28 - Vinte e oito

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O recente namoro ia bem, os dois tinham uma ligação boa eles eram compatíveis em várias áreas das suas vidas pessoais. Concordavam às vezes da mesma opinião, em outras, na maioria brigavam. Brigas que eles adoravam, pois, acabavam por fazer as pazes na cama. Tinham planos de construir uma família futuramente, embora Jeon fosse um mafioso havia nele um lado sensível bem carinhoso e isso atraia muito Jimin.

Mesmo o curto tempo de relacionamento o casal procurou fazer vários programas que incluísse Rosé, queriam muito que menina não se sentisse excluída. Após uma longa conversa procuraram deixar claro que seus trabalhos não poderiam interferir entre os dois, inclusive o ciúme de Jungkook agora com o loiro fazendo algumas campanhas. Combinaram uma viagem a Busan, Park queria apresentar o novo namorado e a enteada aos pais.

Era uma quinta-feira à noite e como de costume todos estavam reunidos na mansão, jogados na sala de jogos conversando rindo dos últimos acontecimentos. Também aguardavam Taehyung, e a comida que pediram. O amigo avisou um dos namorados que se atrasaria.

— Jeon, queria avisar. Tô' pensando em pegar o quarto extra aqui do térreo. — Seokjin iniciou o assunto. — E transforma-lo em um estúdio de dança para as crianças, eles poderiam treinar o que acha?

— Ótimo. Mande algum arquiteto fazer o projeto, as despesas envie a contabilidade do galpão.

— Não é preciso. Faço questão de pagar. — Seria a primeira coisa relacionada ao filho, Jin queria saber como era a sensação.

— Oi família! Cheguei. — Tae anunciou. — Que dia lindo, abençoado. Seokjin! — Praticamente gritou. — Deus. Que pele maravilhosa, perfeito. É ou não é, o homem mais lindo do mundo. — Precisava mais-que-tudo bajular o amigo.

— Por onde andou Kim Taehyung? Tem noção do quanto te liguei. Porra. — Yoongi estava puto de raiva.

Quando ia abrir a boca para tentar se explicar foi interrompido pelas crianças, elas invadiram a sala correndo com um novo cachorrinho. Os pequenos gargalhavam, contentes brincavam com os bichinhos. Agora dois.

— QUE ISSO? — Jin gritou. — Solte Chul, solta meu filho. Donde veio isso? Animal de rua, sai, sai de perto. — Tentou desesperadamente pegar o menino no colo mais ele se debatia querendo o cachorrinho.

— Não, me solta. Solta appa! Solta. — Finalmente correu para longe do pai. — Tio Tae me deu, explica titio. — Sorriu animado. — O nome dela é Leide, é uma menina. — Contou.

— Como é? Taehyung. Não pode sair dando cachorro assim. — Voou em cima do moreno que se escondeu atrás do namorado. — Ainda por cima fêmea? Porra. Quando entrar no cio. — Tentou, puxa-lo pelo braço, mas não conseguiu. — Vou te matar, pode não ser agora.

— Olha aqui. A culpa é deles, me obrigaram. — Apontou para os pequenos que arregalaram os olhos. — São duas pestes, essas crianças são demoníacas. Não se enganem.

— Não piora as coisas. Como crianças iriam te obrigar? Você não faz nem o que eu ou Hobi te pede, imagina crianças. — Yoongi debochou do namorado.

Todos riram do mais alto. Conversa foi interrompida por uma das empregadas que educadamente entrou no cômodo segurando as caixas de comida que Jeon havia pedido pelo aplicativo. Após uma breve discussão resolveram comer no local, sentados em qualquer lugar mesmo.

— Não pense nem por um segundo que esqueci o cachorro, não acredito que trouxe mais um cachorro. — Revoltado Seokjin devorava a caixa toda de comida. — Ah! Pode acreditar, quando você tiver um filho me aguarde. — Ameaçou.

— Eles me chantagearam, eu já disse. Fica de olho, são uns pilantras. — Ficou irritado. — Admita Rosé, anda menina fala a culpa é sua não minha, fizemos um acordo.

— Titio Tae, não posso conta. O senhor é péssimo negociador. — Negou com a cabeça. — Sou boa de segredos, não vou falar que o tio da escola te chamou bonito. Se eu falar não posso pedir outra coisa né. — Fez todos, menos Yoongi rir.

— Ah, ele chamou foi. Amanha eles não terão aula. — O baixinho arqueou e disse sério. — Vão arrumar outro tio pra' vocês pirralhos.

— Rosé fofoqueira. Era só pra' falar que me chantageou e não o motivo. — O tio ficou indignado. — Só precisava assumir a culpa, menina linguaruda.

— Não sou fofoqueira, eu já disse que sei guardar segredos. — Fez um bico enorme se sentindo ofendida, não tinha entendido ainda. — Se eu fosse, contava que o titio Nam me da doce escondido uai. — Colocou as mãos na frente da boca.

— Kim Namjoon. Deu doce a ela? — Alisou o braço do marido com muita calma. — Você deu?

— Não. Doces são proibidos nessa casa. Não dei, eu-juro. — Negou, com força mais sorrindo Jin apertou o ombro dele. — Talvez, talvez. Dei, dei Jin! Mais foram uma ou três vezes.

— E o nosso filho Namjoon?

— Appa Jin, coitado. Foi só duas vezes, não bate nele não. — Chul abraçou Namjoon. — Ele vai chorar.

— Tá' de castigo Namjoon. — Alertou o maior. — Vai ficar bem sem aquilo, aquilo mesmo que você mais gosta. Greve meu amor. — Piscou. — G R E V E. — Silabou calmamente.

— Seokjin, Jin olha concordo com Taehyung, essas crianças são desonestas demais pra' idade delas. — Tentou livrar sua pele. — Não pode confiar nelas não.

— Taehyung quero saber o nome ou a placa do carro desse professor. Vai, abre a boca. — Insistiu.

— Ah! Não Yoongi, você não vai matar ele. — Reclamou indignado. — Deixa ele em paz, foi uma vez. Hobi, Hoseok. Ei, me ajuda aqui.

Em quanto à discussão que tinha lado cômico acontecia Jeon apenas ria abraçado com o namorado.

Jungkook precisou se levantar do sofá e deixar os outros, caminhou para longe se distanciando para atender o celular que tocava insistentemente desde manha. O número na tela era bem conhecido por ele que desejava muito ignorar a chamada mais não podia.

— Oi! A senhora deseja muito falar comigo não é. — Atendeu desanimado.

— Isso lá é jeito de falar com sua mãe? Animo meu filho. — A mais velha falou. — Estou muito bem. Obrigado por perguntar filho ingrato.

— Hum! Qual a honra dessa ligação? — Perguntou desconfiado.

— Chego, amanha, por favor, vá me buscar pessoalmente no aeroporto. — Exigiu. — Estou levando uma convidada comigo. — Contou animada. — Sua prima, esta a tempo demais sozinho meu filho e ela seria uma ótima esposa.

— Não quero. Também tô' em um relacionamento. — Revelou baixo. — Ele é uma pessoa incrível, gosto dele de verdade.

— Ele? — Questionou surpresa. — Um rapaz, então.

— Sim, omma ele! Um homem algum problema? — Ficou furioso. — Olha não quero brigar, Jimin é a pessoa certa para mim. — Massageou a testa.

— Deixe de ser tolo não tenho problema algum por ele ser homem. — Mas, eu mesmo quero ver se ELE é a pessoa certa. Busque a mim e sua prima amanha. — Desligou.

— Porra, porra e porra — Xingou sozinho. — Lá vêm problemas. — Chutou o vento.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETWhere stories live. Discover now