A Garota que Nunca Existiu

By WitchGianni

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Em um esquecido subúrbio na zona norte do Rio de Janeiro, Alice, uma fã fervorosa da franquia The Legend of Z... More

Capítulo 1 - The Girl with the Machine Gun
Capítulo 2 - Bronzes e Cristais
Capítulo 3 - Respostas
Capítulo 4 - The Wall
Capítulo 5 - Siga o Coelho Branco
Capítulo 6 - Through the Looking Glass
Capítulo 7 - MK Ultra
Capítulo 8 - Controle
Capítulo 9 - She's lost control again
Capítulo 10 - Presa
Capítulo 11 - Predadora
Capítulo 12 - Interrogações
Capítulo 13 - As pessoas mentem o tempo inteiro
Capítulo 14 - Espelhos distantes
Capítulo 15 - Juramento
Capítulo 16 - Conatus
Capítulo 17 - Remoto Controle
Capítulo 18 - Destinos
Capítulo 19 - Dores do crescimento
Capítulo 20 - Na Estrada
Capítulo 21 - Ultimato
Capítulo 22 - Pela luz dos olhos teus
Capítulo 23 - The boy with the thorn in his side (Parte 1)
Capítulo 24 - The boy with the thorn in his side (Parte 2)
Capítulo 25 - Eco
Capítulo 26 - Letargia
Capítulo 27 - Maya
Capítulo 28 - Véu
Capítulo 29 - Kensho
Capítulo 30 - Existenz
Capítulo 31 - Refúgio
Capítulo 33 - Réplica
Capítulo 34 - Inexorável
Capítulo 35 - Retorno
Capítulo 36 - Cruz de estrada
Capítulo 37 - Prioridades
Capítulo 38 - Autofagia
Comunicado - 29/05/2022
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41

Capítulo 32 - Sublimação

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By WitchGianni

As chamas estalam, subindo e descendo, aquecendo-me e distraindo-me por horas até meus olhos doerem. Sentada sob a tora, raspo com as unhas imundas o sangue ressecado em minhas mãos, esperando, refletindo sobre verdades desconfortáveis. Digo e repito: sou covarde demais para ir embora. Não há um motivo sólido para tal, se uma fogueira crepitante em meio à noite escura já não me denunciar. Não tenho medo de ser encontrada pelas pessoas erradas: andarilhos, espíritos, kokiris sobreviventes; tenho medo é de ser encontrada pelas pessoas certas.

Quando já consigo enxergar a pele clara da palma de minhas mãos por baixo da sujeira raspada, retiro o origami de minhas vestes novamente e o desfaço. Antes de fugir, parecia errado demais dobrá-lo de outro jeito que não fosse o original e, a muito custo, mantive o formato de borboleta. O material, embora enrugado, é de um papel laranja fino e sedoso, quase translúcido. Agora que estou um pouco mais calma, tento discernir as formas rabiscadas sob uma das faces, evitando virar para o outro lado, onde está a frase bizarra. Levo-o até a luz do fogo, que atravessa a superfície do papel e revela o contorno fraco de uma mão; seguindo seu traço, a extensão de um braço se revela, mas não consigo ver muito mais debaixo da interseção caótica de linhas debaixo, esboços e esqueletos à aparência de um garrancho feito em lápis 2B. Não faço a mínima ideia do que significa.

E pensar que escalei paredes, persegui meu reflexo e quase enlouqueci pra conseguir essa coisa.

Cascos esmagam folhas e gravetos jogados a esmo, seguidos de vozes nervosas e sussurrantes. Apresso-me em esconder o papel de volta à túnica, um familiar calafrio atravessando a barriga. Esta é uma das raras vezes em que sei o que devo fazer, e posso contar as demais nos dedos de uma única mão. Tenho sorte, poderia ser muito pior. Mas, como nas demais ocasiões, saber é o de menos, e fazer continua sendo a parte mais complicada.

O aviso de Sheik ainda chia em meus ouvidos e as palavras estão na ponta da língua. Dependendo do que acontecer esta noite, posso ter chegado a um ponto sem retorno.

– Você ouviu a Saria... não é culpa sua, nunca foi – murmura uma vozinha.

– Estou perto demais de cometer o mesmo erro – retruca outra, mais grave.

– Fala baixo, ela pode tentar escapar de novo!

Respiro.

– Estou ouvindo – anuncio, tentando impedir o tremor em minha voz.

Botas batem com mais força sob o chão e a seta de uma flecha é apontada contra o meu rosto.

– Não vou te atacar, Link.

– Não se mexa!

Só preciso de um pouco mais de tempo.

– Por que fugiu? – guincha Navi – Ficamos te procurando a tarde inteira!

Resisto à vontade de fechar os olhos e, cuidadosamente, viro-me para encará-los. Não tenho outra escolha senão ser sincera.

– Por causa disso – aponto para a flecha em riste – Cês não iriam me ouvir.

– Mas a gente te escutou, Cecília – O ponto de luz se aproxima um pouco mais de mim, cauteloso como se não me conhecesse.

– Antes ou depois de vocês pegarem minhas coisas e quase me deixarem pra trás? – mantenho os punhos cerrados nos bolsos e inspiro mais uma vez, suavizando a voz a contragosto – Olha, sei que não devia ter saído assim. Eu tava assustada e precisava de um tempo pra decidir o que fazer – não minta para si mesma – Eu ainda sou a Cecília. Não pretendo deixar de ser tão cedo.

– Você não tem como dizer isso – Link retruca – Já é perigosa o suficiente como está.

– Cê não vai me matar, vai? O que Impa pensaria disso? – Fito suas pupilas dilatadas, as mãos ligeiramente hesitantes segurando a corda do arco, os lábios secos pressionados em uma linha rígida.

– Impa não está aqui, nem viu o que...

– Link, não... – Navi tenta intervir.

– Tá, já entendi. O que vocês viram foi traumático, eu sei – Esta é a parte mais difícil. Espero antes de abrir a boca e dizer: – Mas como quer lidar com a Alice se quer se livrar de mim? Como quer trazer o equilíbrio de volta se nós duas já bagunçamos tudo? Até onde a gente sabe, ela pode muito bem fazer pior.

Link demora para responder.

– Você não viu o que Jane fez – A ponta da flecha treme um pouco.

– Talvez porque eu estivesse ocupada demais tentando sair de onde ela me jogou.

Levanto-me da tora e, ainda escondendo as mãos, caminho em direção ao rapaz. Talvez valha a pena confiar em meus instintos desta vez. Não é como se eu tivesse muito o que fazer caso tudo aqui acabe mal.

– Você não vai me matar – Não é mais uma pergunta.

Ele não responde, os músculos dos braços contraindo involuntários pelo esforço.

Navi recua para trás de sua túnica verde desbotada, amedrontada demais até para responder. Ela já disse o que pôde, fez o que pôde por nós dois. Agora é impotente. Não lhe fiz justiça este tempo inteiro – confundi seu terror com omissão.

Mas se meus instintos estão realmente certos, então só me resta aceitar o fato que Impa sempre insistira em reiterar com a mesma veemência que eu tinha em discordar, cega demais pela autopiedade. Apenas preciso dizer em voz alta para ter certeza.

– Você não vai me matar... Você não vai me matar porque... – tropeço nas palavras – Porque tem medo de mim.

– Essa foi a maior estupidez que você já disse! – O jovem explode, retomando o aperto firme do arco logo em seguida.

– Não – contesto, o coração martelando – Cê tem medo de mim, da Helena e da Jane. Tem medo daquilo que não pode controlar, do que eu não posso controlar – engulo em seco – Só queria te dar a chance de ouvir que não precisa ser assim.

– Eu não devia te ouvir.

– Mas ainda tá.

– Percebe que nem eu, muito menos Navi, temos motivos para acreditar no que você diz?

– Mas ainda quer saber dos meus motivos para estar aqui falando, senão não se importaria em me responder – arrisco – Acho que já dá pra abaixar essa flecha. Nós dois sabemos que isso não te protegeria, nos protegeria, se uma delas atacasse.

Seu olhar é distante, como se finalmente ponderasse o que digo.

Lentamente, ele afrouxa a corda do instrumento sem nunca desviar os olhos de mim. Permaneço quieta, sustentando seu olhar, aguardando o momento em que poderei falar sem levantar ainda mais sua guarda. Mas nada é tão simples: o rapaz retira novamente seu punhal e agarra novamente meu braço, apontando-o para o mesmo ponto na garganta.

– Fale quantas besteiras quiser, Cecília. Você sabe o que acontece se me testar demais – sibila em meu ouvido.

Mordo a língua, guardando as palavras afiadas para mim mesma.

– Só me escuta – suspiro. É agora – A questão é que vocês precisam de mim. Estando eu viva ou morta, Alice ainda tá solta por aí e isso não é mais um problema só meu. Isso significa dizer que essas pessoas na minha cabeça também são um problema nosso agora. Não posso resolver nada disso sozinha.

– Não – rebate – Isso nunca teve a ver comigo, ou com qualquer outra pessoa! Vocês duas apareceram na minha frente, causaram toda essa loucura e você agora espera que eu banque o herói e limpe toda essa porcaria, não é?! – Meus braços doem – Eu não escolhi acordar aqui neste maldito futuro, muito menos encontrar você ou essa sua amiga, mas não vou deixar que destruam o pouco que sobreviveu deste lugar! Resolvam a droga de vocês sozinhas ou...

A garganta aperta, seca.

– Ou o quê, Link?

– Ou eu resolvo da forma mais simples.

Viro-me bruscamente e não me importo quando a lâmina arranha de raspão a pele de meu pescoço. Preciso encará-lo, preciso perfurá-lo até que seus olhos sangrem.

– Você não faria isso.

Por reflexo, Link avança sobre mim. Desta vez, contudo, sou mais rápida, escorregando para fora da tora. Eu ainda tinha uma última adaga escondida na manga para o caso de que algo assim acontecesse. A relutância em usá-la, ou qualquer coisa que ainda me refreasse, cede lugar a uma fome feroz que eu não podia, não queria prever.

Não, isso não tá certo.

Minha raiva não está certa.

Mas nada disso importa quando nos enredamos um sobre o outro, consumidos por um ímpeto febril, minha razão soterrada por um sentimento de revanche barulhento demais para ser ignorado. Minha faca colide contra a dele, seus pés rastejam sobre os meus, desequilibrando-me. Levo-o comigo, puxando sua túnica quando minhas costas colidem com violência contra o chão áspero e as armas caem para longe de nosso alcance. Ele logo está sobre mim, como esteve tantas outras vezes, desferindo uma profusão de socos em meu rosto inchado. Entre um golpe e outro, a cólera não me permite respirar.

Não.

No momento certo, empurro seu corpo pesado com o joelho livre e tomo a dianteira, jogando-o de volta para o chão, imobilizando-o com as pernas. É a primeira vez que estou por cima. Uma energia destrutiva, não muito diferente do que senti quando ataquei Helena, queima indecente por minhas veias enquanto devolvo-lhe os socos, subindo e descendo selvagem e fugaz. Devolvo-lhe os golpes onde sei que dói, atingindo o hematoma no olho esquerdo, as lacerações nas maçãs do rosto. Sequer quero dar-lhe tempo de gritar, abafando os soluços com meus punhos antes que se transformem em gemidos.

Então...

Então não há mais nada.

O reflexo de meu rosto cortado e esmagado sob suas pupilas iluminadas pelo fogo é o mesmo de seu rosto ensanguentado e sujo debaixo de minhas mãos.

As ondas de prazer, quentes e elétricas, esmaecem abandonando-me ao nojo. Meu corpo esfria, trêmulo como uma folha de papel, e as mãos caem inertes sobre as coxas. Um enjoo nauseabundo cresce em meu peito quando fito o corpo debaixo do meu. Link nada diz, a respiração entrecortada, encarando-me com os olhos injetados e arregalados, como se soubesse que seu silêncio é muito mais doloroso que qualquer golpe que pudesse me desferir.

Não.

Escondida em algum arbusto, Navi chora baixinho.

Abro e fecho os lábios várias vezes, esperando que deles saia algo além de exclamações de pavor.

– Isso... – cubro a boca com minhas mãos sujas para reprimir um soluço. Minha voz abafada falha completamente – Não era... pra terminar assim.

Não sei o que está acontecendo: quero mentir.

Claro que sei: é fato.

Sempre soube.

Nenhum de nós tenta se desvencilhar, paralisados por alguma força superior, algum terror indiscernível. Link treme violentamente debaixo de mim, como se meu toque pudesse dissolvê-lo em areia, o que não está tão longe assim da verdade como eu gostaria.

Pisco os olhos úmidos e fecho-os por alguns segundos, a dor escorrendo por meus membros. Abro-os, então, decidida a fazer o que tenho que fazer.

– A gente... começou do jeito errado – sussurro, desejando internamente que ele não me escute – Você tem medo de mim e eu tenho medo de você. Cê não sabe o que fazer comigo e eu não sei o que fazer com você. E assim seguimos até que um dê cabo do outro de vez ou nenhum dos dois reste pra contar história.

Engulo o nó de choro que ainda incomoda minha garganta e fixo meus olhos nos de Link uma vez mais.

Esqueça a autopiedade.

– Logo quando vocês me encontraram, Impa me disse que o medo era um negócio poderoso... – prossigo, deixando que uma palavra empurre a outra – Olha o que o medo fez pra nós... Droga, eu não escolhi estar aqui! Cê acabou de dizer que também não escolheu, Link! Devíamos estar do mesmo lado, tentando achar um jeito de ferrar quem quer que tenha nos enfiado nessa porcaria, e a gente tá aqui quase se matando em vez disso! Por medo!

Seu rosto é um mosaico dilacerado emoldurado pelas chamas, um lembrete cruel de que fomos longe demais.

– Não sei você, mas não aguento mais nada disso – expiro, por fim – Link, eu já tô cansada de te odiar.

Levanto-me sob as coxas doloridas, estendendo meu braço com relutância para que ele se também se levante. Nervosa, seguro a mão no ar em expectativa até que o jovem finalmente a agarre com uma expressão sempre indiscernível aos meus olhos. Estremeço quando ouço o som de sua voz.

– Você fala... fala como se fosse fácil descobrir quem é o vilão – responde, mordaz.

– Só porque cê não sabe quem é, não significa que eu precise ser.

– Diz isso e foi mandada para me matar.

– Helena foi – retruco sem pestanejar – Eu sou Cecília e mais ninguém.

– Como sabe disso? Como pode querer continuar nessa missão se mal tem certeza de quem é de verdade? – Ele dá um passo à frente – Talvez isso não seja um problema pra você, mas ainda está arriscando a vida de outras pessoas vivendo nessa loucura. Nunca passou pela sua cabeça?

Link não está mentindo.

– Claro que passou. Não tem um único dia desde que cheguei aqui em que eu não pense nisso – admito – Eu durmo todas as noites me perguntando se vou mesmo acordar ou se Jane e Helena vão se quebrar pra assumir o meu lugar. Ás vezes eu nem acredito que tô existindo aqui, agora, se o que eu tô vivendo não é algum delírio doido. Mas será que cê não percebe que eu não posso resolver isso sozinha?

Sua postura cai, esgotada. Não há ódio ou ferocidade senão frustração quando finalmente diz:

– Não posso confiar em você, não tenho a mínima ideia de quem é ou de onde veio.

Suspiro.

– Eu também não achava que podia, mas a gente não escolhe se quer ou não, é questão de necessidade – engulo em seco – Não precisamos ser amigos.

Levo uma mão ao medalhão, traçando os contornos que já sei de cor. Tá na hora de fazer o que eu já devia ter feito há tempos.

– Olha, cê queria uma certeza – fecho os olhos, procuro com os dedos o pequeno gancho do colar e o abro – A única vida que eu tô arriscando aqui fazendo isso é a minha, é bom que você saiba.

Alice foi mais fiel que eu: seu juramento durou seis anos. O meu? Uma semana e meia.

Estendo-lhe o colar, sujo e um pouco envelhecido, tentando inutilmente prever o que dirá. Secretamente espero que recuse enquanto ainda é tempo, antes que minha determinação se esvaia.

O jovem franze a testa.

– Por que tá fazendo isso?

Aperto o fio do cordão.

– Que droga, Link, aceita de uma vez! – mordo os lábios – Impa queria que isso ficasse comigo pro caso de... você sabe. Mas se tem tanto medo (e eu tenho que admitir que cê tem motivos demais pra isso), então pode ficar com o colar. Foi a Alice que te deu quando tudo começou, não foi?

Seus dedos roçam o metal escurecido, contornando a fenda onde o pingente se abre até o pequeno fecho. Quase perco a paciência.

– Pega logo essa coisa antes que eu me arrependa!

Seu olhar se demora sob a bijuteria velha, analisando, circunspecto, à procura de alguma armadilha que eu porventura tenha colocado. Não ligo que passe o tempo que tiver de passar, será inútil de qualquer forma.

A ausência do fio enferrujado sobre meu pescoço me incomoda mais do que eu esperava. Link guarda o medalhão em suas vestes e me observa pelo canto do olho quando me abaixo perto da fogueira para procurar por algo na velha trouxa.

– A viagem até o próximo templo começa amanhã, sem atrasos desta vez – É tudo o que diz.

Dou de ombros, tentando esconder o alívio.

– Espero que não se importe se acamparmos aqui – respondo depois de um tempo – E você provavelmente vai precisar disso.

Coloco sobre uma das toras a compota com o novo unguento que fiz após ter perdido a primeira, não sem antes de pegar um pouco para mim. Não me viro para verificar se Link apanhou a compota ou não, caminhando até meu fatigado cavalo e levando-o pelas rédeas até um ponto não muito distante onde eu possa dormir em paz. Limpo os ferimentos como posso e espalho a pasta sobre o rosto, apalpando-o com os dedos à procura de ossos deslocados. Mas estou cansada demais até para sentir dor.

– Pode vir agora, Navi – ouço-o dizer antes que o líquido vermelho amargo toque a ponta da língua e eu deixe que o alívio, junto à angústia e o pavor, se dissolvam em nada.

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