10 -Dez

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Alerta, pode conter gatilhos.


Park Jimin olhava Jeon pelo canto dos olhos sentado numa mesa afastada de todos, estava rodeado de pessoas sem falar da linda mulher e do jovem rapaz esses em seu colo. Os três se beijavam, as mãos grandes do moreno exploravam sem vergonha os corpos desconhecidos com atrevimento e a moça esfregava a ponta do pé na perna do mafioso.

Jimin sentiu seu coração arder em ódio, seu ego se feriu afinal horas atrás o homem tinha lhe beijado tentando consola-ló dizendo palavras doces lhe fazendo caricias, revoltado levantou o copo de bebida para Jungkook oferecendo um brinde. Jeon notou o cinismo e retribuiu sorrindo.

— Oi! Posso me sentar ao seu lado? — Uma voz grossa soou perto do ouvido de Jimin. — Prazer sou Mark. — Estendeu a mão para ele.

— Park Jimin, mas pra' você Mark só Jimin. — Apertou sua mão mordendo os lábios. — Acredite o prazer será nosso, todo nosso. — Sorriu malicioso contornando a borda do copo com o dedo indicador.

— Cê' tá sozinho? — Ainda segurando a mão do professor o puxou para perto. — Tem habilitação, sabe estacionar Jimin? — Riu de jeito galanteador.

— Estacionei algumas vezes, poucas. — Respondeu desconfiado.

— Tem uma vaga no meu coração. — Os dois riram. — Isso foi péssimo, desculpa. Sendo sincero agora, me deixa fazer inveja nos homens e mulheres dessa boate. — Passou a língua no lábio superior. — Dança comigo? Ninguém aqui nunca viu nada ou alguém tão lindo como você. — Elogiou o loiro. — Confesso que estou bastante intimidado.

— É bem convincente Mark, elevou muito o meu ego. — Levantou, estendeu a mão pro' rapaz que o conduziu a pista de dança. — Quero ver se é bom em tudo mesmo. Ou só de lábia — Sorriu.

Na pista de dança Mark posicionou uma mão no meio das costas de Jimin colando os dois corpos num encaixe perfeito, dançavam no ritmo acelerado da música. Assim que trocou de música virou o loiro de costas pousando sua mão no abdômen alheio fazendo a bunda de Jimin pressionar contra sua virilha, sem perder tempo Park se esfregou de maneira provocativa sentindo a ereção do rapaz crescer cada vez mais.

Jimin gostava de se sentir desejado não era segredo, quem não gostava?

— Não tem uma pessoa aqui que não deseja estar no meu lugar, sabia. — Beijou o pescoço do baixinho. — Sou um homem de sorte. — Sentiu o membro ereto roçar na bunda alheia.

— Urun! Eu acredito. — Respondeu com os olhos fechados. — Como você é o sortudo vai me mostrar o benefício por ter lhe escolhido não é? — Virou-se de frente para Mark beijando sua boca.

Deram um selinho depois o mais alto abocanhou a orelha do outro dando mordidinhas na mesma, sussurrando se ele gostaria de sair dali. Desgrudou os corpos, selou os lábios outra vez puxando o inferior entre os dentes, apertou a cintura de Jimin juntando mais as bocas dando início a um beijo de língua. Não resistiu esperar.

— Que porra é essa? — Sentiu o corpo do loiro se puxado bruscamente dos seus braços. — Perdeu a noção do perigo Mark!

— Jeon! — Conseguiu finalmente reconhecer a pessoa. — Louco é você, chegou me puxando. — Empurrou o moreno. — Sai fora cara.

— Senhor Jeon, desculpa! Eu não sabia que Jimin era acompanhante seu, digo seu convidado. — Mark explicou amedrontado. — Chefe vou embora agora mesmo. — Largou a paquera.

— Ei, ei volta aqui. Não estou com ele! Esse cara cheirou pó. — Tentou explicar mais o rapaz afastou-se rápido. — Meu beijo, volta.

— Pretende o que me provocando assim? Se comporte. — Segurou o rapaz. — Não quero você com ninguém. Vá pra casa, agora!

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde as histórias ganham vida. Descobre agora