53 - Cinquenta e três

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As vinte e uma da noite, a mansão se encontrava impecável. Alguns garçons serviam bebidas e petiscos aos convidados, Jeon estava sentado em um dos sofás da casa abraçava o corpo do noivo que em seu colo, o moreno beijava o cantinho dos lábios do noivo fazendo carinho nos cabelos loiros enquanto os outros amigos conversavam.

Taemin chegou com o filho nos braços quase na mesma hora que Aboot, esse que vinha de braços dados com Lucca todo sorridente, alguns passos atrás Wally vinha de cara fechada com uma expressão triste. Os convidados foram recebidos por uma funcionária que os encaminhou á sala onde os demais se encontravam, lá as apresentações foram feitas. Jeon, Aboot e Taemin começaram falar de negócios discutindo valores e possíveis compradores, com a ajuda de Namjoon e Yoongi realizaram rápidas pesquisas em seus celulares confirmando os números de alguns magnatas.

— Combinado, Taemin ficará mais duas semanas ou o quanto for preciso em Seul. — Jeon afirmou. — Isso até os compradores chegarem.

— Esse pessoal que vende obras de arte roubada, eles são perigosos. — O cubano alertou. — Mas vocês são mafiosos, estamos em família. — Deu com os ombros rindo.

O jantar foi anunciado, todos se levantaram saíram da sala e se dispersaram pela casa. Jimin que saia do lavabo foi empurrado ate um canto escuro do corredor pelo ex-noivo.

— Ficou louco? Não preciso nem gritar pelo meu noivo, pois, eu mesmo te dou um murro. — O loiro reclamou irritado. — Sai da frente, quero passar.

— Posso falar? — Começou embalar a criança que resmungou assustada. — Não sou louco de fazer nada, só quero pedir desculpas. Jeon prometeu que ia te fazer feliz e pelo que vejo está cumprindo. — Sorriu arrependido. — Nunca vou me perdoar por me deixar ser enganado por Jisoo, principalmente por perder você. — Abaixou a cabeça. — Sou um, merda.

— Feliz, feliz é pouco! Aquele homem me faz sentir como se eu fosse o Deus dele. — Sorriu orgulhoso. — Não tem que se perdoar mesmo. — Bateu no ombro do ex. — Ah, concordo você é um, merda.

Jimin andou rápido e ofegante até a sala, encontrou o noivo conversando com Aboot e sem pedir licença e chegou puxando o homem abraçando-o forte dando um selar em seus lábios dizendo que o amava. O cubano saiu de fininho para não atrapalhar o casal, pegou um copo de bebida na bandeja do garçom e andou até a porta da casa que levava ao jardim encontrando Seokjin.

— Vo-você, você mesmo seu bruxo maldito. — Bateu os pés como uma criança birrenta. — Como eu queria te matar, minha vida virou um inferno e foi só te conhecer. — Reclamou.

— Decide, sou o capeta ou um bruxo? — Riu irônico.

— Wally se voltou contra mim. — Segurou o ombro de Jin. — Quer que eu o peça em namoro, e aquele creme, que porra tem naquilo? Ele tomou banho várias vezes o cheiro não sai até os meus homens ficaram loucos. — Balançou o corpo do outro. — O que eu vou fazer? Para de ser assim Kim Seokjin.

— Posso estar enganado mais o Shopping ainda está aberto. — Viu o homem lhe encarar confuso. — Vou decidir se é burro ou lerdo, lá vende alianças, peça o em namoro! Não em casamento. — Sorriu debochado. — Ele é novinho logo alguém mais interessante pede se você não quiser, se orienta.

— CASAMENTO? — Gritou. — Casamento? Quem é o desgraçado que quer o meu Wally, vou mandar matá-lo agora mesmo. — Ergueu ainda mais a manga da camisa.

— Ah Jeon cubano, deixa de rolo. — Deu dois tapas no ombro do homem. — Se você fizer uma surpresa para ele quem sabe o nosso gentil Wally não te agradece em grande estilo. — Se afastou dando uma piscadinha. — Agora me deixa em paz hein.

Aboot ficou imóvel pensando na sugestão que recebeu, e depois de tanto refletir pediu para que um de seus homens fosse ao shopping só por desencargo de consciência. Não tinha certeza sobre o que fazer.

Reunidos à mesa todos brindaram em comemoração a nova aliança, comeram e beberam do bom e do melhor. Depois do jantar Taemin pediu a uma das empregadas que o levasse ate um dos quartos onde pudesse colocar seu filho em uma cama para o pequeno dormir melhor, logo voltou a se juntar aos demais em volta da piscina. Bebiam e fumavam.

Não pode evitar sentir ciúme das mãos de Jungkook passeando pelo corpo do seu ex, pelos carinhos e beijos trocados entre o casal. O ódio explodiu dentro de si quando Jimin sentou no colo de Jungkook o beijando de maneira sensual, disfarçadamente Taemin entrou na casa procurando o lavabo do andar térreo.

Colocou a mão na maçaneta girou o trinco abriu a porta e entrou de uma vez, deu de cara com um homem baixo sentado sobre a bancada balançando as pernas no ar.

— Perdão, não estava trancada. Mesmo assim devia ter perguntado em voz alta por alguém aqui dentro. — Assustado tentava se desculpar. — Vou procurar outro.

— Se for pra' curar a dor de cotovelo pode ficar. — Debochou. — Vi muito bem como olha pro' loiro, o noivo do manda chuva. Não falo nada, também escolheria Jungkook, ele é bem gostoso.

— Cala a boca, você não sabe de nada porra. — Apertou o queixo do rapaz. — Você é uma puta rejeitada. Também vi como foi rejeitado pelo Aboot. — Foi irônico.

O rapaz abraçou o quadril de Taemin com as pernas pressionando seus corpos, arranhou com suas unhas o peitoral do homem por cima da camisa azul que vestia, e lambeu seus lábios.

— Sabe gatinho, dizem por ai que não existe coisa melhor do que foder com raiva... — Pulou da bancada ficando de costas para Taemin se olhando no espelho. — Mas o senhor foi trocado, então é sinal que esse pau não faz nada. — Provocou pressionando membro do homem com a bunda.

— Filho da puta, quer dizer Lucca. Não brinca com fogo. — Apertou a cintura do rapaz. — Vou te mostrar o que ele faz.

Taemin abriu o botão de sua calça e desceu o zíper da mesma expondo seu pênis, com brutalidade puxou a veste de Lucca até as coxas do rapaz e empurrou o tronco do mesmo para frente fazendo com que ele se curvasse apoiando suas mãos no espelho, afastou as bandas da bunda do ruivo revelando a intimidade do rapaz e sem aviso ou preparo. Sem piedade Taemin enfiou seu pênis na entrada de Lucca invadindo o interior do rapaz com brutalidade.

Lucca apenas gritou.

Metia forte e rápido, sem dó ou preocupação com o rapaz de cabelos ruivos. Taemin puxava os cabelos do mesmo fazendo-o se encarar no espelho.

— Vê o que ele faz agora, hum, cê vê?! — Olhou o rapaz morder os lábios. — Uhn, para uma puta até que você é acolhedor. — Remexeu o quadril com o aperto do interior do rapaz em volta de seu pênis. — Aboot te comia assim? Fala, isso isso porra. — Sentiu Lucca jogar a bunda para trás.

— O loiro rebolava assim? Awn, ah. — Jogou o corpo para trás indo contra o quadril do outro chocando seus corpos. — Puta que você adorou pelo jeito, e esse seu pau babão dentro de mim não nega. — Sorriu malicioso.

Taemim grudou no pescoço de Lucca colou sua boca no ouvido do rapaz e começou falar as mais baixas palavras, estocou com força duas ou três vezes mais e seu parceiro gozou sujando a bancada do lavabo. Cansado pelo orgasmo tendo diversos espasmos pelo corpo o ruivo deitou seu peitoral na bancada de mármore, Taemin sentiu seu orgasmo chegar aproveitou a posição do ruivo retirou o pênis de dentro dele colocando seu membro no bunda do mesmo, masturbou-se com rapidez e gozou nas costas de Lucca.

— Foder com raiva é bem melhor! Acabamos de comprovar. — Lucca suspirou. — Agora tira esse pinto mixuruca dai, e não esquece de limpar essa porra das minhas costas. — Escondeu o rosto entre os braços e sorriu malicioso.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOù les histoires vivent. Découvrez maintenant