Quer ser minha namorada?

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- Mamãe? – perguntou  Regina perdendo a cor.
- VOCÊ NÃO TEM VERGONHA, NÃO?  - gritou Cora.
- Para de gritar! – pediu Regina.
- NÃO PARO! NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO UMA POUCA VERGONHA DESSAS E EM PÚBLICO! – gritou Cora.
Todos pararam pra olhar o escândalo.
- Senhora, vamos conversar em um local que não tenha ninguém e civilizadamente. – disse Emma.
- NÃO ESTOU FALANDO COM VOCÊ! SE QUISESSEM RESPEITO NÃO FARIAM ISSO PÚBLICO! – disse Cora.
- Se você não parar de escândalo, vou deixá-la gritando sozinha aqui, se quiser conversar, se acalme e vamos! – disse Regina.
- VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO! – gritou Cora.
Regina puxou Emma pelo braço e deram as costas para Cora a deixando sozinha.
- Você deveria ter conversado com ela. – disse Emma.
- Ela não queria conversar, queria gritar. Deixa ela se acalmar que conversarei com ela. – disse  Regina.
- O que vai falar pra ela? – perguntou Emma.
- Eu não sei... – disse Regina.
- Se ela perguntar qual tipo de relação nós temos, o que responderá? – perguntou Emma.
- Acho que não definimos isso... ainda. – disse Regina.
- Ainda? Pretende definir? – perguntou Emma.
- Eu... – disse Regina.
- Deixa eu melhorar essa pergunta, o quê você sente por mim? – perguntou Emma.
- Emma, nunca me senti tão completa com uma pessoa... – disse Regina.
- Completa? – perguntou Emma.
- Eu... – tentou dizer Regina mas o celular tocou.
- Alô?! – disse Regina.
- Encontramos o dr. Hades! – disse o policial.
- Como ele está? – perguntou Regina.
- Morto... infelizmente! -disse o policial.
- O QUÊ?  CADÊ A ZELENA? – perguntou Regina.
- Não a encontramos ainda, ele estava ao lado de um saco, achamos que era outro corpo, mas nos enganamos! – disse o policial.
- Me manda a localização, estamos indo. – disse Regina.
- O que houve? – perguntou Emma.
- Hades... está morto! – disse Regina.
- E Zelena? – perguntou Emma.
- Não a encontraram ainda... – disse Regina.
- Ainda há esperanças...- disse Emma.
- Assim espero! – disse Regina.
Regina constatou que realmente era o corpo do cunhado, foi torturado e morto, não sabia o que sentir, dor, desespero e angústia, estava preocupada com a irmã.
Regina foi até a casa dos pais dar a notícia, mas Cora não estava.
- Papai, preciso dar uma notícia ruim. – disse Regina.
- O que houve? – perguntou Henry.
- Zelena está desaparecida e Hades... foi assassinado. – disse Regina.
- Onde está a minha filha? – perguntou Henry deixando escapar uma lágrima.
- Não sabemos, mas estamos fazendo de tudo para encontrá-la. – disse Regina.
Henry abraçou Regina e deixou o choro escorrer.
- Precisamos encontrá-la com vida. – disse  Henry.
- Nós vamos! – disse Regina.
- Teve coragem de vir aqui? – perguntou Cora ao entrar.
- Mamãe... – disse Regina.
- Não quero desculpas...- disse Cora.
- Hades está morto! – disse Henry impedindo a conversa.
- O... quê? – perguntou Cora.
- Sim... foi assassinado... – disse Regina.
- E como está a minha filha? Como está Zelena? – perguntou Cora.
- Está desaparecida... – disse Regina.
- O QUÊ? Encontre-a, Regina! – disse Cora.
- Estamos fazendo o possível para isso acontecer! – disse Regina.
Fizeram o velório de Hades na casa dos Mills. Havia muita gente, muitos amigos, amigos de Regina, outros médico, a equipe de Regina estava presente, inclusive Emma. Cora volta e meia olhava torto para Emma, que sentia-se desconfortável. Regina estava próxima ao caixão.
- Regina, como está? -  disse Robin ao chegar atrasado e abraçou Regina.
Emma no mesmo instante sentiu muita raiva daquele abraço.  Regina acabou aceitando o abraço e permaneceu ali por alguns segundos.
- Regina, acho que você precisa comer algo... vamos, eu te levo! – disse Emma interrompendo o abraço de Robin.
Regina soltou Robin.
- Não estou com fome! – disse Regina.
- Você e minha filha formavam um belo casal! – disse Cora entrelaçando o braço no braço de Robin.
- Isso é verdade! – disse Robin.
- Era um casal feliz. – disse Cora.
- Se fossem tão felizes, por que não estão juntos mais? – perguntou Emma.
- Deixem o passado onde ele está! – disse Regina.
- Deveríamos conversar... – disse Robin.
- Não temos mais nada pra falar, acabou! – disse Regina.
- Vocês deveriam acertar as diferenças, minha filha precisa de um homem forte para protegê-la! – disse Cora.
- Regina é uma mulher independente, forte, e sabe muito bem se virar sozinha! – disse Emma.
- Estou aqui, parem de falar de mim, e Emma tem razão. – disse Regina.
- Ninguém te chamou na conversa! – disse Cora a Emma.
- Emma, vamos comer! – disse Regina tirando ela de lá.
Passaram dois dias, nenhuma pista de Zelena e nenhum assassinato. Cruella estava quieta demais. O clima estava estranho demais.
Cora foi até a casa de Regina conversar com ela.
- Vai me contar o que tem com aquela mulher? – perguntou Cora.
- Mamãe, eu não sei o que somos... – disse Regina.
- Como você chegou a fazer isso? Robin a decepcionou tanto assim? – perguntou Cora.
- Não me decepcionou, apenas descobri que não o amo e não quero dividir o resto da minha vida com ele! – disse Regina.
- E essa mulher? – perguntou Cora.
- Emma, o nome dela é  Emma! – disse Regina.
- Você está fugindo das respostas, por que se envolveu com ela? Nunca a vi com mulheres antes... – disse Cora.
- Ela me atraiu... – disse Regina.
- Vocês chegaram a .... – perguntou Cora.
- Mãe, eu não sou obrigada  a te responder isso! – disse Regina.
- Você a olha com cara de apaixonada , eu não quero saber de minha filha assumindo nada com outra mulher! – disse Cora.
- Essa decisão não seria minha? – perguntou Regina.
- Pense na sua carreira, o que as pessoas irão falar? Seria um escândalo! Você tem um nome a se prezar, a melhor escolha pra você é  Robin! – disse Cora.
- Quem sabe o que é melhor pra mim sou eu! – disse Regina.
- Se você insistir nessa história, nunca mais falarei com você! – disse Cora.
Regina nada respondeu.
- Estou falando sério! De maneira alguma aceitaria uma filha homossexual, já basta ter uma filha desaparecida!! – disse Cora.
- Chega deste assunto, não quero mais falar sobre isso! – disse Regina.
- Pense bem, se vale a pena mesmo insistir nessa história. – disse Cora.
Regina nada respondeu, apenas ficou perdida em seus pensamentos.
- Eu vou embora! – disse Cora.
- Tchau! – respondeu Regina sem sair do lugar.
Pegou o celular e mandou uma mensagem para Emma.
“Precisamos conversar!” – escreveu Regina.
“Nossa... quando?” – perguntou Emma.
“ Pode ser agora?” – perguntou Regina.
“Estou um pouco longe, pode ser em uma hora?” – perguntou Emma.
“Pode” – respondeu Regina.
“Na sua casa ou em outro lugar?” – perguntou Emma.
“Na minha casa” – respondeu Regina.
“Até daqui a pouco 😘” – disse Emma.
“Até  😘” – respondeu Regina.
Emma levou 50 minutos para chegar no apartamento de Regina.
- Oi! – disse Emma ao chegar.
Regina nada respondeu, apenas beijou Emma com lascívia. Desceu as mãos até o bumbum de Emma apertou e a puxou para si de uma forma que seus corpos se pressionavam.
- Do jeito que você falou na mensagem, achei que acabaria comigo e ia dizer que não queria me ver mais! – disse Emma.
- Vou acabar com você sim... – disse Regina.
- Como? – perguntou Emma assustada.
- Vou acabar com você sim, mas de outra forma! – disse Regina agarrando Emma novamente.
- Regina... – chamou Emma.
Regina não a deixava falar, apenas a beijava e deslizava as mãos por todo seu corpo.
- Espera... – pedia Emma.
- Esperar o quê? – perguntou Regina.
- O que pretende? – perguntou Emma.
- Fazer amor com você! – respondeu Regina.
Regina retirou a blusa de Emma e desabotoou o jeans dela.
- Espera... eu nunca... – disse Emma.
- Nunca o quê?  - perguntou Regina.
- Nunca deixei que ninguém me dominasse! – disse Emma.
- O quê? Sério? Por quê? – perguntou Regina.
- Não sei... acho que gosto assim! – disse Emma.
- Emma, minha querida, eu não nasci pra tanta passividade! – disse Regina.
- Eu nunca fui tocada por outra mulher, sempre fui ativa! – disse Emma.
Regina segurou as duas mãos de Emma e as levantou na altura dos ombros, aproximando seus corpos novamente.
- Me deixe tentar... – disse Regina.
Emma nada respondeu, seus batimentos cardíacos estavam tão rápidos que sua respiração estava descompassada. Fechou os olhos e recebeu um beijo de Regina, a delegada depositava beijos lentos na boca de Emma, depois fez o mesmo em seu pescoço, abaixou a alça do sutiã de Emma, beijou os seus ombros, umedeceu as pontas dos dedos e brincou com os mamilos que já estavam rijos. Regina usou a língua para fazer movimentos circulares nos mamilos dela. Colocou o seio de Emma em sua boca e sugou. Ela gemia enquanto passava as mãos nas costas de Regina.
- Regina... – chamava Emma.
- Só quero te dar o prazer que me deu, quero que sinta o que senti! – disse Regina despindo Emma.
Regina beijou Emma novamente, enquanto passava o resto de unha que tinha sobre o abdômen dela, repetia o mesmo em sua coxa e pressionou os dedos no clitóris de Emma. A loira soltou um rugido, estava extremamente excitada, qualquer toque de Regina a faria explodir facilmente.
- Regina... nunca tive vontade de permitir que alguém fizesse isso comigo! – disse Emma.
- E você não quer mesmo? – perguntou Regina.
- Por favor... nunca senti tanto tesão em todo minha vida! – disse Emma.
- Nunca havia tocado uma mulher assim, mas prometo que você não irá se arrepender! – disse Regina.
- Tenho certeza que não, agora quero sentir você... – disse Emma.
- Senta aqui! – Regina conduziu Emma até o sofá.
Usou dois dedos para separar os lábios de Emma, deu um beijo no clitóris de Emma, fazendo-a arquear o corpo para trás e soltar um gemido alto. Regina lambuzou os lábios de Emma, deixando os mais molhados do que estavam, passou a língua de baixo para cima no sexo de Emma, fazendo-a soltar outro gemido. A loira segurou nos cabelos de Regina e implorou:
- Por favor, preciso que me chupe agora! – disse Emma.
Regina começou a fazer movimentos circulares com a língua no clitóris de Emma, depois alternou para movimentos para cima e para baixo, Emma pressionava a cabeça de Regina como se precisasse de mais. Regina masturbava Emma com dois dedos com movimentos de um lado para o outro sobre seu clitóris, alternava com lambidas e chupadas.
- Meu Deus... – dizia Emma.
- Não pare, por favor! – dizia Emma.
- Eu vou... – tentou dizer Emma.
Antes de terminar a frase gozou na boca de Regina, que lambeu até a última gota do mel de Emma.
- Esse é o melhor sabor que vou sentir hoje! – disse Regina.
- Só hoje? – perguntou com um sorriso safado.
- Estou achando que não! – disse Regina dando um beijo em Emma.
- Você gostou? – perguntou Regina.
- Se eu gostei? O que acha? Depois desse estrago que fiz em sua boca.
- Estrago gostoso! – disse Regina beijando Emma novamente.
- Regina, eu não sei se é cedo pra dizer isso, mas eu... – disse Emma dando uma pausa.
- Você? – perguntou Regina.
- Gosto muito de você, de verdade! – disse Emma.
- Eu também! – disse Regina.
- Acho que me apaixonei por você! – disse Emma.
- Eu também acho que me apaixonei por você! – disse Regina entrelaçando as mãos com Emma.
Cora foi tomar um ar fresco do lado de fora e viu alguém que conheceu a muitos anos atrás.
- Não é possível! – disse Cora.
A mulher olhou para trás e viu Cora.
- Cora? – perguntou a Mulher.
- Ingrid? O que faz aqui? – perguntou Cora.
- Eu me mudei para cá hoje! – disse Ingrid.
- Que “sorte” a minha, você aparecendo em minha vida de novo! – disse Cora com tristeza.
- Coisa do destino... – disse Ingrid.
Um senhor foi jogar o seu lixo fora e notou um corpo dentro do caixote de entulho, parecia uma mulher, ele ficou com medo de conferir  e ligou para Policia.
Emma e Regina permaneciam com as mãos entrelaçadas, Regina acariciava a mão de Emma com as pontas dos dedos mas permaneciam em silêncio depois de assumirem que estavam apaixonadas. Emma se encheu de coragem e perguntou:
- Quer ser minha namorada?










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