Prólogo

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Notas iniciais: Este capítulo foi revisado mas pode conter erros ortográficos, me perdoem se encontrarem

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Notas iniciais: Este capítulo foi revisado mas pode conter erros ortográficos, me perdoem se encontrarem.

Desejo que se divirtam com a leitura assim como estou me divertindo escrevendo. Comentem e votem se gostarem, isso ajuda muito no incentivo. 

Agradeço a todos por estarem aqui. Bem vindos e boa leitura <3

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A água atingia levemente o corpo de popa do navio, os piratas andavam pelo convés como se estivessem em terra firme, o balanço do mar parecia ter entrado em sintonia com os seus corpos, quase como uma dança.

Íamos cada vez mais para o sul carregando caixas vazias, fingindo ser um navio mercador a caminho de Ermont, vestimos os homens para parecer comerciantes, pobres pessoas querendo vender seus peixes e outras comidas marinhas. A fachada era apenas para entrar no porto sem causar a desconfiança dos soldados que patrulhavam o local. Devíamos estar a poucas horas de lá, fazia muito tempo que não visitava este reino. Dimitri, o Capitão do Octavius, nosso navio, tinha um apreço especial por ele, era sua terra, onde cresceu e de onde foi expulso para o mar e para a vida que levava agora.

Ele comandava o navio enquanto olhava para além das águas, seus cabelos grisalhos começavam a aparecer e balançavam calmamente conforme a brisa do mar o atingia.

 - Lembrando dos velhos tempos? - perguntei, enquanto voltava a decorar o mapa da corte, todas as vielas, florestas, lagos, casas, mansões e vilas que eu pudesse memorizar enquanto estivesse por lá.

- Talvez - Dimitri batia levemente no timão, uma coisa que fazia sempre que pensava demais - Ermont não é o paraíso que todos acham que é, entende? Derorn inveja a riqueza do lugar, Thangdall seu solo fértil, mas nenhum deles vê a sujeira por baixo de tudo isso, todos os esquecidos e rejeitados que trabalham para que Hazor mantenha seu reino saudável e mentiroso, todos os que morreram por tentarem conspirar contra seu regime, e todos os exilados que voltam para casa pra fazer justiça.

- Acredito que todas as cortes tenham um pouco disso, um pouco dessa podridão, cada uma com seu pecado específico, Dimitri. É por isso que estamos aqui.

- Vocês, rebeldes - disse ele, dando risada - jovens e astuciosos, espero que saibam que tipo de luta estão travando, principalmente você, Kian. Sabe muito bem o que acontece quando se desafia um rei, e pode acreditar quando te digo que, Hazor não é qualquer rei.

- Veremos.

Dimitri soltou o timão, se sentou ao meu lado e também começou a analisar o mapa, me mostrou a localização do Castelo e a Cidade que circundava o local, disse que a floresta a direita dela era onde a Legião Vermelha treinava, perto dali havia uma fortaleza, onde se concentrava uma pequena parte do exército de Hazor, um pouco mais afastado do local ficavam as mansões, onde os aliados mais poderosos do rei moravam, fortemente protegida e preparada. Havia uma praça não muito longe dali, ela era enorme e antiga, Dimitri dizia que havia uma enorme fonte em seu centro, a estátua de um homem se erguia ali, ninguém sabia exatamente quem era ou quando foi construída. O homem na estátua segurava um livro e uma espada, era o patrimônio do lugar.

Depois das Chamas - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora