Vamos nos casar...

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“Better than words
But more than a feeling
Crazy in love Dancing on the ceiling
Everytime we touch I'm all shook up
You make me wanna *sigh*
How deep is your love?
God only knows, baby”🎶

“Melhor do que palavras
Mas mais que um sentimento
Loucamente apaixonada
Dançando no teto
Toda vez que nos tocamos
Estou todo arrepiada
Você me faz querer *suspirar*
O quanto é profundo o seu amor?
Só Deus sabe, querida” 🎶

- Emma... isso é coisa sua? – perguntou Regina totalmente surpresa.
Ainda não tinha caído a ficha, não esperava aquele pedido.
Emma sorriu.
A banda  tocava better than words e uma mulher entregou o microfone para Emma falar.
“Ooh I don't know how else to sum it up
'Cause words ain't good enough
There's no way I can explain your love, no Ooh
I don't know how else to sum it up
'Cause words ain't good enough
I can't explain your love, no
It's better than words
Better than words” 🎶

“Ooh, eu não sei de que outra forma resumir
Porque as palavras não são boas o suficiente
Não há nenhum jeito que eu possa explicar o seu amor, não Ooh, eu não sei de que outra forma resumir
Porque as palavras não são boas o suficiente
Não consigo explicar o seu amor, não
É melhor do que palavras
Melhor do que palavras” 🎶

- Regina, desde que te conheci tive a certeza de que é  a mulher da minha vida, para a minha vida toda. A única e eterna, a mais amada dentre todas as outras do mundo. Passaram-se, dias, semanas e meses, e o tempo apenas reforçou a minha primeira opinião, pois me mostrou, cada vez mais, a criatura mais doce e bela que o Criador colocou na face da terra. Eu te amo! Aceita ser a minha esposa? – perguntou Emma.

Todos presentes estavam emocionados, mas não tanto quanto Regina que estava boquiaberta e com os olhos marejados.
- É claro que sim!  Eu quero ser a sua esposa!. - disse Regina dando um beijo apaixonado em Emma.

Todos aplaudiram.
Regina e Emma voltaram a mesa.
- Estou sonhando? – perguntou Regina ainda limpando  as lágrimas.
- Não, meu amor! – disse Emma acariciando as mãos de Regina.
- Emma Swan, você me surpreendeu! – disse Regina.
- Quero viver o resto da minha vida ao seu lado! – disse Emma.
- É o que eu mais quero... Que palavras lindas, está inspirada? – perguntou Regina.
- Você é a minha inspiração! – disse Emma.
- Emma, é muito lindo! – disse Regina olhando para o anel.
- Deixa eu colocar em seu dedo. – disse Emma.
- Eu te amo! – disse Regina.
Saíram de lá mas a chuva as pegou. Correram até o carro, Regina puxou Emma para beijá-la.
- Estamos molhando! – disse Emma.
- Eu sei... – disse Regina.
- Você é louca! – disse Emma.
- Já beijou alguém na chuva? – perguntou Regina.
- Não! – disse Emma.
- Esse é o maior clichê romântico que eu quero fazer! – disse Regina.
Emma não pensou em mais nada, deixaram de importar-se com o frio e a água gelada que molhava os seus corpos. A chuva escorria entre os seus lábios, mas não importavam-se com as consequências, queriam viver aquele momento sem preocupações. Estavam tão felizes pela escolha de desejarem estar uma na vida da outra pelo resto de seus dias. Tinham certeza que nada as impediriam de serem felizes dali por diante. A chuva era apenas um mero detalhe, o que importava realmente era a alegria de compartilharem os seus sentimentos, sem pudor e sem medo.
- O beijo mais gostoso do mundo! - disse Emma.
- Eu que o diga. – disse Regina.
- Eu passaria aqui nessa chuva,  resto da noite com você se não soubesse que poderíamos ficar resfriadas... – disse Emma.
- Tem razão minha querida! – disse Regina.
Killian estava em um bar de sinuca, percebeu que um homem usava uma mão mecânica muito moderna. Era capaz de fazer movimentos melhores do que uma mão humana. O tecido da pele era perfeito, só era possível perceber que não era uma mão real pela grande flexibilidade e agilidade dos movimentos.
- Onde conseguiu uma dessas, companheiro? – perguntou Killian.
- Conhece a Genese’s? – perguntou o homem.
- Genese’s? Clínica de fertilidade? – perguntou Killian.
- Essa mesma, porém ela também está no ramo de membros mecânicos. – disse o homem.
- É muito cara? – perguntou Killian.
- Eu perdi essa mão na guerra, fui  um dos primeiros a testá-la e então praticamente não paguei nada. – disse  o homem.
- Ex-militar. Como é possível ser tão perfeita? – perguntou Killian.
- Eles constroem esses tecidos em laboratório, sabe que agora a moda é impressora 3D? Eles conseguem desenvolver órgãos com ela, mas não sei como funciona. – disse o homem.
- Mas eu posso conseguir uma dessas na Genese’s de  fertilidade? – perguntou Killian.
- Tenho um contato.  – disse o homem anotando para Killian.
- Obrigado. – disse Killian.
- Como perdeu a sua? – perguntou o homem.
- Uma briga. – disse Killian sem entregar que é agente do FBI.
- Que trágico. Mas esta aqui é perfeita! Boa sorte para conseguir uma, creio que o preço não é nada agradável. – disse o homem.
- Isso é praticamente deixar de ser deficiente. – disse Killian.
- Quer tocar? – perguntou o homem.
- Sim... – disse Killian sentindo a pele da mão mecânica.
- Nossa... é quente, como se o sangue passasse por ela. – disse Killian.
- Isso! É mais do que perfeita... – disse o homem.
- Obrigado pelas dicas, companheiro. – disse Killian.
- Você é observador, raramente alguém percebe que não é uma mão humana. – disse o homem.
- Quando uma mão começa a fazer falta, a gente começa a ter inveja de quem tem... – disse Killian.
O homem gargalhou.
- Você tem razão. Uso mais esta do que a outra. – disse o homem.
- Tem que carregar alguma bateria? – perguntou Killian.
- Não. Ela é ligada a um sensor. – disse o homem apontando para nuca.
- Quase não dá pra notar. – disse Killian.
- Outra perfeição da Genese’s. – disse o homem.
- Mas eles nunca anunciaram isso, nenhum marketing sobre o assunto. Eu pelo menos nunca vi. – disse Killian.
- Creio que estão em testes e talvez ainda não queiram concorrência. – disse o homem.
- Pode ser. – disse Killian.
Ingrid estava voltando de viagem, passou um ano na Europa para esquecer todo estresse que passou. Achou que esqueceria Cora mas isso foi impossível, pensou nela todos os dias e não sabia o que fazer para ser perdoada.
Ao chegar em Washington, voltou para sua casa. Ao pisar os pés em sua rua, encontrou Cora como na primeira vez que voltou. Na mesma situação, com mágoas do passado separando-as. Perguntava-se, quando aquilo ia passar? Será que a vida que levou anteriormente estava cobrando por ter sido cúmplice de coisas horríveis? O preço era nunca alcançar o amor? Isso era um preço muito alto a se pagar... arrepender-se e tentar corrigir os seus erros não era suficiente. O que poderia fazer para alcançar Cora? Eram tantos anos de desencontros e feridas, uma hora tinha que dar certo. Não seria justo passar a vida inteira tentando alcançar o amor sem conseguir.
Cora tentou fugir daquela conversa. Seu coração apertou tanto quanto na primeira volta de Ingrid.
- Cora... – chamou Ingrid.
- Por que voltou de novo? Vai me perseguir e me magoar a vida inteira? – perguntou Cora.
- Não tenho motivos pra te magoar, não mais! Nunca te magoei intencionalmente e a vida que levo hoje não pode te ferir mais. – disse Ingrid.
- Eu não acredito mais em você! – disse Cora.
- Já percebeu que sempre estamos andando em círculos? – perguntou Ingrid.
- Porque estamos insistindo em um caminho que nunca dará certo! – disse Cora.
- Talvez podemos escolher um novo caminho e trilharmos juntas... – disse Ingrid.
- Você é o fantasma do meu passado que sempre volta para me assombrar. Quando penso que serei feliz, você volta... – disse Cora.
- Eu mudei! Aprendi com os meus erros e nunca pude te esquecer... – disse Ingrid.
- Eu te dei muitas chances e você sempre pisou na bola comigo! – disse Cora.
- Só quero uma última oportunidade e você verá que poderemos ser felizes  juntas. – disse Ingrid.
- Dessa vez não. Henry e eu estamos bem, ele é o pai de minhas filhas, ele sempre esteve ao meu lado. Não jogarei tudo fora por algo incerto. – disse Cora.
- Eu não voltarei a procurá-la mais. Se mudar de ideia, você sabe onde eu moro. – disse Ingrid.
- Não mudarei! – disse Cora deixando uma lágrima solitária escorrer.
Ingrid segurou o choro para desabafar sozinha em casa.
A Genese’s não parava nem um minuto. Estavam a todo vapor para ter sucesso em seus objetivos, mesmo que isto custe muito caro. E quando falo caro, não me refiro a dinheiro e sim a coisas que tinham que abrir mão para sustentarem o próprio ego.
- Precisamos de mais cobaias. – disse Isaac Heller.
- Nenhuma foi 100% eficaz. – disse Dra. L.P.
- Não podemos parar. Quantos cientistas neste mundo não passou anos tentando? – perguntou Isaac.
- Este seria um novo campo de concentração nazista? – perguntou Dra. L.P.
- Tecnicamente! Eles usavam judeus e nós usamos os moradores de rua.  – disse Isaac.
- E quando começarem a sentir falta dessas pessoas? – perguntou Dra. L.P.
- E você acha que alguém liga? – perguntou Isaac.
- Nunca se sabe! – disse Dra. L.P.
- Pense! Estaremos fazendo um bem a humanidade, estamos apenas sacrificando alguns peões para termos um resultado satisfatório. – disse Isaac.
- Um bem a humanidade ou um bem a si mesmo? – perguntou Dra. L.P.
- Que pergunta é essa? – perguntou Isaac.
- Se não está fazendo isso com outro objetivo por trás... – disse Dra. L.P.
- Acho que esse assunto não cabe a você, posso eliminá-la quando quiser. – disse Isaac.
- Não se esqueça que sem mim, você não estaria nem na metade de onde chegou até hoje! – disse Dra. L.P.
- Posso substituí-la. – disse Isaac.
- O senhor é o autor da ideia mas eu sou a maior desenvolvedora! – disse Dra. L.P.
- Não me intimida, doutora! – disse Isaac.
- Nem o senhor intimida a  mim. – disse Dra. L.P.
- Sabe que temos as maiores influências ao nosso lado? Sabe que ninguém pode fazer nada para nos parar? – perguntou Isaac.
- Sim, general, eu sei. Não precisa me lembrar. – disse Dra. L.P.
- Providencie mais cobaias. – disse Isaac retirando-se.
Killian ligou para genese’s no mesmo instante. Perguntou pela mão mecânica e nada informaram pelo telefone, pediram apenas para que ele fosse pessoalmente em um endereço informado.
Emma e Regina chegaram molhadas em casa, era uma noite fria. Tomaram  um banho quente e agasalharam-se no sofá de Mary e David. Eles haviam viajado e Emma não queria ficar sozinha em casa, pediu a melhor companhia que poderia ter.
- Vamos ver um filme? – perguntou Regina.
- Qual  você quer ver? – perguntou Emma.
- Eu não sei, estou sensível hoje depois do seu pedido de casamento. – disse Regina.
Emma beijou  o rosto de Regina.
- Eu não poderia estar mais feliz! – disse Emma.
- Nem eu. – disse Regina.
- Já viu Elena Undone? – perguntou Emma.
- Ainda não... – disse Regina.
- Elena é casada com um pastor evangélico e conhece Payton e se apaixona por ela. É um filme lindo sobre almas gêmeas. – disse Emma.
- Então você já viu? – perguntou Regina.
- Sim, mas não me canso de ver! – disse Emma.
- Então veremos esse! – disse Regina.
Emma pegou um cobertor e iniciou  o filme. Deitou a cabeça sobre o peito de Regina e entrelaçaram as mãos.
- Esquentou? – perguntou Emma.
- Sim... – disse Regina.
- Você está tremendo... – disse Emma.
- Mas já está passando. – disse Regina.
Regina espirrou.
- Está resfriando. – disse Emma espirrando no mesmo  instante.
- Nós duas! – disse Regina.
- Efeitos da chuva forte de hoje. – disse Emma.
- Esse resfriado valeu a pena... – disse Regina.
- Logo passará... – disse Emma levantando-se para pegar comprimidos para resfriado.
Acomodou-se novamente no peito de Regina, acabaram adormecendo antes do final do filme.
No dia seguinte chegaram a delegacia juntas. Gretchen já estava lá, observou-as. Mesmo sabendo que Regina e Emma estavam juntas a bastante tempo, não desistia de investir em Regina.
- Queremos  compartilhar algo com vocês. – disse Regina.
- Parece ser algo bom! – disse Kristin.
- Maravilhoso! – disse Emma.
- O que é?  - perguntou Killian.
- Contem logo! – disse August.
- Como meus agentes e amigos, quero dizer que estou muito feliz... – disse Regina.
- Isso percebemos de longe! – disse Killian.
- Estão reluzentes! – disse Kristin.
Regina soltou um espirro.
- Está doente? – perguntou Gretchen.
- Pegamos chuva ontem a noite. – disse  Regina.
- Precisa se cuidar. – disse Gretchen.
- Não se preocupe, já estou cuidando disso! – disse Emma marcando território.
- Conte a notícia que estou curioso! – disse August.
- Emma Swan me pediu em casamento! – disse Regina mostrando o anel.
- Uau! Quero ser padrinho! – disse August.
- Parabéns! – disse Kristin cumprimentando Emma e Regina com um beijo no rosto.
- Felicidades! – disse Killian abraçando as duas.
- Que sejam felizes! – disse August.
Gretchen aproximou-se de Regina e simulou um tropeço, Regina a segurou e estavam com suas bocas bem próximas...

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