— Ah, Ji-hoon... — Ele entrou mais, fechando a porta atrás de si. — Já vi tudo mesmo.
Começou a tirar a camiseta com a maior naturalidade do mundo. Depois foi a calça.
— O que você tá fazendo?
Ele sorriu, se aproximando, já completamente nu.
— Vou tomar banho.
Antes que eu pudesse reagir, ele me empurrou de leve contra a parede fria do banheiro. Meu corpo deu um salto com o choque gelado e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele colou os lábios nos meus. Um beijo forte, quente, urgente.
Segurei o ombro dele, quase por reflexo, tentando puxar ele para trás — ou talvez só para mais perto.
A água quente batia nos nossos ombros, descia pelas costas, escorria entre os corpos colados. O vidro do box já estava completamente embaçado, o banheiro tomado pela fumaça quente e pelo som abafado da água.
O beijo dele era urgente, carregado, mas tinha algo diferente agora. Como se ele quisesse provar um ponto. Como se cada movimento da boca dele dissesse: "Viu o que você fez comigo?"
As mãos dele subiram pelas minhas costas, deslizando até a nuca, puxando de leve o meu cabelo encharcado enquanto a outra mão...
A outra foi mais direta.
Eu arfei, surpreso. Minhas costas bateram de novo contra a parede fria, o contraste com o corpo quente dele me fazendo estremecer.
— Isso é vingança? — consegui dizer entre os dentes, com a respiração entrecortada.
Choi riu, baixo, a voz rouca no meu ouvido.
— Você me deixou preso no banheiro da agência com o pau duro, Ji-hoon... — Desceu os lábios até o meu pescoço, beijando e mordendo de leve. — Agora aguenta.
Minha mão agarrou o ombro dele, as pernas levemente trêmulas com a pressão da mão dele em mim. Ele se movimentava devagar, firme, como se soubesse exatamente o que estava fazendo e, pior, como se estivesse se divertindo com isso.
— Fraco, né? — ele sussurrou no meu ouvido, repetindo minhas palavras de dias atrás com sarcasmo envenenado.
— Não acredito — consegui rir no meio de tudo. Aquilo realmente havia atingido ele.
A boca dele ainda estava na minha pele, deslizando pela curva do meu pescoço, pelo osso da clavícula, enquanto sua mão me masturbava firme, provocante, me fazendo perder o fôlego a cada segundo.
Eu gemi, baixo, quase contra a minha vontade. As pernas começaram a falhar um pouco. Me apoiei no ombro dele, buscando qualquer coisa que me mantivesse em pé.
— Isso... tudo isso — ele murmurou entre beijos no meu ombro. — Foi o que você fez comigo só por eu ter pensando em você.
Mordi o lábio com força, tentando conter a reação, mas meu corpo já estava entregue.
Ele apertou um pouco mais, os movimentos ritmados e intensos, como se me conhecesse melhor do que eu mesmo.
A respiração dele batia contra meu ouvido. Quente, acelerada.
— Você fica assim... — ele continuou, sussurrando — Tão vulnerável quando está perto. — a mão dele acelerou. — Isso me deixa louco.
Me agarrei nos ombros dele, sentindo a barriga tensionar, o ar falhar.
— Choi... — chamei, sem nem saber o que estava pedindo.
E aí, no segundo exato em que eu ia atravessar aquele limite...
YOU ARE READING
Fora do Script
FanfictionNos bastidores de uma das séries mais comentadas da Coréia, dois atores com carreiras em ascensão tentam manter os pés no chão enquanto tudo ao redor parece prestes a desmoronar. Ji-hoon e Hyun-wook interpretaram personagens inesquecíveis e a químic...
• 46 •
Start from the beginning
