Flash back on
Angel De vil era uma mulher esquizofrênica, viveu por muitos anos sozinha em uma cidade pequena, lá conheceu Wolfgang que também sofria transtornos mentais e se apaixonaram. Angel, presa nas armadilhas de sua mente, achava que era uma freira e o fato de estar apaixonada por um homem e desejá-lo, a fazia pensar que estava pecando. Um certo dia, acabou cedendo aos seus desejos carnais, esse ato humano e falho de sua parte, segundo a sua concepção, acabou gerando um fruto, um fruto que ao seu ver era obra do demônio. Ao passar dos nove meses de sua gravidez, deu a luz a uma bela menina, colocou o nome de Cruella Devil, juntou o seu sobrenome para formar um nome profano. Sempre que ninava a garotinha repetia as mesmas palavras: “Você é uma menina má, Cruella Cruel” , “Você é obra do demônio, Cruella Devil”. Amamentou a garotinha por um mês e a deixou para adoção.
Cruella desde muito cedo teve comportamentos estranhos para uma criança de sua idade, sempre que sentia-se ofendida, ameaçava os colegas de escola com algum objeto pontiagudo. Foi adotada por uma família de classe média somente aos doze anos de idade. Praire e Steve foram seus pais adotivos, não tinham riquezas, tinham apenas o suficiente para se manterem sem que faltasse nada a filha.
Cruella sempre foi muito vaidosa, escolhia roupas caras, sapatos caros e adorava casacos de pele. A condição financeira dos pais não supriam as suas vaidades, sempre ameaçava sair de casa se não conseguisse o que queria. Todos os meses seus pais adotivos recebiam reclamações da escola sobre o seu comportamento violento e intolerante. Gostava de ler livros sobre desvios de comportamento, persuasão, linguagem corporal, controle sobre a mente, livros sobre anatomia e medicinais. Sempre conseguia convencer as pessoas a fazer o que ela queria, criava uma história comovente ou impressionante e conseguia persuadir os mais fracos.
Em seu aniversário de 18 anos, seus nervos estavam a flor da pele, teve uma séria discussão com seus pais, eles não queriam comprar-lhe um carro. Teve um ataque de nervos e acabou envenenando os pais. Era seu primeiro homicídio, deixou os corpos deles sem vida em cima de sua cama, arrumou-se, chamou os amigos e deu uma festa no mesmo dia. Ninguém subiu no quarto, ninguém sabia que estavam comemorando a morte de alguém. Ao fim da festa, Cruella picotou os corpos dos pais e deu aos cachorros que tinha em casa. Pegou a economia que seus pais tinham em casa e desapareceu da cidade.
Flash back off
Seven Devils
“Cruella”
“Leroy”
“Ashley”
“Úrsula”
“Graham”
“Alice”
“Ingrid”
Regina olhava atentamente para lista, o nome “Ingrid” chamou a sua atenção, lembrou-se da mulher que estava na casa de sua mãe e o perigo que ela poderia estar correndo.
- Doutora? – chamou August.
- Regina? – chamou Kristin.
- O que encontrou na lista? – perguntou Killian.
- Nada... – respondeu Regina.
- Então por que ficou quieta assim? Pensamentos distantes... – perguntou August.
- Estava apenas analisando... – respondeu Regina.
- Aquele padre é Graham. – disse Regina.
- Essa Alice nunca deu as caras. – disse Kristin.
- Nem essa Úrsula. – disse August.
- Será que esta lista é completa? – perguntou Regina.
- Talvez sim... talvez não. – disse August.
- Quer um café? - perguntou Killian.
- Sim... vamos analisar esse HD. – disse Regina.
Killian a serviu.
- Está aqui. – disse August entregando o objeto a Regina.
- Obrigada... podem ir! – disse Regina.
Regina segurou a lista tirou uma foto e arquivou entre os documentos da delegacia.
Cora cedeu as investidas de Ingrid, depois de tantos anos, de tantas mágoas, permitiu-se um momento íntimo com Ingrid, muito além de beijos, mas sim uma transa que aconteceu de uma forma diferente.
- Cora, eu te amo! – disse Ingrid.
Cora não respondeu, estava começando a arrepender-se de ter se entregado as investidas de Ingrid, não gostava de magoar Henry, era um homem bom que sempre a compreendeu.
- Cora? – chamou Ingrid.
- Você precisa ir... logo Henry chegará! – disse Cora.
- Mas... – tentou dizer Ingrid.
- Por favor, não torne as coisas mais difíceis! – disse Cora.
- Eu vou... mas eu volto! – disse Ingrid.
Cora não respondeu, apenas entregou as roupas de Ingrid e logo a acompanhou até a saída.
Regina foi conversar com Cora sobre Ingrid e a viu saindo da casa dos pais.
- O que ela estava fazendo aqui? – perguntou Regina.
- Acho que a mãe da relação não é você! – disse Cora.
- Por que está nervosa? Eu fiz uma simples pergunta. – disse Regina.
- Por nada... – disse Cora.
- Como conheceu essa Ingrid? – perguntou Regina.
- Isso virou um interrogatório? – perguntou Cora.
- Uma conversa entre filha e mãe. – disse Regina.
- Era minha vizinha da juventude... – disse Cora.
- E vocês tiveram algo nessa época... – disse Regina.
- Sim... – respondeu Cora.
- Não acha no mínimo estranho essa mulher reaparecer na sua vida depois de tanto tempo? – perguntou Regina.
- Coincidência talvez... – disse Cora.
- Veio morar na mesma rua que a sua... – disse Regina.
- Onde quer chegar, Regina? – perguntou Cora.
- Curiosidade... qual é a casa dela? – perguntou Regina.
- A segunda do lado esquerdo. – disse Cora.
- Uma mansão... deve ter muito dinheiro para morar aqui e ter uma casa assim... – disse Regina.
- Talvez... eu não posso checar o imposto de renda dela pra você...- disse Cora.
- Ela mora sozinha naquela casa enorme? – perguntou Regina.
- Não sei... Não é problema meu! – disse Cora.
- Bem estranho... – disse Regina.
- Acha que ela é alguma assassina, Regina? – perguntou Cora.
- Não disse nada... – disse Regina.
- Suas perguntas estão muito estranhas... por que se interessa tanto em Ingrid agora? – perguntou Cora.
- Precisa ficar longe dela! – disse Regina.
- Agora o Jogo virou? – perguntou Cora.
- Só estou alertando para ter cuidado... muito estranho essa pessoa te procurar depois de tantos anos... por que não procurou antes? – perguntou Regina.
- Talvez porque não se trate de algo planejado e sim plano do destino... -disse Cora.
- E você acredita nisso, mamãe? – perguntou Regina.
- Talvez... – respondeu Cora.
- O que pretende com essa mulher? Lembre-se que tem o papai em jogo... – disse Regina.
- Não pretendo nada... – disse Cora.
- Apenas tome cuidado com ela... – disse Regina.
- Veio só pra isso? – perguntou Cora.
- Vim para vê-la! – disse Regina.
- Veio me dar sermão... – disse Cora.
- Sinto sua falta! – disse Regina.
Cora calou-se e percebeu que estava muito tempo distante das filhas. Sentou-se do lado de Regina e a puxou para deitar-se em seu ombro.
- Também sinto a sua falta... – disse Cora.
- A muito tempo que não nos reunimos em família. – disse Regina envolvendo os braços na mãe
Cora beijou os cabelos de Regina e sentiu o cheiro de seu cabelo.
- Vamos preparar algo... quero ver minhas filhas juntas aqui comigo. – disse Cora.
- Precisamos... – disse Regina.
- Se quiser, traga Emma! – disse Cora.
- Sério? – perguntou Regina levantando a cabeça e olhando nos olhos da mãe.
- Sim... – disse Cora acariciando o rosto de Regina.
Cruella enviou uma coordenada na rede social secreta que ela desenvolveu para comunicar-se com seus parceiros. Tinha códigos específicos que só o grupo entendia.
Regina ligou para Emma.
- Oi, senhorita Swan! – disse Regina com o tom de voz brincalhona no telefone.
- Oi, doutora Mills! – respondeu Emma com o mesmo tom que Regina.
- Como está? – perguntou Regina.
- Estou ótima e você? Como está? – perguntou Emma.
- Estou bem, mas posso melhorar... – disse Regina.
- Ah é? Como? – perguntou Emma.
- Te vendo... – disse Regina.
- Isso seria uma ótima ideia... – disse Emma.
- Estou com saudades... – disse Regina.
- Eu também! – disse Emma sorrindo.
- Posso vê-la? – perguntou Regina.
- Deve! – disse Emma.
- Logo estarei aí, beijo! – disse Regina.
- Não demore! – pediu Emma.
Regina foi até uma loja e comprou um presente para Emma, voltou para sua casa, tomou um banho e foi para casa de Emma. Ao chegar lá, foi atendida por David.
- Regina, que surpresa... – disse David com um sorriso no rosto.
- Tudo bem? – perguntou Regina.
- Estou ótimo e você? – disse David.
- Estou bem... posso ver a Emma? – perguntou Regina.
- Claro, pode subir. Ela está te esperando. – disse David.
- E onde está Mary? – perguntou Regina.
- Nas aulas de Yôga! – disse David.
- Vou subir! – disse Regina.
Regina bateu na porta do quarto e abriu.
- Oi gata! – disse Regina.
Emma sorriu e não esperou que Regina entrasse direito em seu quarto, foi logo beijando a namorada.
- Você faz falta lá na delegacia... – disse Regina.
- Só na delegacia? – perguntou Emma.
- Claro que não! Faz falta em todos os sentidos... sua beleza, seu comprometimento, seus beijos... – disse Regina.
- Vamos nos sentar. – disse Emma.
- Antes deixa eu te mostrar algo... – disse Regina.
- O quê? – perguntou Emma.
- Espere. – pediu Regina saindo do quarto.
Buscou um urso de pelúcia enorme e muito bonito, estava com um laço vermelho de presente. Emma abriu um belo sorriso.
- Isso é pra mim? – perguntou Emma.
- Claro... pra quando eu não estiver e você se lembrar de mim! – disse Regina entregando a Emma.
- É muito lindo e... tem o seu cheiro. – disse Emma abraçando-o.
- Gostou mesmo? – perguntou Regina.
- Muito, já sei quem vou abraçar para dormir quando não estiver com você! – disse Emma.
Emma segurou na mão de Regina e a levou para deitar-se em sua cama.
- Sério... senti sua falta! – disse Regina beijando o rosto de Emma e passando o braço direito por trás de sua nuca.
- Eu também! – disse Emma.
- Nunca me senti tão bem assim com alguém! – disse Regina.
- Eu também não! – disse Emma.
- Minha mãe quer fazer uma reunião em família e quer que você vá. – disse Regina.
- Sua mãe? Sério? – perguntou Emma.
- Sim... fico muito feliz por ela ter mudado de ideia sobre você! – disse Regina.
- Eu também! Isso é perfeito. – disse Emma.
- Eu também acho, amor! – disse Regina.
- Me chamando de amor! – disse Emma sorrindo.
- Porque você é o meu amor! – disse Regina.
- E você é o meu! – disse Emma apertando Regina.
Cruella encontrou-se com Ingrid em um lugar de difícil acesso.
- Trouxe o dinheiro? – perguntou Ingrid.
- Sim, pode contar... – disse Cruella.
- Vou depositar amanhã! – disse Ingrid.
- Não se esqueça que nós estamos nessa juntas... – disse Cruella.
- Eu sei! – respondeu Ingrid.
- Não quis dizer no negócio e sim da nossa relação... – disse Cruella.
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Fixação
FanfictionRegina Mills é uma mulher de 36 anos, delegada do FBI bem sucedida e reconhecida na cidade de Whashington, invejada e temida pelos seus agentes. Já passou por alguns relacionamentos que não deram certo, nunca conheceu alguém que a fizesse sentir-se...