Os sete demônios

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- Com licença! – disse Cora.
Regina estranhou a formalidade e educação da mãe, permaneceu segurando a mão de Emma.
- Mamãe. – disse Regina.
- Eu...quero agradecer a você... por ter salvado a minha vida. – disse Cora a Emma.
- Não precisa me agradecer... salvei a mãe da mulher mais maravilhosa que conheci na minha vida! – disse Emma.
- Obrigada! – sussurrou Regina beijando a mão de Emma.
- Vocês são melosas demais... – disse Cora.
Emma e Regina riram juntas.
- Me desculpe por ter duvidado de você... – disse Cora sem aproximar-se muito.
- Isso é passado! – disse Emma.
- Te encontrei! – disse Zelena ao entrar no quarto.
- Zelena... – disse Regina soltando a mão de Emma para abraçar a irmã.
- Olá vizinha! – disse Zelena para Emma.
- Olá, doutora. – disse Emma
- Vocês se conhecem? – perguntou Regina.
- Apenas de vista! – disse Emma.
- Vocês estão juntas? – perguntou Zelena.
- Vou deixar vocês conversando. – disse Cora retirando-se.
- Estamos namorando! – disse Regina.
- E você não me contou nada? – perguntou Zelena.
- Não tivemos tempo de conversar, esqueceu?  - perguntou Regina.
- É verdade... vocês combinam... é um belo casal! – disse Zelena.
- Obrigada! – responderam Emma e Regina.
- Vou deixá-las sozinhas, beijos! – disse Zelena.
August estava com algo muito importante em mãos, uma lista com nomes das pessoas que estavam trabalhando com Cruella.
Kristin havia levado Ashley para cela, mas ela não queria falar nada, não reagiu e parecia estar conformada. Regina que faria o interrogatório no dia seguinte.
O médico disse que liberaria Emma no mesmo dia. Regina a levou em casa.
- Emma, o que houve? – espantou-se Mary ao ver o ombro da filha enfaixado.
- Nada, só levei um tiro! – disse Emma.
- O quê? – perguntou David.
- E você fala isso nessa tranquilidade? – perguntou Mary.
- Estou bem! – respondeu Emma.
- Tudo bem? – perguntou Regina aos sogros.
- Regina, nos perdoe por não ter falado com você! – disse David.
- Tudo bem... eu entendo! – disse  Regina.
- Trouxe os remédios que o médico receitou! – disse Regina entregando uma sacola a Mary.
- Emma não toma nada no horário, precisa de uns puxões de orelha! – disse David.
- Pode deixar que eu vou lembrá-la nos horários certos! – disse Regina.
- Agora são três querendo brigar comigo! – disse Emma fazendo bico.
Regina derreteu-se.
- Não vou brigar com você, apenas lembrá-la! – disse Regina abraçando Emma.
- Regina, você poderia ficar mais um pouco e jantar com a gente. – disse Mary.
- Eu também acho! – disse Emma.
- Isso, nos faça companhia! – disse David.
- Eu tenho... – tentou dizer Regina.
- Sem desculpas, fique aqui! – disse Mary.
- Fica... – pediu Emma chegando próximo a Regina e segurando a sua mão.
- Assim não tem como dizer não! – disse Regina.
- Sabia que aceitaria! – disse Mary.
- Venha, suba comigo! – disse Emma chamando Regina.
- Podem ir, preparemos o jantar! – disse David.
Emma puxou Regina pelas mãos e a levou para o quarto. A convidou para sentar-se na cama.
- Espere aqui, vou tomar um banho! – disse Emma dando um selinho em Regina.
- Tem certeza que vai conseguir tomar banho sozinha com esse braço machucado? – perguntou Regina.
- Tem alguém querendo me ajudar no banho? – perguntou Emma.
- Até poderia ajudar mas... Não estamos sozinhas! – disse Regina.
- Pode vir... só vou tomar banho mesmo! – disse Emma.
- Você acha? – perguntou Regina.
- Não! – Emma gargalhou.
- Emma Swan, você está ferida... – disse Regina.
- Eu sei, mas com você tão pertinho assim, não dá pra resistir! – disse Emma beijando Regina.
- Tentador... mas é melhor você descansar! – disse Regina.
- Tá bom, mas vou cobrar depois... com juros altíssimos! – disse Emma.
- Vou adorar pagar! – disse Regina.
Emma fez questão de despir-se na frente de Regina.
- Emma Swan, nem parece que levou um tiro hoje! – disse Regina.
- Até parece que você não gosta. - disse Emma.
- Você não tem jeito mesmo! – disse Regina.
Emma tomou seu banho e Regina deitou-se verificando as mensagens de seu celular.
- Não deixe queimar! – disse Mary a David.
- Acabei de acender o fogo, não vai queimar! – disse David.
- Te amo! – disse Mary beijando David.
David desceu as mãos pelo bumbum de Mary.
- DAVID... vão nos ver! – disse Mary.
- Devem estar tão distraídas quando a gente! – disse David beijando Mary.
- Emma está ferida, isso vai ser a última coisa que ela vai pensar... – disse Mary.
- Foca aqui! – disse David apertando Mary.
Emma saiu do banheiro com um roupão de banho e foi em direção a Regina, deitou-se por cima dela e a beijou. Regina deslizou as mãos pelo corpo de Emma.
- Sabia que não resistiria. – disse Emma.
- Você adora me provocar né! – disse Regina.
- Adoro. – disse Emma beijando o pescoço de Regina.
- Isso é golpe baixo... seus pais está nos esperando! – disse  Regina.
- Vamos! – disse Emma levantando-se.
- Não vai se trocar? – perguntou Regina.
- Claro... – respondeu Emma retirando o roupão.
- Emma Swan, não abuse da minha resistência! – disse Regina.
- Então fique apenas olhando! – disse Emma vestindo-se.
- Você me paga por essa maldade de hoje! – disse Regina.
- Estou contando com isso! – disse Emma.
As duas desceram e flagraram Mary e David agarrando-se.
- Pai, mãe... – chamou Emma.
- Eu falei que elas desceriam! – disse Mary dando um tapa no braço de David.
- Desculpem! – disse David sorrindo.
- E você toda recada no quarto... – sussurrou Emma.
- Não me faça me arrepender... – sussurrou Regina.
- Já fiz... – sussurrou Emma.
- O que tanto cochicham ai? – perguntou Mary.
- Larga de ser curiosa, mulher! – disse David.
- Nada... precisam de ajuda? – perguntou Regina.
- Não... já está quase pronto! – disse Mary.
- Obrigado! – disse David.
O jantar foi tão agradável quanto o primeiro, Regina realmente foi bem vinda àquela família, os pais de Emma se agraram bastante  da presença da Nora, haviam acostumado e amado a ideia dela estar se relacionando com a filha deles.
Zelena estava disposta a mudar-se de casa, não queria estar sempre lembrando da morte de Hades. Estava cada vez mais próxima a Ruby, até combinaram de olharem os classificados juntas.
- Que bom que veio! – disse  Ruby ao receber Zelena em seu apartamento.
- Claro que viria! – disse Zelena dando um selinho em Ruby.
- Quer beber alguma coisa? – perguntou Ruby.
- Não, estou bem, obrigada! – respondeu Zelena.
- Sente-se! – pediu Ruby.
- Me sinto lisonjeada por estar na presença de uma mulher tão bela quanto você! – disse Zelena.
- Obrigada, você que é linda! – disse Ruby sentando-se do lado de Zelena.
Abriu o notebook e mostrou as casas para Zelena.
- Você prefere casa mesmo? Vai morar sozinha... – disse Ruby.
- Apartamento é melhor, não é? – disse Zelena.
- Eu acho! – disse Ruby fazendo uma expressão infantil.
- Poderia ser sua vizinha...  – disse  Zelena.
- Seria um prazer! – disse Ruby.
Zelena como uma boa ninfomaníaca que era, não perdeu a oportunidade de conseguir algo a mais com Ruby.
- Ruby... – chamou Zelena aproximando-se dela.
- Oi?! – disse Ruby mordendo o lábio inferior.
Nunca negou a atração que sentia por Zelena, era mais forte do que ela.
- Posso beijá-la? – perguntou Zelena já sabendo a resposta.
- Deve... – respondeu Ruby atirando-se em cima de Zelena.
Zelena beijou Ruby já apertando os seios dela, mordeu seu lábio inferior  , retirou o vestido que estava e a despiu. Pegou os dedos de Ruby e os labuzou e introduziu dentro de sua vagina.
- Me faça gozar! – pediu Zelena.
- É o que mais quero! – disse Ruby.
Ruby beijou Zelena e fez movimentos de vai e vem em uma velocidade bastante agradável, não parou de beijá-la até o orgasmo vir.
Zelena buscava outro orgasmo, deitou Ruby no sofá e encaixaram seus sexos e iniciaram movimentos circulares, gozaram juntas.
No dia seguinte Emma não foi trabalhar, estava de repouso. Regina foi interrogar Ashley.
- A quanto tempo você trabalha com Cruella? – perguntou Regina.
- Alguns meses... – respondeu Ashley.
- Não voltou em casa desde então? – perguntou Regina.
- Não... – respondeu Ashley.
- Seus pais sabiam? – perguntou Regina.
- Falei que moraria com uma tia em outra cidade e nunca mais liguei. – disse Ashley.
- Como Cruella abordou você? – perguntou Regina.
- Disse que eu tinha potencial... que eu poderia fazer algo bom para humanidade... – disse Ashley.
- O que tem de bom em matar alguém? – perguntou Regina.
- Damos uma nova chance da pessoa nascer pura...  – disse Ashley.
- E você caiu nesse papo tão fácil assim? – perguntou Regina.
- Não é papo, é a realidade... – disse Ashley.
- Onde ela escondeu? – perguntou Regina.
- Eu não sei... – respondeu Ashley.
- Como não sabe? – perguntou Regina.
- Ela nos comunica assim que tem um lugar... – disse Ashley.
- Então ela não sabe que você está aqui? – perguntou Regina.
Ashley apenas negou com a cabeça.
- Ela se comunica pelo celular? – perguntou Regina.
- Por uma rede social secreta que nos comunicamos. – disse Ashley.
- Me passe seu login e senha. – pediu Regina.
Ashley passou os dados de acordo com o que Regina pediu.
Ingrid procurou por Cora mais uma vez, estava disposta a reconquistá-la, levou um buquê de orquídeas, eram as flores que ela mais gostava.
- Você de novo... – disse Cora.
- Eu disse que não desistiria. – disse Ingrid entregando as orquídeas.
- Você se lembra? – perguntou Cora aceitando as flores.
- Eu jamais esqueci! – respondeu Ingrid.
- São lindas... – disse Cora.
- Lindas como você... o tempo passou mas a sua beleza continua única! – disse Ingrid.
- Você está me paquerando, Ingrid? – perguntou Cora.
- Estou tentando fazê-la perceber que ainda a amo. – disse Ingrid.
- Não vou cair nessa de novo... – disse Cora.
- Hoje eu tenho uma  vida tranquila, muitos bens, posso lhe dar a vida que você está acostumada... – disse Ingrid.
- Tarde demais, eu me interessava apenas pelo seu amor e não por suas coisas! – disse Cora.
- Você ama o Henry? – perguntou Cora.
- Amo... – disse Cora com firmeza.
- Tanto quanto me amou? – perguntou Ingrid.
- Não... – respondeu Cora.
- Eu sabia... – disse Ingrid.
- Não pense que estou cedendo, vou aceitar as orquídeas apenas! – disse Cora.
- Cora, eu te amo! – disse Ingrid roubando um beijo de Cora.
Regina convocou uma reunião com o pessoal.
- Essa Ashley me parece que foi seduzida, é peixe pequeno. – disse Regina.
- O que vocês encontraram na igreja? – perguntou Regina.
- Encontrei um HD, provavelmente Cruella não teve tempo de levar... – disse Kristin.
- Ainda está com sua perna, Killian? – perguntou Regina.
- Está inteira, foi só um corte! – respondeu Killian batendo na perna.
- Estava desesperado, parecia que a tinha perdido! – disse Regina.
- Foi só o calor da emoção! – disse Killian.
Kristin e August riram da situação do colega.
- Voltando... algo mais? – perguntou Regina.
- Encontrei uma lista... – disse August.
- Que lista? – perguntou Regina.
- Creio que tem alguns nomes dos amiguinhos de Cruella. – disse August.
- Deixe-me ver... – pediu Regina.
Seven Devils
“Cruella”
“Leroy”
“Ashley”
“Úrsula”
“Graham”
“Alice”
“Ingrid”




















FixaçãoWhere stories live. Discover now