O outro lado da moeda

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- Por que está dizendo isso? – disse Regina sem entender a acusação de Emma.
- Recebemos o vídeo de segurança e mostra você matando o presidente! – disse Kristin.
Emma deixou uma lágrima escorrer.
- Não é possível, eu não o matei! – disse Regina.
- Regina, não tem como negar, aqui mostra você atirando! – disse Killian.
- Eu não atirei, quando cheguei lá o presidente já estava morto! – disse Regina.
- Aqui temos o som do tiro e a sua imagem quando a arma é apontada. – disse August.
Todos estavam tristes em saber que foi Regina que matou o presidente.
- Deixa eu ver, isso só pode ser edição! – disse Regina.
Emma permaneceu calada, estava totalmente sem chão. Não estava pensando direito.
August deu play no vídeo para Regina ver.
- ISSO É EDIÇÃO! EU NÃO FIZ ISSO. – gritou Regina.
- Regina, pode se abrir com a gente, somos seus amigos. – disse Killian.
- EU NÃO MATEI O PRESIDENTE! – gritou Regina.
- Calma, nós não vamos te julgar! – disse kristin.
- Já estão me julgando! – disse Regina nervosa.
- Estamos tentando ajudá-la. – disse August.
- Ajudar como? Me julgando? Não acreditando em mim? Quantos anos nós passamos aqui juntos? Em algum momento mostrei uma má índole? Me mostrei capaz de matar alguém a sangue frio? E de não assumir os meus erros? – perguntou Regina.
- Nós te entendemos... assassinato de um presidente não é coisa leve... – disse Killian.
- CHEGA! – gritou Emma.
Todos olharam assustados para Emma.
- Regina, podemos conversar a sós? – perguntou Emma.
- Por favor! – disse Regina abrindo espaço para Emma passar primeiro.
Emma entrou na sala e ficou de costas para Regina, cruzou os braços  e respirou fundo.
- Você realmente está desconfiando de mim? – perguntou Regina.
Emma estava com raiva demais pra pensar com clareza e preferiu ficar calada.
- Realmente acha que eu negaria algo do tipo pra você? – perguntou Regina.
Emma permaneceu de costas para Regina, os questionamentos que ela fazia, estavam começando a fazer sentindo.
- Me responda! – pediu Regina.
Emma virou-se a encarou nos olhos. Percebeu ali que Regina estava sendo sincera. Arrependeu-se de ter gritado aquelas palavras quando Regina entrou.
- Me desculpe! Eu estava eufórica com o vídeo... nem analisei as imagens! – disse Emma aproximando-se de Regina.
- Não acredito que você foi capaz de me julgar dessa forma, me chamando de mentirosa... foi o mesmo que um tapa na cara. – disse Regina.
Emma arrependeu-se mais de ter falado coisas sem pensar.
- Regina, nunca quis te magoar, nunca quis te julgar... eu apenas vi as imagens e só pensei que você estivesse mentindo pra mim! – disse Emma.
- Conseguiu me magoar, não pensei que fosse capaz de me julgar tão mal... – disse Regina.
- E não sou! Foi apenas idiotice minha, me perdoe? Eu não quero ficar assim com você... – disse Emma.
Regina a abraçou.
- As vezes as pessoas que a gente ama são as que mais nos magoam! – disse Regina.
- É porque sempre esperamos o melhor delas... – disse Emma.
- Eu te amo, Emma... – disse Regina.
- Eu também te amo! Por que alguém ia querer armar pra você? – perguntou Emma.
- Eu não sei! – disse Regina desprendendo-se do abraço.
Pegou a sua bolsa e retirou um objeto.
- Tá vendo essa arma? – perguntou Regina pegando com uma luva.
- Sim... – respondeu Emma.
- Parece muito com a minha... mas não é! – disse Regina.
- E como foi parar com você? – perguntou Emma.
- Alguém trocou... foi com essa arma que eu fui até o local e com essa mesma arma eu voltei para casa. Eu não sei onde está a minha. – disse Regina.
- Se eu tivesse ido com você, nada disso teria acontecido. – disse Emma.
- Não se culpe! Aconteceu porque tinha que acontecer... – disse Regina.
- Eles vão vir atrás de você em breve. – disse Emma.
- Eu sei... mas não sou culpada e não vou fugir de responder quando colocam meu nome em dúvida. – disse Regina.
- Eu não quero que te prendam... -disse Emma abraçando Regina.
- Eu não quero ficar longe de você! – disse Regina.
Regina beijou Emma, sentia que dali para frente seria quase impossível de estar perto dela novamente.
Os comentários não paravam do lado fora.
- Vocês são cegos?  - perguntou Killian.
- Não consigo acreditar que ela foi capaz. - disse Kristin.
- Não acho que ela seria capaz mas... depois desse vídeo, vamos questionar o quê? – perguntou August.
- Foi ela sim! O cara só vivia na cola dela... – disse killian.
- Mas seria estupidez matar o presidente por um motivo tão fútil assim! – disse Kristin.
- Seria burrice! – disse Killian.
- Pena de morte... – disse August pensando.
- Ela alega inocência... – disse kristin.
- Então vocês acham que esse vídeo foi realmente editado? – perguntou Killian.
- Tudo é possível! – disse August.
- Mas quem poderia armar pra Regina dessa forma? – perguntou Kristin.
- Não sabemos. – respondeu Killian.
- Se ela for realmente inocente, vai demorar muito para provar e se conseguirem provar antes dela ser condenada... – disse August.
- Não fala isso, August! Não quero Regina morta. – disse Kristin.
- Ele está sendo realista! – disse Killian.
- Precisamos investigar.. – disse Kristin.
- Vocês realmente querem se meter nisso?  - perguntou Killian.
- E vamos deixá-la ser condenada? Ela sempre foi nossa amiga! – disse kristin.
- Nisso você tem razão! – disse August.
- Mas se ela for culpada, o que poderíamos fazer? – perguntou Killian.
- Se ela for, não podemos ajudar! – disse August.
- Se ela for! – enfatizou Kristin.
Zelena estava aguardando Ruby, não parou de pensar no que havia prometido mais cedo. Vestiu uma calcinha comestível sabor morango e preparou o quarto. Ruby não demorou, logo chegou. Ao bater na porta de Zelena, já foi atendida com beijos.
- Nem esperou pra saber quem era, imagina se fosse outra pessoa! – disse Ruby.
- Não estava esperando por outra pessoa. – disse Zelena.
- Você já está com essa calcinha? Vai derreter... – disse Ruby.
- Então temos que agilizar, não?  - disse Zelena.
- Safada! – disse Ruby.
- Repete! – pediu Zelena.
- SAFADA! – gritou Zelena.
- Ainda nem fiz nada pra você está me chamando assim! – disse Zelena grudando em Ruby.
- Nem precisa fazer, eu já sei! – disse Ruby.
Zelena despiu Ruby e despiu-se também. Ruby aproveitou a calcinha comestível de Zelena e não perdeu tempo, passou a língua em toda região, deixando Zelena enlouquecida,
- Que visão linda! – disse Ruby ajoelhada diante Zelena que estava sentada na cama.
- Que visão gostosa! – disse Zelena colocando as mãos no cabelo de Ruby.
- Puxa meu cabelo! – pediu Ruby.
- Vou puxar mas, use essa língua pra outra coisa que não seja falar! – disse Zelena implorando para Ruby voltar ao trabalho.
Ruby não decepcionou, fez Zelena gozar em sua boca. Logo em seguida, virou Zelena e a deixou com um dos joelhos apoiados na cama e a perna apoiando o corpo no chão.
- O que está fazendo? – perguntou Zelena.
- Não é fácil satisfazer uma namorada ninfomaníaca... saciar a sua fome por sexo, isso é o que eu mais quero agora! – disse Ruby.
Zelena sentiu-se encharcada novamente, sentiu seu clitóris latejar.
- Está se saindo muito bem! – disse Zelena.
Ruby acariciou o sexo de Zelena, a masturbou e penetrou dois dedos nela com a mão direita.
- Coloca mais um! – pediu Zelena sedenta.
Ruby atendeu ao pedido, penetrou 3 dedos e isso fazia Zelena gemer incontrolavelmente. Ruby passou o braço pela frente e masturbou o clitóris de Zelena enquanto a penetrava, os movimentos estavam tão intensos que a levaram ao segundo orgasmo. Ruby sentia-se mais excitada ainda.
Zelena a abraçou por trás, segurando em sua cintura, deslizando as mãos sobre o seu corpo.
- Posso usar em você? – perguntou Zelena sobre o plug anal que estava em direção a sua visão.
- Zelena, eu nunca usei... - disse Ruby.
- Está com vontade? – perguntou Zelena no ouvido de Ruby.
- Acho que é muito cedo para tentarmos isso. – disse Ruby.
- Tem razão... – disse Zelena sentando-se na cama e mantendo Ruby em pé.
- O que você quer? – perguntou Ruby.
- Te chupar! – disse Zelena.
Ruby sentiu um líquido escorrer entre suas pernas mais uma vez. Zelena segurou o seu corpo, deu uma lambida de leve em seu clitóris. Ruby deixou escapar um gemido, Zelena puxou os lábios de Ruby com os dentes, arrancando-lhe outro gemido, colocou uma balinha Halls preta na boca e chupou e lambeu Ruby, que sentia o frescor da balinha e aquilo era maravilhoso. Zelena soprava o  clitóris de Ruby e continuava chupando-o em seguida, quando Ruby sentiu suas pernas fraquejarem e o orgasmo vir, Zelena a segurou e deixou que ela gozasse em sua boca.
Ruby beijou Zelena deitando-se por cima dela, intensificaram os beijos, excitando-se novamente. Eram insaciáveis, nisso combinavam bastante e estavam sempre dispostas a satisfazerem uma a outra.
Cora e Henry ligaram para Regina .
- Estamos preocupados com você! – disse Cora.
- Não se preocupem, estou bem! – disse Regina tentando não tocar no assunto de Trump.
- Você sumiu, Emma veio aqui procurar por você. – disse Henry tomando o telefone de Cora.
- Eu estava só... relaxando. – disse Regina.
- Como que você some até de sua namorada? Vocês brigaram? – perguntou Henry.
- Não exatamente, foi só um mal entendido. – disse Regina.
- Estamos com saudades, precisamos ver você e Zelena. – disse Henry.
- Não se preocupem, vou combinar com ela de fazermos isso! – disse Regina.
- Tudo bem, cuide-se! – disse Henry.
- Beijo! – disse Regina desligando o telefone.
Mary e David estavam planejando visitar Regina, levaram panquecas. Combinaram de chegar de surpresa junto com Emma.
Regina estava no banho, sua cabeça estava um turbilhão de pensamentos e medos. Queria esclarecer essa história logo, sabia que viriam atrás dela, e não demoraria. Deixou a água do chuveiro escorrer em seu rosto, prendeu a respiração para não afogar-se. O interfone tocou, Regina saiu do banho correndo e pediu para aguardarem. Para sua surpresa, eram seus sogros, juntamente com Emma.
- Que surpresa! – disse Regina.
- Estávamos com saudades! – disse Mary.
- Eu também estava. – disse Regina beijando o rosto de Mary e David.
- Oi meu amor! – disse Emma beijando Regina.
- Você já jantou? – perguntou David.
- Ainda nem pensei nisso. – disse Regina.
- Ótimo, porque trouxemos panquecas. – disse Mary.
- Espero que você goste, foi eu que fiz! – disse David.
- Eu adoro panquecas! – disse Regina.
- Sentem -se! – disse Regina os levando para cozinha.
Regina pegou os pratos e talheres para servir a mesa. Fez um suco natural, não estava afim de bebidas alcoólicas naquela noite.
- Está deliciosa! – disse Regina após provar as panquecas de David.
- De verdade? – perguntou David.
- Sim, está ótima! – respondeu Regina.
- Regina, Emma nos contou sobre o que ocorreu... – disse Mary.
- Não pense que ela estava fazendo fofoca, mas nós que perguntamos como você estava e ela nos contou. – disse David.
- Não tem problema... – disse Regina.
- Nós acreditamos  em você, e se algo acontecer, saiba que estaremos ao seu lado! – disse Mary segurando nas mãos de Regina.
- Obrigada! – disse Regina.
- Nós a considerarmos como nossa filha também! – disse David.
- Obrigada pelo carinho! – disse Regina sorrindo.
- Regina, se você soubesse o sorriso que nossa filha chega em casa, depois de vê-la, nos entenderia. – disse Mary.
- Mãe... – disse Emma envergonhada.
- É verdade! – disse David.
- Nunca vimos nossa filha tão feliz quanto agora! – disse Mary.
- Assim como eu estou feliz ao lado dela! – disse Regina.
- Te amo! – sussurrou Emma para Regina.
Regina entrelaçou os dedos nos de Emma, e encostaram as cabeças.
- Não vou me cansar de dizer que você é bem vinda em nossa família! – disse Mary.
- Com certeza! – disse David.
- Pai, mãe... obrigada pelo apoio de vocês! – disse Emma.
- Agora que eu tenho duas famílias, vamos brindar a nós! – disse Regina levantando o copo de suco.
- Ótima ideia! – disse Mary.
O som do brinde ecoou na cozinha, estavam todos felizes.
O interfone de Regina tocou novamente, dessa vez não era uma visita agradável. Nem era visita na verdade, era o agente Alexander M., mais conhecido como Alex M., estava com provas mais que suficientes contra Regina.
- Delegada Regina Mills? – perguntou Alex acompanhado de dois agentes.
- Sou eu! – disse Regina com o tom de voz pesado.
Emma, Mary e David foram para perto de Regina.
- Você está presa, acusada pelo assassinato do presidente Donald Trump. – disse Alex.
- Eu não matei ninguém! – disse Regina.
- O tiro que matou o presidente  saiu dessa arma! – disse Alex mostrando a arma enrolada em um plástico.
- Reconhece? – perguntou Alex.
- Estou sem essa arma desde antes do Trump aparecer morto! Trocaram a minha arma! – disse Regina.
- Temos imagens de segurança do Lions Gate e documentos em que o presidente a acusava de fraudes, você tinha motivos para matá-lo! – disse Alex.
- Não a levem! – disse Mary.
- Eu sou inocente! – disse Regina.
- Por favor, ela não fez nada! – disse Emma entrando na frente de Regina.
- Infelizmente vou ter que levá-la! – disse Alex.
Algemou Regina e aquilo era  um martírio para todos. Mary e David não se conformavam. Emma estava sem chão, Regina estava sem chão, nunca imaginou que estaria vivendo a vida naquele ângulo, na posição de assassina criminosa.




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