Ele parou.
Se afastou de leve, só o suficiente para soltar a minha cintura e olhar para mim.
Eu ainda estava ofegante, com o corpo tremendo, o olhar meio perdido no dele. As costas encostada na parede fria atrás de mim, a água escorrendo pelo meu rosto como se pudesse esconder tudo o que ele estava fazendo comigo.
Ele me olhou de cima a baixo, os olhos escuros, intensos, e sorriu — aquele sorriso torto, canalha, vitorioso.
Ele não iria fazer isso, não é?
Sim, iria. Me levar a loucura e depois parar.
Ele ainda estava me olhando, parado a poucos centímetros de distância. O peito subia e descia devagar, como se ele estivesse tentando manter o controle, fingindo que estava tudo bem.
Mas não estava.
Ele tinha me deixado no limite. A mão dele, o toque, as palavras, tudo em cima do fio.
E agora... nada.
— Não vai terminar? — perguntei, a voz baixa, rouca, ainda ofegante.
Choi sorriu, mas foi aquele sorriso perigoso. Aquele que vinha quando ele achava que tinha o poder da situação.
— Não. — respondeu simplesmente. — Acho que já me diverti bastante.
Ok então.
Sem quebrar o olhar, levei a mão até meu membro e recomecei por conta própria. Lento, provocador. Exatamente como ele tinha feito comigo.
O corpo dele ficou tenso na hora.
Vi a forma como os olhos dele escureceram, como a respiração falhou só por um segundo. Ele levou a mão ao cabelo e passou os dedos por entre os fios, jogando para trás, mas o disfarce era inútil.
Ele estava ficando louco.
Só de olhar para mim.
Dei um meio sorriso, de canto, sem parar o movimento.
E então, de propósito, deixei escapar um gemido baixo, carregado. Quase como um desafio.
— Choi...
Foi o suficiente.
Ele avançou. Um passo só.
A mão agarrou minha cintura e me virou de costas, colando meu peito contra a parede fria do banheiro.
O dele colou atrás, os lábios encostaram na minha nuca e ele sussurrou:
— Você quer brincar, Ji-hoon?
As mãos dele deslizaram pela minha pele com fome, com pressa, como se ele não aguentasse mais segurar nada.
— Então agora nós vamos brincar de verdade.
E eu sabia, pelo tom da voz dele, pela forma como ele me segurava que ele não ia mais parar.
As mãos dele desceram pela minha cintura com firmeza, quentes contra minha pele molhada. O corpo de Choi colado atrás de mim era um peso delicioso — forte, urgente, sem mais hesitação.
O controle que ele fingia ter já tinha se desfeito. Eu sentia isso na respiração dele, descompassada, nos dedos apertando minha cintura como se ele tivesse medo de eu escapar.
Mas eu não iria escapar.
Ele passou os lábios pela minha nuca, depois pela curvatura do ombro. O toque era lento, mas a tensão era insuportável, um segundo a mais e eu desabava ali mesmo.
Foi quando eu o senti deslizar para dentro de mim com uma rapidez inigualável.
Ele se moveu, devagar no começo, quase como se testasse minha reação — e eu reagi. Um arrepio me percorreu inteiro e o ar me escapou pelos lábios. A mão dele no meu quadril apertou com mais força.
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Fora do Script
FanfictionNos bastidores de uma das séries mais comentadas da Coréia, dois atores com carreiras em ascensão tentam manter os pés no chão enquanto tudo ao redor parece prestes a desmoronar. Ji-hoon e Hyun-wook interpretaram personagens inesquecíveis e a químic...
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