15 - Quinze

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Trinta e dois dias depois

Jimin retomou sua rotina de ir da sua casa para o estúdio, do estúdio para casa. O professor agora passava algumas horas do seu dia com Rosé, juntos costumavam ir à sua sorveteria preferida ou assistir filmes de princesa em seu apartamento. Como prometido não voltou se aproximar da família do mafioso preferiu manter com os adultos um relacionamento profissional.

Durante esse tempo Jeon esteve fora de casa. Viajou visitando seus armazéns conversando com membros da máfia, realizaria uma grande transação em breve e não poderia deixar brecha para erros, precisava acompanhar tudo de perto. Pessoalmente se preciso.

Deslizou o cambio do seu amado carro Pagani Huayra o colocando no P, um luxuoso modelo italiano equipado conforme o desejo do homem. Jeon estacionou em frente o grande portão de ferro da mansão e suspirou aliviado por finalmente estar em casa, sentia-se cansado por passar tanto tempo fora.

Manobrou seu carro na parte de trás da propriedade, travou o mesmo girou a chave entre os dedos e entrou na casa subindo direto ao seu quarto. Despiu-se chutando as roupas em um canto qualquer do cômodo e tomou seu merecido banho colocando vestes limpas.

— Sands. — Jeon colocou o celular no ouvido. — Quero que me faça uma coisa, em dias alternados mande tais buquês de flores. — Explicou calmo. — Em um dia Peônias coloridas, muitas. Tá' anotando? Não aceito erros.

— Sim, estou senhor Jeon. — Respondeu à moça.

— No outro dia mande rosas, fechadas! Botões fechados tem outro significado. Cada dia de uma cor. — Riu. — No próximo um ramalhete de Copo de leite. — Sentou na beirada da cama.

— Devo mandar um buquê dessas flores por três dias? É isso. — Questionou.

— Vai manda-los até eu pedir que pare. — Falou irritado. — O endereço é de Park Jimin, o professor de dança de Rosé. — Não tem dias, pode ser meses.

— Tudo bem, considere feito senhor. — A moça sentiu vontade de rir. — Algo mais?

— Certifique-se que ele mesmo vai receber as flores. — Ordenou. — Não quero miséria de flores Sands.

Vinte e três dias depois

Jimin subia os degraus da escada cansado um pouco sem ar, foi direto para casa após um logo dia de trabalho, naquele dia em questão estava exausto as crianças deram a maior canseira.

— Moço, não! Você não, de novo não. — Reclamou ao encontrar outra vez o entregador de flores. — Meu apartamento virou uma floricultura, tem mais flores aqui do que na sua loja. Aposto! — Ouviu o rapaz gargalhar. — Tô' procurando a graça. — Bufou.

— Só faço as entregas Jimin, desculpa. — Estendeu o milésimo buque, já tinham intimidade. — Alguém quer muito te conquistar. — Aceita o pedido logo. Até amanha. — Desceu as escadas rindo.

— Ou me irritar. Não volte, nem pense nisso. — Bufou de raiva. — Leve de volta e revenda, ninguém vai saber. — Sugeriu. — Lucro dobrado! Isso.

— Sou honesto não faço essas coisas. — Negou. — Ah! — Gritou, afinal estava do meio pro final da escada. — Quem compra as flores é bem generoso Jimin, ganho muitas gorjetas.

O professor abriu a porta com dificuldade, segurava o grande arranjo de copo de leite branco. Entrou em casa e deu de cara com o amigo de pé esperando-o com um olhar mortal, sem sombra de dúvida o ruivo estava furioso. Jimin sorriu quadrado tentando se lembrar de algo de errado que pudesse ter esquecido, foi em vão, colocou as flores em cima da bancada da cozinha e voltou para conversar com o ruivo parado no mesmo lugar.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now