Olá, a todos! Quero muito acabar esta história e comecei a passar os rascunhos a computador. Vou partilhar com os seguidores desta história!!! Estive muito tempo ausente! Este capítulo ficará provisoriamente aqui, porque estão a ser trabalhados! Eu sei que muitos queriam saber como seria o casamento dos nossos príncipes! Aqui fica uma amostra!
Gostava que partilhassem comigo as vossas opiniões a quem seguiu e segue a história! Ajuda a entusiasmar-me para continuar e assim escrevo mais depressa. abraços
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Com um sabor agridoce, recebi a mão de Maria. Tinha sonhado tanto com este dia e mais uma vez a Bruxa arruinava a minha felicidade. O que se estaria a passar? Esforcei bem os lábios para ter um sorriso de orelha a orelha.
O padre começou a cerimónia e eu não me conseguia concentrar numa uma única palavra que ele dizia. "Aurora, onde estás tu, meu amor?", era o meu único pensamento.
Não sei quanto tinha passado, quando um belisco me trouxe de novo à realidade.
- Responda, meu Príncipe - pediu Dulce, baixinho, enquanto fingia tirava um pêlo da manga ricamente trabalhada do meu gibão.
- Aceita a Princesa Aurora de Olisipo como sua esposa? – perguntou o padre, em bom tom.
Engoli, em seco. Maria olhava para mim como uma princesa de sorriso tímido, mas feliz. Eu estava infeliz por dentro, se o meu casamento era a maior alegria na Terra, agora era triste, muito triste. Confiava nas fadas-madrinhas. Não ia certamente ficar preso a este casamento com identidades trocadas.
- Sim – respondi secamente, mas firme.
E de repente, ecoou por toda a capela o piar de uma ave. Oh, eu reconhecia aquele som! Era o corvo! Percorri as janelas da capela com um olhar e vi apenas a sombra de um pássaro a levantar voo.
Olhei pasmo para a minha madrinha e para a de Aurora e em retribuição piscaram-me o olho. Mantive-me calmo como se nada se passa-se.
- Princesa Aurora de Olisípo, aceita o Príncipe Filipe de Aragão como seu...
Uma ventania nasceu do nada, como Deus tivesse decidido mudar o tempo por estar de mau humor, as portas da capela abriram-se de par em par e um corvo entrou a voar com um olhar maligno.
"Mas aquela maldita, deixou de ser um Dragão?!", pensei, boquiaberto.
A resposta não tardou em chegar, quando o corvo se transformou na bruxa Malévola. Oh...
- O que é que estás aqui a fazer, Malévola? – perguntou a fada de Olisípo, erguendo a varinha.
- Chegou hora! – murmurou a Princesa Maria, apertando a minha mão com tanta força que me magoava, sem se aperceber.
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O AMOR NÃO DORME
ChickLitUma nova versão do conto de fadas da Bela Adormecida! E se a maldição acontecesse? Ele perdeu a liberdade para não salvar a sua amada e envelheceu. Ela dormiu um sono profundo ao longo de 80 anos e preservou a juventude. E agora? Haverá alguma poss...