50 - Cinquenta

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Sentado no sofá da sala de estar do apartamento do noivo, Jungkook tinha suas pernas abertas e a cabeça tombada para trás no encosto sofá, enquanto o loiro estava em seu colo. Jimin posicionou suas pernas uma de cada lado do quadril do moreno, ele se movimentava devagar, estavam cansados.

Jimin subia e descia, movia seu corpo para frente e para trás ou em círculos, encaixado no membro de Jungkook que gemia quase desesperado.

— Jimin! Isso, isso. — Seu peito subia e descia puxando o ar com força, ofegante. — Caralho!

A mão esquerda de Jungkook segurava a peça intima prendendo-a na banda da bunda do baixinho, a roupa havia ficado tão bonita que o homem não quis, retira-la, já com a mão direita o mafioso cumpria sua promessa, desferia tapas fortes e estralados na bunda de Park que gemia sempre mais alto ao receber os golpes.

Um som alto de tapa ecoou pela sala, o barulho foi acompanhado de outro gemido de Jimin e dessa vez o baixinho deitou a cabeça no ombro do moreno colando a boca no ouvido do noivo o avisando de seu cansaço.

— Ahn, Jeon, ah! — O homem movimentou o quadril para frente e para cima, dando investidas duras e firmes. — OH! — Ouviu sua bunda se chocar na virilha do outro.

Jungkook soltou o tecido de renda vermelho, e sentiu o mesmo bater em seu pau. Até atrapalhou um pouco, mas não ligou. Pelas costas de Jimin ele encaixou suas mãos nos ombros no noivo forçando o corpo do noivo para baixo com agilidade enquanto elevava seu quadril com rapidez aproveitando sua última descarga de adrenalina.

Com o membro inchado surrando repetidas vezes sua próstata, o loiro levou sua mão ao próprio pênis se masturbando. Foi em meio aos gemidos, suor e palavras desconexas que Jeon urrou apertou forte o ombro do noivo, deu às três, talvez cinco ultimas investidas contra a entrada do mesmo e gozou forte.

— JIMIN! — Pressionou seu quadril contra a entrada do outro e os manteve colados. — Oh, Jimin.

Após alcançar seu prazer Jeon percebeu que o parceiro não tinha alcançado o próprio orgasmo, ele se culpou por negligenciar o noivo.

De joelhos, dessa vez com a coluna ereta. Foi assim que Jungkook posicionou Jimin, pois, assim fazia com que pau do loiro ficasse na altura da sua boca.

Jeon engoliu o membro alheio enfiando dois dos seus dedos na entrada de Park que mordeu os lábios fincando as unhas no estofado atrás do moreno, com cuidado o mafioso cobriu seus dentes com os lábios e com a mão livre trouxe o quadril do loiro para frente.

Entendendo Jimin passou dar investidas contra a boca do noivo, enquanto o mesmo massageava sua entrada com os longos dígitos.

— Ahn, Jungkook. — Penetrou os dedos no canal do outro. — Estou quase, quase Jeon! Continua, continua Jeon. — Pediu.

O pênis do loiro ia fundo na cavidade bucal de seu noivo, esse que se lembrava de muito bem de se manter respirando pelo nariz, os dedos de Jungkook giravam no interior do baixinho. Jimin apertava os dedos do pé sentindo o orgasmo se aproximar, as paredes do interior do dançarino se apertaram sugando os dedos do noivo ainda mais, e Park por reflexo jogou o corpo para frente engasgando Jeon com seu falo inchado.

Jimin assustou pensando que o outro iria se irritar, no entanto, surpreendeu-se quando Jungkook retirou os dedos de sua entrada e segurou firme seu quadril o empurrando com força para frente e para trás fodendo a própria boca.

— Porra, Jeon! — Movimentava o próprio quadril, segurando o estofado.

Apertou suas mãos no acolchoado do sofá e encarou o noivo que engolia seu membro inteirinho, centímetro por centímetro enquanto lagrimas escorriam de seus olhos. Jimin estocou mais duas vezes, jogou a cabeça para trás e gemeu alto um pouco arrastado sentindo seu gozo passar com força por seu canal que jurava sentir, pequenos choques em seu membro.

Na mansão Seokjin e o marido observava as crianças correrem pelo gramado do jardim brincando, abraçado o casal trocava carinhos singelos conversando sobre coisas de seu cotidiano.

Passava das duas da tarde e nenhum de seus amigos apareceram, sabiam muito bem o motivo.

Cansados os pequenos fizeram uma pausa na brincadeira sentando ao lado dos mais velhos tomando refresco, comendo os lanches que foram feitos para eles, Namjoon ajudava o filho com a jarra de suco quando um de seus homens surgiu discretamente chamando por ele, que foi até o mesmo.

— Pra' vir até aqui deve ser urgente! Alguma merda aconteceu né. — Disse preocupado. — Hoje é folga, ou quase.

— Não é bem urgente, senhor... peculiar diria. — Sua feição chegava ser engraçada. — Ligaram do parque, invadiram o lugar durante a madrugada e roubaram um pato.

— Que porra de pato? Pato animal? — Revirou os olhos. — Ai cês' me fode, compra outro. Oras. — Bufou pela incapacidade do homem.

— Namjoon, o senhor não entendeu. — Riu soprado. — É um pato daqueles do brinquedo, gigante sabe? — Viu o chefe arregalar os olhos.

— A puta merda! Quem é o filho da puta que me rouba a porra de um brinquedo, Jin vai surtar. — Bagunçou os cabelos. — Olha, quebra essa pra' mim, manda arrumar a porra de um pato gigante. Pago qualquer valor, tudo pela minha paz.

— Namjoon, cê' ainda não entendeu. — Encarou serio o homem. — Entraram de madrugada, sem serem vistos, ou seja, desligaram as câmeras! — Fez gestos sem sentidos com as mãos. — Não arrombaram, ninguém mais que você sabe o quanto custou o sistema de segurança daquele lugar. Levaram um pedaço de brinquedo que pesa toneladas, entende? Alguém colocou algo no parque, ou retiraram, e precisamos achar, podem, ate mesmo estarem tentando nos distrair de algum ataque... — Falou as possibilidades.

— Mais é uma porra mesmo, falei que esse parque era do caralho. — Chutou o vento. — Porra de pato arrombado, faz assim ache o pato e o culpado. — Deu as costas e continuou falando. — Não, primeiro coloca outro pato antes que o Jin me mate. Claro o traidor, quero saber quem deu acesso ao ladrão.

— Quem vai avisar o senhor Jeon? Não consigo falar com ele. — Disse alto.

— Nem vai, ele e os outros estão de folga, só à noite. Não esquece, manda uma equipe vasculhar aquele lugar inteiro e descarte bombas. — Ordenou. — Que tipo de coisa o Kim Seokjin enfiou a gente agora. — Mordeu o interior das bochechas enquanto caminhava. — Tudo por orgulho, homem orgulhoso como esse nunca vi! — Falava sozinho.

— Ficou louco Namjoon? — Jin assustou o moreno. — Falando sozinho agora? O que aquele homem queria aqui? — Perguntou.

— JIN! Que susto meu bem! Não queria nada. — Segurou a mão do marido que o encarava em silêncio. — Falar com Jungkook é claro.

— Decide, ele queria nada ou falar com Jungkook? — Arqueou a sobrancelha.

— Os dois. — Riu. — Vamos para dentro o sol está de matar, olha como estou suando.

— Deve ser de nervoso, tentando mentir e mal assim... tá' péssimo em Kim Namjoon! — Soltou a mão do moreno que arregalou os olhos. — Melhore Namjoon, melhore. Se uma máfia te pega, você entrega todos nós rapidinho, não aguenta uma pressão eu hein. — Correu até as crianças. — Bundão! Acha meu pato. — Gritou.

— Caralho Seokjin, se você sabia por que ficou perguntando? — Falou bravo. — Olha como tô' tremendo, que raiva de você.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ