A curiosidade matou a heterossexualidade

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- Regina? O que está acontecendo? – perguntou Zelena sem se mover.
- Mandei colocar as mãos para o alto! - disse Regina.
O casal levantou e obedeceu ao comando de Regina.
- Mas por que está nos rendendo? – perguntou Hades.
- Tenho provas mais que suficientes de que vocês são os culpados pelos assassinatos! – disse Regina.
- Que provas? Nós não matamos ninguém... – disse Zelena.
- NÃO MINTA PRA MIM! – disse Regina.
- Não estou mentindo! – disse Zelena.
- Não? A pintura da dama de vermelho, você foi até a Ruby pegar um fio de cabelo que era seu para não ter provas contra você... – disse Regina.
- O quê? Que fio de cabelo? – perguntou Hades.
- Eu não matei aquela mulher... ela foi minha paciente e esteve com a gente fora do consultório e como Ruby me ligou antes, resolvi fazê-la esquecer desse detalhe para não me culpassem de algo que não fiz! – disse Zelena.
- Agora obstrui provas? – perguntou Regina ainda apontando a arma para os dois.
- Não são provas contra mim, não sei o que estão fazendo mas eu não matei ninguém! – disse Zelena.
- Por que pintou aquele quadro? – perguntou Regina.
- Ela esteve com Hades e comigo antes de ser morta, vi a notícia no jornal e pintei como lembrança... – disse Zelena.
- E esse bisturi?  - perguntou Regina.
- Não sei como veio parar aqui, acabei de encontrar... – disse Hades.
- Santo Deus... vocês me fizeram comer um fígado humano? – perguntou Regina cuspindo.
- Fígado humano? Você está louca? – perguntou Zelena.
- A minha própria irmã, fazendo essas barbaridades... eu não posso acreditar! – disse Regina indignada.
- Não era fígado humano, não sei o que te contaram mas... – tentou dizer Hades.
- Calado! Não quero ouvir mais mentiras! – disse Regina.
- Pretende nos prender? – perguntou Zelena.
- Isso não é óbvio? – perguntou Regina.
- Eu não vou pisar o pé na cadeia! – disse Hades.
- Temos uma reputação a ser honrada, acho que você está sendo muito precipitada. Não parece a Regina que conheço... – disse Zelena.
- Pensassem em reputação antes de fazerem isso! E você não é a Zelena que conheço. A gente realmente passa a vida inteira sem conhecer as pessoas de verdade! – disse Regina.
- Olha Regina, eu não vou pra cadeia por algo que não fiz! – disse Zelena.
- Se algemem! – ordenou Regina jogando as algemas em direção a eles.
Emma havia seguido Regina para dar cobertura e entrou no apartamento de Zelena. Hades pegou a algema e deu uma piscadela para a mulher.
Zelena aproveitou a oportunidade e começou a fazer uma hipnose em Regina.
- Regina, está tudo bem? – perguntou Emma entrando no local.
- Sim! – disse Regina.
Zena fazia movimentos circulares no anel .
- Regina, concentre-se... eu sou sua irmã e você quer me ver livre... – disse Zelena.
- O que está fazendo? – perguntou Emma apontando a arma pra Zelena.
- Mire a arma para sua parceira. – ordenou Zelena.
- Não dê ouvidos a ela... Regina, ela está te enganando! – disse Emma.
Regina apontou a arma em direção a Emma.
- Regina... não... – pediu Emma.
- Agora nos deixe ir! – disse Zelena ainda movimentando o anel.
- Regina... – disse Emma.
Regina apontou a arma de volta pra Zelena.
- Fiquem ai mesmo, algemem-se! – ordenou Regina.
- Mas... o quê?  - estranhou Zelena.
- Acha que eu viria aqui despreparada? Sabendo do seu joguinho de hipnose? – perguntou Regina tirando tampões do ouvido.
- Ufa! – disse Emma.
- Droga! A hipnose não funciona se não estiver com os ouvidos livres... – disse Hades.
- Emma, algeme-os! – disse Regina.
- Regina, não faça isso... – pediu Zelena.
- Somos inocentes! – disse Hades.
- Inocentes e tentaram me hipnotizar para fugirem. Quem não deve nada, não teme! – disse Regina.
- Não podemos nos envolver em escândalos, somos psiquiatras de nome! – disse Zelena.
- Não tentem nada! – disse Regina apontando a arma.
Emma os algemou e os levou para a viatura. Regina os deixou em cela provisória.
- Não quero que informem nada a ninguém, não quero que a imprensa saiba de nada ainda! – disse Regina.
- Mas Dra. , o presidente está nos cobrando uma solução... – disse Killian.
- Está me cobrando uma solução a mim e não a vocês! – disse Regina.
- O que significa que está cobrando do FBI e não a Regina Mills! – disse Killian.
- Não seja idiota! Não temos 100% de certeza, então cale a boca e me deixe fazer  o meu trabalho! – disse Regina aproximando-se de Killian e olhando em seus olhos.
- Leve-os para sala de interrogatórios! – ordenou Regina.
Primeiro interrogou Hades.
- Tenho informações de que todas as vítimas do último mês são pacientes seus ou de Zelena... – disse Regina.
- Coincidência... – disse Hades.
- Não acredito nisso... Por que retiravam os órgãos? – perguntou Regina.
- Não matamos ninguém... – disse Hades.
- Quem é o comprador dos órgãos? – perguntou Regina.
- Comprador? Não existe comprador! – disse Hades.
- Então é pior do que isso... vocês comiam os órgãos e ainda me fizeram comer. – disse Regina.
- Não somos canibais! – disse Hades.
- Quero respostas, Hades! Se não falar por bem, vai falar por mal! – disse Regina.
- Não somos assassinos! – disse Hades.
- Então estavam aliciando essas pessoas para entregarem para uma quadrilha de tráfico de órgãos? Quem são?  - perguntou Regina.
- Não é nada disso... – disse Hades.
- Vou tomar medidas drásticas se você não me der uma resposta mais convincente! – disse Regina segurando na gola da blusa de Hades.
- Tá bom, tá...  vou falar... – disse Hades.
- Nós não somos assassinos, nós apenas... – disse Hades pausando.
- Apenas o quê?  - perguntou Regina.
- Nós apenas tivemos relações sexuais com esses pacientes... – disse Hades.
- Vocês transavam e matavam os pacientes... Não posso acreditar! – disse Regina.
- Nós apenas fazíamos sexo, não matamos ninguém, talvez  a pessoa que estava matando nos queria fazer parecer culpados... – disse Hades.
- Quem? – perguntou Regina.
- Não sei... talvez alguém que nos  conheça de perto, tem acesso a nossa rotina! – disse Hades.
- Quem? Pense! – pediu Regina.
- Não sei... talvez a secretária... – disse Hades.
- Qual o nome dela? – perguntou Regina.
- Ashley Cindy. – respondeu Hades.
- Kristin, leve-o para cela e traga Zelena. – ordenou Regina.
Logo Zelena veio algemada.
- Qual a ligação entre você e os assassinatos que ocorreram no último mês?  - perguntou Regina.
- Nenhuma! – respondeu Zelena.
- Todos eram pacientes seus e de Hades... – disse Regina.
- Coincidência talvez... ou armaram pra gente! – disse Zelena.
- Vocês não tinham nenhum envolvimento com as vítimas fora do consultório? – perguntou Regina.
- É... as vezes sim! – disse Zelena.
- De que tipo? – perguntou Regina.
- Nada demais... – disse Zelena.
- Fale logo, Zelena! – ordenou Regina.
- Se você está tão interessada em saber, investigue! Você não é a tal, a mais renomada delgada do FBI? Deveria ser capaz de descobrir sozinha! – disse Zelena ressentida por ter sido presa pela própria irmã.
Regina deu um tapa na cara de Zelena.
- Não estou aqui para ouvir ofensas e sim respostas! – disse Regina.
- Eu nunca vou te perdoar por isso! – disse Zelena.
- Responda o que eu perguntei! – disse Regina.
- Hades e eu somos viciados em sexo, usamos a técnica de hipnose para fazer com que eles fiquem com a gente e depois se esqueçam! – disse Zelena.
- Pra quê, Zelena? Não poderiam usar outras pessoas, técnicas próprias ao invés de hipnotizarem pacientes para conseguirem sexo? – perguntou Regina.
- Não queríamos que contassem nada pra ninguém, isso é um segredo, não queríamos nos envolver em escândalos! – disse Zelena.
- Mas estão se envolvendo agora, e será bem pior! – disse Regina.
- Por favor não espalhe isso! – pediu Zelena.
- A quanto tempo Ashley Cindy trabalha pra você? – perguntou Regina.
- Há dois meses, por quê? – perguntou Zelena.
- Vou investigá-la já que vocês se alegam inocentes! – disse Regina.
- vai nos soltar? – perguntou Zelena.
Regina apenas negou com a cabeça e mandou que a levassem de volta para cela.
- Emma, investigue tudo sobre Ahsley Cindy e leve a minha mesa o mais rápido possível! – ordenou Regina.
- Ok! – respondeu Emma.
Emma sentou em sua e mesa e foi investigar sobre Ashley. Encontrou várias informações, inclusive o endereço dela e dos pais.
- O que tem pra mim? – perguntou Regina a Emma.
- O que tenho pra você?  Tudo que quiser  e mais um pouco! – disse Emma sem ao menos ficar vermelha.
- Hum... sobre o Ashley? – perguntou Regina fazendo-se de desentendida.
Emma sorriu de lado.
- Estou trabalhando nisso ainda! – disse Emma.
- Então não saia daqui enquanto não tiver tudo pronto! – disse Regina.
- Pode ir pra casa tranquila que em breve te mando informações pelo celular! – disse Emma.
- Não me decepcione, Swan! – disse Regina indo embora.
- Claro que não! – disse Emma só pra ela mesma ouvir.
Continuou as pesquisas e imprimiu tudo, colocando em uma pasta. Foi para casa.
Regina estava tomando um copo de whisky sozinha em seu apartamento para relaxar quando foi interrompida por uma batida na porta.
- Emma? Como entrou no prédio?  - perguntou Regina.
- Tenho meus meios! – disse Emma com um sorriso de lado.
- E o que te trás aqui? – perguntou Regina.
- Vim trazer o que me pediu... – disse Emma mostrando a pasta.
- Não precisava ter se dado o trabalho de trazer aqui, eu pegaria amanhã! – disse Regina.
- Você pediu para não decepcioná-la, não queria jamais fazer isso... – disse Emma.
- Entre! – disse Regina.
A delegada colocou a pasta em cima da mesa da sala.
- Aceita um copo de whisky? – perguntou Regina.
- Claro... – disse Emma.
Regina estava vestida com um cropped vermelho, calça legging preta  marcando bem o bumbum. Emma estava com uma blusa cavada, deixando os braços musculosos a mostra, calça jeans skiny e um salto 15 preto. Regina serviu o Whisky.
- Tenho uma curiosidade... – disse Emma.
- Qual? – perguntou Regina sentando-se do lado de Emma no sofá.
- Essa cicatriz na sua boca, como conseguiu? – perguntou Emma mantendo o contato visual.
- Consequências do ofício... corte de canivete que um bandido fez e assim nasceu essa cicatriz horrorosa... – disse Regina.
- Horrorosa? Acho muito sexy... – disse Emma.
- Tá falando isso só pra me agradar... – disse Regina.
- É sério! É um charme, te dá muita personalidade. – disse Emma.
- Você tem músculos bem definidos nos braços... treina muito?  - perguntou Regina mordendo o lábio.
- Treino um pouco, tenho muita facilidade em ganhar músculos... – disse Emma.
- É bem atraente! – disse Regina.
- Você acha? -perguntou Emma chegando perto de Regina sem desfazer o contato visual.
- Acho... você é solteira mesmo? – perguntou Regina.
- Sim... até hoje não acreditou nisso? – perguntou Emma.
- Não... depois que aquela Rose chegou te beijando é difícil de acreditar... – disse Regina.
Emma gargalhou.
- Ela é uma ex... – disse Emma.
- Você é... – tentou Perguntar Regina.
- Gay? Sim! – respondeu Emma.
- Nunca ficou com homens? – perguntou Regina.
- Sim mas daí descobri que não era o que gostava! – disse Emma.
- Interessante... – respondeu Regina.
- E aquele seu namorado? – perguntou Emma.
- Quem, Robin? – perguntou Regina.
- Sim... – respondeu.
- Ex né... ele as vezes era grosso e não suporto homem grosso e gritando comigo, tentando ditar o que devo ou não fazer! – disse Regina.
- Tá certa! – disse Emma.
- Me diz, como descobriu que era gay? – perguntou Regina.
- Bom, eu... na verdade eu me senti atraída por uma amiga... – disse Emma.
- E vocês namoraram? – perguntou Regina.
- Não, apenas ficamos uma vez... – disse Emma.
- E como foi a experiência? – perguntou Regina.
- Com detalhes ou sem detalhes? – perguntou Emma.
- Com... – respondeu Regina.
- Nós dávamos sinais uma pra outra, até que um dia eu fui pra casa dela e não tinha mais ninguém e acabamos cedendo ao nosso desejo... – respondeu Emma.
- E como... como foi a experiência? – perguntou Regina pigarreando.
- Foi maravilhosa, o toque feminino é totalmente diferente e tão mais gostoso... – disse Emma sem tirar os olhos do corpo de Regina.
O assunto estava excitando Regina.
- E por que não voltaram a ficar juntas? – perguntou Regina.
- Por que descobrirmos que era só uma atração mesmo e que não valia a pena estragar a amizade por isso. – respondeu Emma.
- Interessante... e depois? Ficou com outras mulheres? – perguntou Regina.
- Sim, várias... umas namorei outras apenas sexo... – disse Emma.
- Deve ter sido realmente uma experiência boa... – disse Regina.
- Curiosa? – perguntou Emma provocando Regina.
- É... sim... nunca havia conversado com alguém como você antes... – disse Regina.
- Excitante não é?  Tentar imaginar o desconhecido... – disse Emma.
- Muito... – respondeu Regina.
- Talvez eu possa... matar a sua curiosidade! – disse Emma surpreendendo Regina.
- Nossa... bem direta você! – disse Regina.
- Não tenho medo de dizer quando quero... – disse Emma.
- Percebi... – disse Regina.
- E qual a sua resposta? – perguntou Emma.
- É excitante, confesso... mas eu não sei... – disse Regina.
- O que teme? – perguntou Emma.
- O novo... – disse Regina.
Emma chegou mais próximo ainda de Regina e colocou uma das mãos na coxa dela.
- Confesso que você é uma mulher muito bonita e que me atraí muito e... – disse Regina.
Emma deslizava a mãos pelas coxas de Regina, explorando toda extremidade.
- Gosta? – perguntou Emma.
- Sim... – respondeu Regina.
- Se não gostar eu paro... – disse Emma.
Regina ficava cada vez mais quente e nervosa. Já estava com a respiração ofegante e muito molhada. Emma deu um selinho em Regina.
- Lábios macios... disse Regina.
- Nem te beijei ainda! – disse Emma dando outro selinho.
- Então me beije! – pediu Regina.
Emma deu outro selinho e foi logo colocando a língua na boca de Regina. Brincou com a língua dela e isso deixava Regina cada vez mais louca.
- Uau! – disse Regina colocando o cabelo atrás da orelha.
- Paro? – perguntou Emma.
- Não... – disse Regina.
Emma colocou a mão dentro do cropped de Regina dando leve aperto no seios dela, enfiou a outra mão dentro da calça de Regina e beijou seu pescoço.
- Nunca me senti tão excitada! – disse Regina soltando um leve gemido.
- Nem eu! – disse Emma.
- Mentirosa... – disse Regina.
- É? Quantas tem a oportunidade de fazer isso com a chefe gostosa? – perguntou Emma.
- Isso é um fetiche? – perguntou Regina.
- Sim... mas... – disse Emma.
- Cala boca! – disse Regina puxando Emma pela blusa e beijando-a mais gostoso.
Emma enfiou a mão pela calça de Regina alcançando o clitóris. Regina movimentou-se para dar passagem para Emma.
- Nossa... tá encharcada! – disse Emma dando um sorriso malicioso.
- Muito! – disse Regina beijando Emma novamente.
Emma fez movimentos circulares no clitóris de Regina até ela atingir o orgasmo.
- Gozou muito! – disse Emma lambendo os dedos.
- Sim, mas ainda estou excitada... – disse Regina.
- Deixa que eu resolvo! – disse Emma dando outro beijo em Regina.
Emma tirou a calça de Regina, foi beijando o pescoço, descendo pelo abdômen e deu várias lambidas no clitóris de Regina, fazendo-a soltar mais gemidos.
- Vou chupá-la bem gostoso! – disse Emma.
Aquela frase quase fez Regina gozar novamente.
- Então chupa! – pediu Regina.
Emma atendeu o pedido de Regina sem pensar duas vezes, sugava e lambia toda extremidade até ela não conseguir segurar mais. Teve um orgasmo mais intenso que o primeiro. Estava ofegante, tentando recuperar-se. Emma a beijou.
- Gostosa! – disse Emma.
Deu outro beijo.
- Preciso ir, me esperam em casa! – disse Emma.
- Não... fique aqui! – pediu Regina.
- Eu adoraria mas.. infelizmente não posso! – disse Emma.
- Certo, amanhã nos vemos! – disse Regina decepcionada.
- Tchau! – disse despedindo-se com um selinho.
Jamais tinha se sentido tão vitoriosa. Regina não conseguia se concentrar na análise sobre Ashley, volta e meia tentava processar o que tinha acontecido entre ela e Emma.
No dia seguinte foram no endereço de Ashley.
- FBI, aqui posso falar com Ashley Cindy? – perguntou Regina mostrando o distintivo.
- Ashley? Está sumida a 3 meses... – disse o senhor.
- Tem uma foto dela para que possamos identificá-la? – perguntou Emma.
- Claro, eu sou o pai dela! Esperem um instante! – disse o senhor.
Emma e Regina entreolharam-se.
- Aqui está! – disse o senhor.
- Obrigada! – agradeceu Emma.
Deixaram o homem sozinho e olharam a foto.
- Espera... essa não é a secretária que costumo ver no consultório de Zelena... – disse Regina.













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