O que nós somos?

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- Onde quer me levar? – perguntou Regina encontrando-se com Emma no local combinado.
- É uma surpresa! – disse Emma.
- Espero que não seja um local agitado. – disse Regina.
- Você verá! – disse Emma.
Dirigiu por um longo tempo.
- Acho que você está me sequestrando... – disse Regina.
- É mais ou menos isso! – disse Emma sorrindo.
- Devo me preocupar? – perguntou Regina.
- Acho que não, a não ser que você ache que sou uma dessas psicopatas que você persegue. – disse Emma.
- Agora eu fiquei com medo! – disse Regina brincando.
- Chegamos! – disse Emma.
- O que é isso? – perguntou Regina.
- É um lugar bem tranquilo pra você relaxar. – disse Emma.
- Parece ser bem calmo mesmo! – disse Regina.
- Vamos. Posso segurar a sua mão? – perguntou Emma.
Regina nada respondeu, apenas estendeu a mão para Emma. Foram até um barquinho de passeio e estava quase anoitecendo.
- Aqui podemos ver a cidade na melhor parte do dia! – disse Emma.
- A parte que as pessoas estão em suas casas? – perguntou Regina.
- Isso mesmo! – respondeu Emma.
- Nunca me trouxeram em um lugar assim... – disse Regina.
- Minhas ideias são originais!  - disse Emma.
- Dá pra ver a cidade de longe  agora! – disse Regina.
- Vamos aproveitar o céu e a água! – disse Emma.
- E as nossas companhias! – disse Regina.
- É a melhor companhia que eu poderia ter... – disse Emma.
Emma aproximou-se de Regina e a beijou.
- O comandante vai nos ver... – disse Regina.
- Não vai, ele está concentrando em pilotar... – disse Emma.
Dessa vez Regina beijou Emma e depois ficaram admirando a visão da água. Na cabeça de Emma se passavam muitas coisas, vinha em sua mente uma pergunta que ela não tinha coragem de fazer a Regina naquele momento, porque era muito cedo. “ O que nós somos? “ era a pergunta que rondava a cabeça de Emma naquele momento. No começo era só atração, mas agora estava começando a sentir algo a mais por Regina, seria isso mesmo certo?
Regina não pensava nisso, havia esquecido o que tinha acontecido no trabalho e sua cabeça só tinha espaço para aquele momento. Sentia-se leve, livre e em momento algum parou para pensar nas consequências que poderiam vir sobre de alguma forma está se relacionando com Emma.
- Vamos descer aqui, vamos pra outro lugar... – disse Emma.
- Vamos... – respondeu Regina.
Todos os jornais noticiavam a fuga de Cruella. Contava toda história e que estava sendo abafada pelo FBI. Todos estavam sabendo sobre o afastamento de Regina e sobre Killian estar no comando e Cruella ter fugido das mãos dele, vergonha e humilhação era o que ele estava passando.
Ficou agonizando depois que teve a mão arrancada, um estranho passou pela estrada e chamou uma ambulância. Killian foi atendido pela emergência e o motorista estava vivo com um corte na cabeça.
O presidente Donald Trump estava irritado com a incompetência de Killain e por ele não ter falado que estavam com o verdadeiro assassino.
A TV de um bar estava ligada e noticiando  a fuga de Cruella.
- Olha lá, não falei? Eu disse que isso ia dar merda! – disse Kristin.
- Merda das grandes! – disse August.
- Só não pensei que fosse tão rápido. – disse Kristin.
- Regina mal saiu  e as coisas já perderam totalmente o controle. – disse August.
- O trouxa quis passar perna na Regina e agora tá lá no hospital sem uma mão! – disse Kristin.
- Como você é fria... – disse August.
- Não sou, só não tenho pena de gente trouxa! – disse kristin.
- Ele deve estar arrasado! – disse August.
- Já ficou arrasado tarde, agora vou tomar meu chopp antes que esquente! – disse Kristin.
Ruby tinha o hábito de jantar todos os dias em um restaurante próximo a delegacia.
- Que surpresa! – disse Zelena.
- Dra. Zelena, tudo bem? – perguntou Ruby.
- Estou tranquila por ter me livrado da culpa daqueles assassinatos! – disse Zelena.
- Fico feliz, você merece! – disse Ruby sorrindo.
- Está esperando por alguém?  - perguntou Zelena.
- Não, estou sozinha. – disse Ruby.
- Não está mais, acabou de ganhar uma companhia. – disse Zelena tocando no braço de Ruby.
- Você? – perguntou Ruby.
- Claro, bobinha! – disse Zelena sentando-se com Ruby à mesa.
- Sempre como sozinha esse horário, e você é uma companhia agradável para os meus olhos. – disse Ruby.
- Não tem porque uma moça tão bonita ficar sozinha... – disse Zelena.
- Obrigada... mas nem sempre temos tudo o que queremos. – disse Ruby.
- Talvez você só precise investir no que quer ou em quem quer... – disse Zelena.
- Impossível... quem eu quero já é comprometida! – disse Ruby.
- Comprometida? É uma mulher? – perguntou Zelena fingindo que nunca houve aquela conversa na sala de autópsia.
- Nossa... falei demais! – disse Ruby.
- Não, não, continue! Quem é essa mulher que te interessa ? -  perguntou Zelena.
- Não vale a pena, nunca vai rolar...- disse Ruby.
- Nunca vai rolar se você não tentar... – disse Zelena segurando a mão de Ruby , olhando em seus olhos com um sorriso no rosto.
Ruby olhou para a mão de Zelena e entendeu sua insinuação.
- Tem razão, talvez eu precise tentar! – disse Ruby retribuindo o sorriso.
Emma e Regina andavam por uma praça de mãos dadas, Emma tropeçou e caiu levando Regina junto. Caiu em cima de Emma.
- Você está bem? – perguntou Emma.
Regina apenas sorriu e deu um selinho em Emma, depois a olhou nos olhos e se beijaram e ficaram rindo da situação sem levantarem.
- Obrigada! – disse Regina próximo a boca de Emma.
- Por ter te derrubado? – perguntou Emma.
- Não, por ter feito esse dia melhor! – disse Regina.
Emma respirou fundo sem tirar o sorriso dos lábios.
- Foi um dia melhor pra mim também! – disse Emma.
- Não sei se quero levantar desse chão. – disse Regina.
- Nem eu! – respondeu Emma.
- Tá ficando tarde, amanhã você precisa chegar no horário... – disse Regina.
- Ser subordinada ao Killian, que fim... – disse Emma.
- Nem quero ouvir falar no nome dele! – disse Regina.
- É melhor mesmo, pra não estragar este momento! – disse Emma.
- Você vai para sua casa ou para a do seus pais? – perguntou Emma.
- Hoje vou ficar com eles. – respondeu Regina.
Emma estacionou o carro na porta dos pais de Regina.
- Obrigada por esse dia maravilhoso. – disse Regina.
- Obrigada você também! – respondeu Emma com um sorriso no rosto.
Se despediram com um beijo.
- Regina... parece estar bem melhor. – disse Cora ao receber a filha.
- É, estou melhor! – disse Regina.
- Seja lá com quem estava, essa pessoa te fez bem. – disse Henry beijando o rosto da filha.
O noticiário do jornal da noite estava passando baixinho na TV.
- Aumenta o volume! – pediu Regina a Cora.
“O caso dos assassinatos em série que ocorreram nos últimos 40 dias foi finalmente desvendado, Cruella Devil assumiu a culpa e no momento que estava sendo transferida para uma prisão provisória, conseguiu escapar. O agente do FBI que estava comandando a operação foi ferido e perdeu uma mão... “ – dizia o repórter.
- Eu sabia que ele estragaria tudo! – disse Regina.
- Agora vão vir atrás de você para assumir o caso de novo. – disse Henry.
- Vão ter que aumentar  o meu salário! Me afastaram 30 dias, vão pagar caro. – disse Regina.
- Isso mesmo, filha, precisam aprender a dar valor ao seu trabalho. – disse Cora.
Cruella retornou para o lugar onde fazia reuniões com seus seguidores.
- Hoje preciso de alguém para realizar um trabalho... – disse Cruella a todos.
Todos se prontificaram a atender a ordem de Cruella.
- Você, querida. – disse Cruella apontando para uma jovem.
- Eu? – perguntou uma loira.
- Sim, venha. Sente-se aqui. – disse Cruella.
- O que tem pra mim, Leroy? – perguntou Cruella.
-  Will Scarlet, 27 anos, ladrão, não trabalha e abusa de mulheres indefesas. – disse Leroy.
- Onde o encontramos? – perguntou Leroy.
- Conversei com ele em um bar que ele costuma ir todas as sextas e sábados por volta das 20 horas... – disse Leroy.
- Como o descobriu? – perguntou Cruella.
- Observando-o. Me infiltrei em vários lugares... – disse Leroy.
- Você é o meu melhor aprendiz, se infiltrando nos lugares como eu! – disse Cruella passando a mão na barba de Leroy.
- Você, Ashley,  quero ele para ser purificado esta noite! – disse Cruella.
- Não vou decepcioná-la! – disse Ashley.
- Confio em você, afinal, me emprestou seu nome para trabalhar com aquela psiquiatra... ela está na minha lista junto com o marido. – disse Cruella.
- Os safados... – disse Ashley.
- Exatamente! – disse Cruella.
No dia seguinte o celular de Regina tocou bem cedo fazendo-a acordar.
- Alô? – atendeu.
- Dra. Mills, preciso de você de volta ao caso. – disse Trump.
- O sr. Me afastou por 30 dias de minhas funções, lembra? – perguntou Regina.
- Lembro-me bem e agora preciso de você de volta. – disse Trump.
- Qual a sua proposta? – perguntou Regina.
- Não tem proposta, só preciso que volte... – disse Trump.
- Só converso sobre isso pessoalmente, me procure quando estiver disposto a conversar. – disse Regina desligando o celular.
- Convencida... É a segunda vez que desliga na minha cara, se ela pensa que vou atrás dela, está muito enganada! – disse Trump ao secretário.
- E o que pretende fazer, senhor? – perguntou o secretário.
- Ligue para o diretor, peça para ele me indicar o melhor delgado do FBI para pegar o caso! – disse Trump.
- Sim, senhor! – respondeu o secretário.
Regina enviou uma mensagem para Emma no whatsapp.
“Bom dia, senhorita Swan.☺” – disse Regina.
“Senhorita Swan? Isso é realmente necessário? 😦” – perguntou Emma.
“Gosto de te chamar assim. 😃” – respondeu Regina.
“Oh! 😮😮 Ouvindo você falar me parece sexy, mas lendo, me parecem formalidades” – disse Emma.
- “kkkkk Pelo menos não verá a cara do Killian hoje.” – disse Regina.
- “E quem será que ficará lá? Não te chamaram de volta?” – perguntou Emma.
- “Trump me ligou, mas não aceitei voltar” – disse Regina.
- “O quê? Você é louca! Por que não?” – perguntou Emma.
- “Ele veio falar comigo como se nada tivesse acontecido, eu apenas disse que só conversaria com ele pessoalmente, quando me procurasse” – disse Regina.
- “Você é terrível mesmo. Mas tem que se dar o valor!” – disse Emma.
- “Vou deixá-la trabalhar em paz😜” – disse Regina.
- “Nos veremos hoje?” -perguntou Emma.
- “Eu adoraria!” – respondeu Regina.
- “Eu também, depois nos falamos. Beijos ❤” – disse Emma.
- “Beijos 😚” – respondeu Regina.
- Recebemos uma denúncia de que um novo corpo foi encontrado, dessa vez em lugar bastante curioso. – disse Kristin.
- Onde? – perguntou Emma.
- Em uma igreja! – disse Kristin.
- Quem mataria alguém em uma igreja? – perguntou Emma.
- O detalhe mais importante, o corpo estava com a pele das costas arrancada e presa no Centro do teto da igreja. – disse Kristin.
- Como asas? – perguntou Emma.
- Sim, como se fosse um anjo. – disse Kristin mostrando as fotos.
- Faltando um órgão? – perguntou Emma.
- Sim, o coração! – disse Kristin.
-  Cruella novamente! – disse Emma.
- Como ela consegue fazer isso? – perguntou Kristin.
- Ela é uma psicopata! – disse Emma.
- Tenho certeza, o corpo estava marcado com ferro quente, era uma letra D. – disse Kristin.
- Psicopatas querem ser vistos. – disse Emma.
- Como a Regina está? – perguntou Kristin.
- Está bem! – disse Emma.
- Vocês estão juntas? – perguntou Kristin.
- Não, não estamos! – disse Emma.
- Não minta pra mim, eu vi vocês juntas. – disse Kristin.
- Não é nada demais, somos apenas amigas. – disse Emma.
- Regina não costuma colecionar amizades. – disse Kristin.
- Talvez agora ela queira se aproximar mais das pessoas,  ter com quem conversar. - disse Emma.
- Pelo visto não é só nisso que ela mudou né. – disse Kristin.
- O que quer dizer? – perguntou Emma.
- Ela se dizia hetero, sempre me deu o fora. – disse Kristin.
- Isso eu não sei! – respondeu Emma tentando ser discreta.
- Emma, eu sei que vocês estão tendo alguma coisa, não precisa fingir. – disse Kristin.
- Mas acho que o fato de eu estar tendo algo ou não com a Regina, não vai resolver o caso. – disse Emma cortando o assunto.
- Já entendi que não quer falar, mas eu sei que é verdade! – disse Kristin.
Zelena recebeu uma paciente nova no consultório.
- Ruby? Posso ajudá-la? – perguntou Zelena.
- Sim! – disse Ruby agarrando Zelena sem pudor.
- Ruby... – disse Zelena.
- Você disse para eu tentar... – tentou dizer Ruby.
Zelena a calou com um beijo.
O diretor mandou uma carta de recomendação para Trump. Na carta especificava as formações acadêmicas, especializações, casos mais famosos solucionados, medalhas e honras.
“Dra. Regina Mills.” – dizia a carta.






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