5 - Cinco

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Após a aula de dança no final da tarde já, Jimin se despediu dos alunos. O professor segurou com delicadeza as mãos de Rosé e juntos subiram as escadas rumo ao seu apartamento, lá sentaram-se nas banquetas de metal em volta da pequena bancada de mármore que separava a cozinha da sala e como prometido o professor exibiu sobre o balcão vários potes de sorvetes.

Um de cada sabor, culpa da sua indecisão na hora de comprar. Comprou todos os sabores disponíveis no mercado, Jimin comprou também caldas e confeitos para adicionarem ao doce.

— Não sabia qual seu sabor preferido, então — Entregou uma taça para a garota que tinha os olhos arregalados e brilhantes, reação que toda criança teria. — Coma o quanto quiser boneca.

— Gosto de chiclete, morango e iogurte — Respondeu alegre com a colher na mão enchendo sua taça com porções generosas de todos os sabores. — Hum! Chocolate é o preferido do meu appa. — Contou.

— Chocolate é bom. Mais uma coisa que temos em comum, sábia. — Sorriu. — Adoro sorvete de chiclete, ei! Adicione calda e confeitos também. — Foram interrompidos pela campainha. — Já volto meu amor. — Deixou sua taça sobre a bancada e caminhou ate a porta, quando a abriu viu a imagem de Jeon, o homem adentrou ao apartamento com várias sacolas em suas mãos. — Oh! Jeon, pode entrar a casa é sua. — Foi irônico. — Estamos tomando sorvete na cozinha, aceita? — Foi acompanhado pelo outro. — Eu pego uma taça para você, sente-se.

— Bom, trouxe sorvetes. — Balançou as sacolas. — Podemos abrir uma sorveteria pelo que vejo. — Gargalharam. — Tem de chiclete filha seu preferido, mas vejo que Jimin acertou à primeira. — Beijou o rosto da pequena.

O moreno serviu-se apenas do sabor chocolate finalizando com um pouco de calda e confetes, aos poucos a conversa foi se desenvolvendo os assuntos surgindo e sem perceberem o mafioso e o professor possuíam mais coisas em comum do que imaginavam.

— Quanto sorvete, sobrou bem mais da metade. — Comentou. — Rosé, leve um pouco. — Voltou alguns potes sem abrir na sacola. — Tome faça bom proveito. — Entregou a garota que resistiu.

— Negativo, nem pensar. — Jeon foi ríspido devolvendo as sacolas. — Ela não come doces em casa, devolva e agradeça. — A alimentação da filha era regrada.

— É sobremesa, ela vai comer só depois do jantar. — Estreitou os olhos para o moreno tornando a entregar a sacola para a menina que olhou para o pai esperando a autorização. — Deixa a menina senhor Jeon Jungkook.

— Só dessa vez, não esqueça. — A menina comemorou. — Não pode tirar minha autoridade diante da minha filha. — Avisou.

— Ora, eu não fiz isso. — Fez um bico emburrado. — Deixe apenas a menina ser criança, comer doces ocasionalmente não mata. — Cruzou os braços. — Pare de ser chato Jungkook, você é duro demais.

— Mas faz dela uma adulta de péssimos hábitos. — Aproximo-se do professor discretamente. — Sobre ser duro, isso eu não posso negar. — Sussurrou bem próximo do rosto alheio. — Mas é bom não é?

— Vá embora! Dissimulado. — Empurrou o moreno para fora. — Xô! Sai daqui. Nunca vi mais cafajeste. — Foi empurrando o homem rumo as escadas, a menina havia ido à frente comemorando o doce. — Pare de me tratar informalmente. — Reclamou mais Jeon só ria.

Acompanhou pai e filha ate calçada do prédio onde Jeon havia estacionado seu carro. Rosé abriu a porta do carro se sentou no banco traseiro e com ajuda do professor colocou o cinto de segurança enquanto seu pai continuava de pé do lado de fora do veículo.

— Jimin, adorei passar esse tempo com você. — Aproveitou a distração da filha e agarrou a cintura do baixinho puxando-o para perto cheirando seu pescoço. — Mesmo você me desafiando dando doces a minha filha. — Beijou o pescoço alheio quase na altura da orelha do rapaz que sentiu seu corpo ficar molinho. — Loirinho atrevido. — Deixou um último selar no meu pescoço do professor discretamente e entrou no carro ligou o veículo.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now