O assédio

2.3K 170 17
                                    


- Quero saber o que tanto faz que não resolve o caso? – disse Trump.
- Devo estar sentada na minha mesa coçando o saco... Ah! Esqueci, não tenho saco! – disse Regina.
- Isso são modos de me responder? – perguntou Trump.
- Você não deveria vir atrás de mim no meu dia de folga! – disse Regina.
- Sabe quantos dariam para estarem no seu lugar? Para receber o que você recebe? E você não valoriza? – perguntou Trump.
- Você está desesperado por algo que não é simples de se resolver, se não está satisfeito com o meu trabalho, faça você mesmo! – disse Regina.
- Doutora... você tem a língua muito afiada, quero apenas um posicionamento do caso. – disse Trump sem parar de examinar o corpo de Regina.
- Como você pode ver, eu estou em meu dia de folga, tentando aproximar a equipe e o senhor está atrapalhando! – disse Regina.
- Responda a minha pergunta, como está o andamento do caso? – perguntou Trump.
- Segunda-feira te mandarei o relatório completo, estou mais próxima em pegar Cruella do que senhor imagina! – disse Regina.
- Pois não está parecendo... – disse Trump.
- Como o senhor me encontrou aqui? Anda me perseguindo? Me monitoramento em minha vida particular? – perguntou Regina.
- Eu sei de tudo que é do meu interesse! – disse Trump.
- Isso é invasão de privacidade! O senhor é o presidente e não  o meu dono! – disse Regina.
- Administro esse país e prezo pela minha imagem, não estrague isso doutora... – disse Trump.
- Amor, quem é?  - perguntou Emma aproximando-se.
Trump fechou a cara, ao perceber que Emma e Regina são um casal.
- É o senhor presidente que ousa a me perseguir no meu dia de lazer! – disse Regina.
- Vou me retirar, mas quero uma solução rápida ou a tirarei do comando da operação. – disse Trump.
- Fique a vontade em encontrar alguém melhor do que eu! – disse Regina.
- Arrogante, mas é assim que eu gosto. - disse Trump retirando-se.
- Ele é sem noção, não é ? – disse Emma.
- Ele que não me pressione, ando com os nervos a flor da pele! – disse Regina.
'
Killian serviu a carne que já estava pronta.
- Até que ficou boa. – disse Kristin.
- Claro, companheira! – disse Killian.
- Quem era, Regina? – perguntou Zelena.
- Donald Trump que veio me encher o saco! - disse Regina.
- E por que não o chamou pra festa? – disse Zelena debochando.
- É mais fácil eu matá-lo afogado, não tenho paciência para ele! – disse Regina.
- Poderíamos jogar um joguinho legal. – disse Ruby.
- Jogar um joguinho... - disse August refletindo sobre a frase de Ruby.
- Eu trouxe umas coisas. – disse Ruby pegando a bolsa.
- Desde que ninguém fique pelado aqui, por favor! – disse Regina.
- Vamos fazer um surubão digno de sense8! – disse Zelena.
- Top! Já gostei da ideia! – disse August.
- Top? Odeio gíria de hétero! – disse Emma.
- Como séria top na linguem homo, senhorita gay? – perguntou August.
- Arrasou! A-h-a-z-o-u! – soletrou Emma.
- Assassinou o português. – disse Killian.
- Larga de ser burro, nem parece que  é gay! – disse Emma.
- E não sou! – disse Killian.
- Você quer enganar quem, Jones? – perguntou Regina.
- Não é porque vocês são gays que eu tenha que ser também. – disse Killian.
- E a suruba, vai rolar? – perguntou August.
- Larga de ser safado! – disse Kristin.
- Que suruba gente ? Vão pra igreja! – disse Killian.
- Falou o santo! – disse Kristin.
- Até você quer suruba, Kristin? – perguntou Regina.
- Claro que quero! Eu lá ia perder a oportunidade de te pegar? – perguntou kristin.
- Só se for por cima do meu cadáver! – disse Emma.
- Foi brincadeira, calma! – disse Kristin.
- Não tem nada, todo mundo é bonito aqui! – disse Zelena.
- Vocês tem problemas mesmo! – disse Regina.
- Tá bom, parei! – disse Zelena.
- Aqui! – disse Ruby mostrando os dadinhos eróticos.
- Deixa eu ver. – pediu Regina.
Eram 2 dados, um com os comandos do que era para ser feito e o outro com partes do corpo.
- Lambida, mordida, esfregue, beije, acaricie, aperte... – disse Regina lendo um dos dados.
- Peito, boca, sexo, coxa, barriga, bumbum... – disse Regina lendo o outro dado.
- Isso vai dar merda! – disse Emma.
- É só ir de casal! – disse Ruby.
- Eiiii... eu estou sobrando aqui! – disse Killian.
- Vai com August! – disse Regina.
- Eu não! – disse August.
- Não vai dar nada! – disse Regina.
- Vão os três, August, kristin e Killian, Ruby e eu, Emma e Regina! – disse Zelena.
- Gente... eu sou a chefe de vocês e isso vai ficar estranho! – disse Regina.
- Ah meu bem, pense que hoje estamos aqui como amigos e segunda-feira, somos seus  subordinados e todo mundo finge que nada aconteceu. – disse Kristin.
- Vamos lá então. – disse Regina suspirando.
Sentaram no chão próximo a piscina. Killian fez batidas com morango, Rum e vodka e serviu a todos.
- Tá, mas como vamos fazer isso? – perguntou Emma.
- Vamos jogar Uno, quem quebrar as regras ou tiver que comprar uma carta, joga os dados! – disse Zelena.
- E vocês tem Uno? – perguntou Regina.
- Eu trouxe! – disse Ruby.
O jogo iniciou-se e quem jogou a primeira carta foi Zelena, jogou uma carta 8 vermelha. A ordem da rodinha era, Zelena, Ruby, Emma, Regina, Kristin, Killian e August. Ruby jogou um número 8 amarelo e Emma jogou um número 7 amarelo.
- Essa vodka tá ótima! – disse Killian.
Zelena fez sinal de tempo com as mãos para poder falar.
- No número 7 ninguém fala, idiota! – disse Zelena.
- Joga os dados! – disse Regina.
- Ninguém me avisou que não poderia falar. – disse Killian.
- Todo mundo conhece as regras do UNO, pegue uma carta e jogue os  dados. – disse Emma.
Killian lançou os dados e saiu as opções beijo e peito.
- E agora? August ou Kristin? – perguntou Killian.
- Tirem par ou ímpar, Kristin e August. – disse Ruby.
- Par. – disse August.
Os dois lançaram os dedos, Kristin colocou 3 e August 5.
- Par! – disse Regina.
- Porra! Que sacanagem... – disse August.
- Sério?  - disse Killian.
- Não se faça de difícil que sabermos que você adora. – disse Emma.
Killian beijou o mamilo de August.
- Fala sério, não queria me submeter a isso! – disse August.
- É só uma brincadeira, fique quieto ai! – disse Zelena.
- Vamos! – disse Emma.
Regina jogou a carta colorida e pediu a cor  verde.
- Merda! Eu não tenho verde. – disse Kristin.
- Compre e jogue os dadinhos! – disse Regina sorrindo.
Kristin comprou 5 cartas até achar um 6 verde. Lançou os dados e apareceu as opções Esfregar e coxa. Killian e August tiraram o par ou ímpar e August ganhou.
- Agora ficou bom! – disse August.
Kristin esfregou-se na coxa de August.
- Que sem graça! Cadê o tesão? – perguntou Zelena.
- Me poupe! – respondeu Kristin.
Killian lançou um 6 vermelho, August um 3 vermelho, Zelena um 1 vermelho. Todos colocaram a mão sobre o baralho e Regina ficou por último, tendo que comprar uma carta e jogar os dados.
- Beijo, Boca. – disse Regina.
- Ui! – disse Zelena.
- Cala a boca! – disse Regina colocando uma das mãos nos cabelos de Emma. Olhou em  seus olhos e colocou a língua, com direito a uma mordida nos lábios para finalizar.
- Até fiquei com tesão aqui! – disse Kristin.
- E quem não ficou? – perguntou Ruby.
- Olha só, depois eu que sou a safada! – disse Zelena.
Ruby lançou um 7 vermelho, Emma não tinha carta vermelha e nem o número sete, comprou 3 cartas e lançou um 7 azul liberando todos para falarem novamente.
- Jogue os dadinhos! – disse Ruby.
Emma jogou e caiu mordida e bunda.
- Nossa... Não acredito que vou me expor assim! – disse Regina.
- Agora você é recatada? – perguntou Zelena.
- Não sou! Mas isso é entre eu e Emma. – disse  Regina.
- Vire-se! – disse Emma dando uma mordida no bumbum de Regina.
Regina jogou uma carta +4 e pediu uma carta da cor amarela.
- Acabou a amizade, não se joga +4 para as amigas! – disse kristin.
- Sem drama, por favor! – disse Regina virando a garrafa de cerveja.
Kristin comprou 4 cartas do baralho e jogou um bloqueador amarelo junto com outro número 1 amarelo.
Colocaram as mãos sobre as cartas e dessa vez quem ficou por último foi Zelena.
- Compra! – disse Ruby.
Zelena jogou a carta que comprou, um 4 amarelo e lançou os dados, saiu aperte e peito.
- Estou adorando esse jogo! – disse August.
- Eu também! – disse Zelena apertando os seios de Ruby com as duas mãos.
- Aí , senhor! – disse kristin.
- Que calor! – disse Zelena.
- Aperta mais! – pediu Ruby.
- Joga, August. – disse Regina.
August não tinha amarelo e nem o número 4, teve que comprar e jogar os dados. Comprou 10 cartas e jogou um + 2 amarelo. Lançou os dados e veio a opção beijo e boca.
- Que seja a kristin! – disse August cruzando ao dedos.
Killian e Kristin jogaram o par ou ímpar e Killian ganhou.
- DROGA! Já parei de gostar dessa brincadeira... – disse August.
- É só um beijo! – disse Killian.
Todos debocharam de Killian.
- Gay! – disse Emma.
August fez cara de nojo e tentou esconder os lábios, Killian o agarrou e deu um beijo de língua.
- Porra, cara! Desnecessário isso! – disse August limpando a boca.
- Olha o hétero! – disse Regina rindo.
- Gostei... quero que se beijem mais! – disse Zelena.
- Vocês formariam um belo casal. – disse Ruby.
- Tão me estranhando? – perguntou August.
- Prossigam!  - disse Regina.
Zelena jogou o número 1 amarelo.
Regina ficou por último.
- Caralho! Vocês só tem o número 1 nessas cartas. – disse Regina.
Comprou a carta e lançou os dados.
- Lambida, peito. – disse Regina.
- Agora vai retribuir a lambida que te dei mais cedo. – disse Emma dando um sorriso malicioso.
- Vocês me comprometem muito! – disse Regina.
Abriu outra cerveja e derramou nos seios de Emma, lambendo até a última gota.
- Nossa... – disse August levando a mão sobre a cabeça.
A brincadeira estendeu-se por mais 2 horas, dormiram lá, fizeram um montinho no meio da sala da casa e dormiram todos juntos.
Ingrid foi a casa de Cora e foi atendida por Henry.
- Desculpe, volto depois! – disse Ingrid.
- Não precisa ir embora, Cora está aqui! – disse Henry.
- Me chamou? – perguntou Cora.
- Cora... – disse Ingrid.
- Ingrid... – disse Cora.
- Acho que não podemos permanecer nessa bagunça, precisamos conversar sobre nossa relação, se é que ela realmente existe! – disse Ingrid.
- Acho que nós poderíamos fazer um acordo. – disse Henry.
- Que acordo? – perguntou Ingrid.
- Cora, você prefere eu ou Ingrid? – perguntou Henry.
- Os dois! Já disse que amo os dois, não quero viver sem um ou outro! – disse Cora.
- Cora, não tem essa de os dois... – disse Ingrid.
- Isso é poliamor, conhecem? – perguntou Cora.
- Não entendo isso. – disse Ingrid.
- Então... eu não me importaria se vocês quisessem ficar juntas sem minha presença, mas eu continuo casado com você, vivendo como marido e mulher , mas a libero para ficar com Ingrid. – disse Henry.
- Mudou de ideia? – perguntou Cora.
- Apenas acho que não seria má ideia, eu pensei bem! – disse Henry.
- O que acham? É Excitante! - perguntou Henry.
- Não! – disse Ingrid.
- Não seria má ideia! – disse Cora.
- Não! – repetiu Ingrid indo embora.
- Ingrid, volte aqui! – pediu Cora.
Ingrid entrou no carro e foi embora com raiva.
- Você falou tudo de uma vez, assustou ela. – disse Cora.
- E você queria que eu falasse como? – perguntou Henry.
- Não sei... deveria ter jogado um verde! – disse Cora.
- Vou arrumar isso! – disse Henry.
- Não, é melhor deixar pra lá, depois falo com ela. – disse Cora.
No dia seguinte Regina recebeu Alice com informações sobre  Cruella. Contou que ela estava em um balcão no fim da estrada Norte, próximo ao metrô. Contou que ela pretendia mudar de lugar em dois dias. Regina ordenou que a prendessem novamente.
O telefone da delegacia tocou e era Trump na linha.
- Doutora? Onde estão meus relatórios? – perguntou Trump.
- Eu estive ocupada, não tenho todo tempo do mundo para enviar relatórios para o senhor durante o período da manhã. – disse Regina.
- Doutora, não vou mais esperar, você está claramente  me enrolando! – disse Trump.
- Eu não tive tempo de preparar esses relatórios ainda  e isso está atrapalhando a minha investigação. – disse Regina.
- Olhe na gaveta de sua mesa que fica á direita. – disse Trump.
Regina abriu a gaveta e tinha um envelope.
- O que é isso? – perguntou Regina.
- Algo comprometedor... – disse Trump.
- Isso é uma ameaça, senhor presidente? – perguntou Regina.
- Não... você é uma mulher bonita e deveria colaborar comigo... – disse Trump.
- Não estou entendendo, colaborar de que forma? – perguntou Regina.
- Você sabe de qual forma... – disse Trump.
- Está me assediando? Não vou cair  no seu jogo sujo! – disse Regina.
- Pense bem... – disse Trump.
- Não preciso nem pensar nisso, que nojo! – disse Regina.
- Você quem sabe, ou terei que acabar com sua carreira... – disse Trump.
- Não me intimida, não tenho nada a esconder! – disse Regina.
- Sua namoradinha pode sofrer as consequências... – disse Trump.
- É um homem morto se tentar qualquer coisa contra mim ou contra ela... – disse Regina sem pensar.
- Isso é uma ameaça? – perguntou  Trump.









FixaçãoWhere stories live. Discover now