemos. Primeiro as pessoas odeiam o Aboot, segundo não retornam depois que mando foto do quadro. — Taemin contou.

— Posso ver a pintura? Por favor. — Wally pediu tímido.

Taemin desenrolou com cuidado a tela sobre a mesa expondo a pintura para que o rapaz pudesse ver, e Wally que analisava atentamente a imagem sorriu de lado um tanto debochado deixando os demais curiosos.

— Ah! Não vão vender nunca essa pintura barata. — Deu com o ombro. — É mais falso que o cabelo vermelho do Lucca. — Debochou do ruivo que lhe mostrou o dedo do meio.

— Ficou louco? Paguei milhões para Liz rouba-la do museu. — Aboot saltou até o outro. — Ela trocou o falso por esse original e desde quando entende de arte Wally? Não fale bobagens, calado. — Disse irritado.

— Entendo mais que você, seu ridículo. — Se sentiu chateado. — Desde quando um quadro do século XX tem uma antena de televisão em cima das casas? Idiota desgraçado. — Sentou em um dos banquinhos improvisado. — Para sua informação os falsificadores adicionam esses detalhes para que não sejam vendidos no lugar do original. — Mostrou o dedo do meio ao homem.

— Ele está certo e de acordo com o museu que Liz trabalha a obra verdadeira foi vendida a um magnata do petróleo. — Mordeu os lábios. — Qual é, puta que pariu o cara é traficante, traficante de drogas. — Leu as informações em seu celular. — Mas o universo está ao nosso favor seu nome é Leonor e ele ainda esta aqui.

— A nosso favor? Como recuperamos a porra do quadro? — Socou a mesa. — Aparecemos no hotel do traficante pedindo de volta? Poupe-me. — Puxou seus cabelos.

— Vamos rouba-lo sem ele saber. — Wally sugeriu. — Yoongi, tem como sabermos onde ele vai estar hoje?

Depois de muito mexer em seu celular o baixinho descobriu que Leonor pretendia ir à boate de Jeon, a que ele e Taehyung conheceu Hoseok. Sem ao menos um plano combinaram de se encontrar no estabelecimento horas mais tarde.

Entraram em seus veículos e dirigiram a sua residência separadamente.

Na casa de Aboot o clima pesado tomava conta, Wally não conversava com o moreno sentia raiva por ele desfazer da sua opinião na frente dos outros no galpão. O de cabelos verdes mentolado se arrumava em frente ao espelho quando teve o quarto invadido por Lucca.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now