18 - Dezoito

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Jeon aprendeu desde muito novo com seu pai tudo sobre os negócios da máfia, e uma das coisas que julgava mais importantes que o homem lhe ensinou foi que seguir sua intuição podia ser o que existia de mais valioso em algumas situações. O mafioso levava seus parceiros ao aeroporto onde pegariam o jatinho para a França, estava calado desde a hora do café da manhã.

— Ouçam com atenção vocês dois. Mudança de plano. — Falou baixo, permitindo que só os amigos o ouvissem. — Embarcarei junto para a França, tenho um pressentimento e vou segui-lo.

— Como Jeon? Não gosto dos seus pressentimentos... — Tae começou ficar desesperado. — Acredita que seriam capazes de nos trair? Responde Jungkook.

— Não sei, eu não sei. Mas prefiro seguir minha intuição, sabe como dou importância a ela. — Esfregou o rosto preocupado. — Não fale sobre minha ida com ninguém, nem mesmo Yoongi ou Jin. Na realidade digam que fiquei em Seul resolvendo alguma coisa de última hora.

— Ma-mais. É o Jin, não posso mentir pro' meu marido. — Namjoon protestou.

— Ninguém! Isso é uma ordem, estamos entendidos? — Perguntou serio.

Subiram no avião, os três repassaram o plano mais uma vez, checaram as rotas fornecidas por Yoongi e seguiram viagem, calados.

Treze horas de voo, o jatinho particular de Jeon pousou em uma pista clandestina que havia sido apontada por Sophie como o ponto de encontro dos mafiosos. Namjoon saiu de dentro da aeronave acompanhado Taehyung, se aproximaram dos dois homens e da mulher que os aguardavam na porta de barracão poucos metros da aeronave, provavelmente era o local onde estocavam gasolina para as aeronaves.

— Senhores, Sophia. — Cumprimentou todos.

— Jeon Jungkook, cadê? Ele não veio mesmo? — O mais velho entre eles questionou curioso. — Gostaria de conhecê-lo.

— Como podemos ver, não. — Tae sorriu irônico. — Creio que nosso chefe deixou tudo acertado? Ou temos algum problema aqui.

— Oh! Não entenda mal. — Se desculpou. — Foi só curiosidade. — A mulher disse. — Não tem problema algum, na verdade, nunca esteve tão bem. — Ironizou.

— Voltemos aos negócios, sim. — O homem falou serio, depois colocou sobre uma pilha de madeira ali uma maleta preta, girou os números da mesma acertando o segredo da bolsa e ela abriu revelando uma enorme quantia de dinheiro. — Podem conferir o dinheiro. — Riu.

— Não fazemos isso, os dois responsáveis pela contagem devem chegar a qualquer momento. — Namjoon explicou. — Na verdade, eram para estar aqui.

— Eles estão tem um tempo. — Riu acenando para seu capanga. — Descuido o meu. Tragam nossos amigos.

Um dos rapazes tinha o cabelo azul, esse sacou uma arma e apontou para os dois fechando a maleta novamente, enquanto o outro capanga de Sophie apareceu trazendo Wang e Mark com as mãos amarradas, hematomas pelo rosto mostrando que eles provavelmente apanharam.

— Que azar do senhor Jeon, vai ficar se quatro dos seus homens. Os melhores, fiquei sabendo. — Riu debochado. — Se ajoelhem os quatro, prometo vou ser rápido.

Encostou o cano gelado da arma na testa de Mark, quando foi apertar o gatilho caiu morto no chão assustando a mulher e o homem mais alto que olharam ao redor em busca de alguém, Sophie foi a próxima à mulher levou um tiro no meio da testa, ela caiu no para trás deixando os outros bandidos assustados.

No estúdio de dança

Na recepção do estabelecimento o loiro fazia a matrícula de um novo aluno, um menino de nove anos chamado Chul, seu pai o trouxe para a primeira aula e como o filho gostava de dançar resolveu matricular logo a criança.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now