55 - Cinquenta e cinco

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Os três entraram no carro de Seokjin que dirigiu até o apartamento de Hobi, encontrou o mesmo parado em frente ao seu prédio vestindo sua calça vermelha como pediram.

— É serio mesmo vamos roubar um traficante magnata mega milionário? — Comentou empolgado entrando no carro. — Não devíamos pedir reforço aos nossos maridos/namorados ou noivo. — Perguntou sentindo uma ponta de arrependimento.

— Jamais! Somos independentes, mil vezes melhores que eles. — Wally respondeu. — Vamos botar para foder.

— Alguém conseguiu falar com o Lucca? — Jin perguntou. — Celular dele está deligado.

— Liguem no do Taemin. — Jimin disse sugestivo. — Ontem quando estávamos indo embora tinha um casal transando selvagem no carro, tipo transando loucamente mesmo gente. Gritos e tapas, um pornô. — Prendeu a atenção de todos. — Era Lucca e Taemin.

— Puta que pariu! Mentira, gente que doideira. — Xingou embasbacado. — Vamos ver se esse casal aleatório atende. — O de cabelos verde ouviu o número chamar. — Ei Don passa para o Lucca e não mente falando que ele não está ai, sem tempo gato.

— Fala sério Wally olha a hora bicha nojenta. — Reclamou. — Pera-pera, como sabia que eu tava com esse brocha aqui?

Sem paciência explicou o plano ao outro que ficou empolgado, Lucca perguntou se podia levar o ficante e todos autorizaram. A pedido de Wally o que dirigia passou em uma papelaria no meio do caminho.

Em frente ao hotel todos eles se reuniram, o de cabelos verdes pediu que Seokjin estacionasse no subterrâneo e lá em baixo os meninos deveriam ficar perto do alarme de incêndio caso acontecesse algo eles deveriam acionar o mesmo, essa seria uma maneira dele fugir de Leonor.

Ordenou que Taemin permanecesse em seu carro com Lucca em frente ao hotel e caso alguém que eles achassem suspeito chegassem, dava-se um jeito.

— A tela em branco que comprou na papelaria, o que tem nela? — Hobi perguntou.

Ele ergueu o lençol que a envolvia revelando um desenho feito ali na hora de qualquer jeito, quase uma piada.

— Estou com medo de deixar você entrar sozinho no covil desse homem. — Jin confessou. — Mantenha o celular ligado para podermos ouvir tudo o que conversam.

Wally colocou o quadro em baixo dos braços entrou no hotel e seguiu direto para o elevador, um homem poderoso como Eleonor só podia ficar na cobertura.

Assim que as portas se abriram o rapaz deu de cara com dois seguranças enormes na porta do apartamento, ele se aproximou confiante.

— Sou Wally diga ao Leo que eu tenho algo para ele. — Falou autoritário e os homens riram. — Acharam graça? Esperem até o chefe de vocês perderem milhares de dólares.

Um dos seguranças fez uma ligação rápida obtendo a autorização para deixar que o estranho entrasse e com o coração na mão morrendo de medo Wally entrou no apartamento, do lado de dentro foi jogado contra parede por outro segurança que o revistou por completo e só depois foi liberado para ver Leonor.

— O que é do meu interesse? — Assustou com a voz rouca do homem. — Me dê. — Puxou o quadro das mãos dele.

Leonor desenrolou o lençol da tela e assim que viu o desenho de primário ficou furioso, Wally teve um ataque de risada, com raiva o traficante encostou a arma na testa do outro.

— Que tipo de piada é essa? — Ameaçou puxar o gatilho. — Fala porra.

— Relaxa é só uma brincadeira. — Fez um bico. — Estive a semana toda tentando me aproximar mais seus brutamontes não deixou. — Abaixou a arma.

O MAFIOSO E O PROFESSOR DE BALLETOnde as histórias ganham vida. Descobre agora