9 - Nove

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Passava das 10 horas da manhã quando Jimin acordou, ele desceu as escadas e foi à sala da casa buscando os amigos mais encontrou apenas Hoseok, Rosé e Seokjin. Os três realizavam o dejejum. Reparou várias malas em um canto do cômodo e imaginou que algum dos rapazes não tivesse levado-as para o quarto, se espreguiçou coçou os olhos e juntou-se aos outros.

— Bom dia, hoje vai ser um belo dia tenho certeza. — Comentou sorrindo, estava bem melhor que a noite passada. — Dormiram bem?

— Anjinho! — A criança correu recebendo-o de braços abertos. — Pensei que não ia acordar.

— Bom dia. — Hobi respondeu. — Venha tomar café, nos conte como se sente?

— Estou bem melhor! — Sentou colocando a menina em seu colo. — Cadê os outros?

— Tiveram uma emergência, coisas da empresa. — Seokjin sorriu mínimo. — Foram tratar de negócios em pleno domingo, mas vão nos encontrar em Seul. — Mordeu um pedaço de pão, havia um desconforto em sua voz. — Nosso dia não foi arruinado.

— Seul, como assim? — Torceu os lábios confuso. — As malas pertencem a quem? — Mostrou as bagagens.

— Acorda Jimin. — Hobi deu um peteleco de leve na testa do amigo. — Vamos embora assim que você pegar as suas coisas lá na casa dos seus pais e se despedir claro.

— Desde quando vocês têm negócios aqui? Sábia que eram bem ricos, mas... — Ficou desconfiado. — Em qual ramo trabalham mesmo? — Viu o mais velho perder a cor e engasgar com o café.

— Melhor irmos logo. — Levantou rápido evitando responder às perguntas. — Não gosto de dirigir com muito movimento, e não queremos perder o dia.

Terminaram a refeição em silêncio.

Jimin subiu até o quarto pegou a mochila que o amigo trouxe e a colocou no carro de Jin.

Após passarem na casa dos pais de Jimin aquele que dirigia deu partida no automóvel pegando a estrada principal de volta a Seul. Rosé e Hobi adormeceram logo, o loiro tentou dialogar com Seokjin mais o mesmo evitava responder qualquer pergunta relacionada ao trabalho do marido e seus amigos, e a curiosidade do dançarino era exatamente essa. Jimin logo desistiu do diálogo.

No horário do almoço eles pararam em um restaurante na beira da estrada, deliciaram-se com a refeição que apesar de simples havia sido muito bem feita.

Pé na estrada, mais dessa vez o loiro fechou os olhos e tentou cochilar com a menina no banco de trás do carro não quis conversa, já os dois adultos sentados na parte dianteira do veículo acreditando que ele dormiu iniciou uma conversa estranha deixando o baixinho intrigado.

— Então Hoseok, eles te explicaram em que trabalhamos? — Jin puxou assunto sem tirar os olhos da estrada. — Digo, contaram a verdade mesmo.

— Sim, eles conversaram abertamente comigo. — Foi sincero. — Contou dos riscos da profissão, dos perigos que corro me relacionando com eles. — Sorriu pequeno.

— Não tem problema com isso? — Encarou o ruivo por alguns segundos. — Tipo é muito perigoso, perigoso mesmo. Não é como nos filmes. — Afirmou com a cabeça. — Isso inclui você, seus pais, o Jimin. Todos! Todos que são importantes pra você, correm perigo.

— Vou confiar neles, eu acho. — Ficou indeciso. — Não tenho real noção do perigo que é para ser sincero, mas eles me pediram um voto de confiança. — Sentia medo, mais estava envolvido demais. Amorosamente falando.

— Eles vão. Vão te proteger com a própria vida se preciso. — Garantiu. — Pretende contar pro Jimin? Ele é esperto e já está desconfiado. — Alertou.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now