𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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Draco abriu os olhos no instante em que o grito de desespero saiu de sua garganta. Mal teve tempo de chegar até o banheiro e colocar para fora tudo que havia comido antes de dormir.
Se deixou chorar enquanto encarava seu reflexo no espelho, buscando qualquer traço que se assemelhasse à figura que lhe representava no pesadelo que acabara de ter. O reflexo que o encarava de volta continuava com os olhos acinzentados tristes das últimas semanas e, por mais que sua pele fosse pálida, não era como em seu pesadelo.
Lembrou do momento em que tirou a vida de Sarah com a adaga de sua família e vomitou mais uma vez. Lavou suas mãos com raiva, como se tentasse limpar o sangue que nunca esteve ali, mas que Draco sentia escorrer por seus dedos.
Engoliu em seco antes de lavar o rosto e respirou fundo tentando se convencer que aquilo fora apenas mais um pesadelo e que passaria em breve, mas o loiro não conseguia evitar se fixar no pensamento que aquilo tudo era algum tipo de aviso, uma forma de seu subconsciente lhe lembrar que não merecia Sarah Standish por tê-la feito sofrer tanto nas mãos dele e de sua família.
Voltou para o quarto depois de alguns minutos, sentou na cama e passou as mãos no lençol que estava molhado de suor naquele momento. Fechou os olhos lembrando das vezes que dividira a cama com a morena enquanto estavam no Albergue dos Hipogrifos, antes de tudo piorar ainda mais.
— Eu não deveria ter saído da mansão... - Draco lamentou em voz baixa — Nós devíamos ter nos separado, Sarah...
Seu coração apertou em seu peito quando as lembranças do que havia presenciado na mansão invadiram sua mente, fazendo o sonserino chorar mais uma vez. Jamais conseguiria apagar a imagem de seu pai debruçado sobre o corpo dela, da forma como ela chamara seu nome completamente em pânico e de como o ela retesou ao seu toque quando ele a pegou no colo.
— Eu vou fazer ele pagar, Sarah... Eu juro que vou. - Disse com raiva, apertando os lençóis com força.
Olhou para a mesa que ficava no canto de seu quarto e soltou um suspiro cansado, há dias trabalhava na produção de uma nova poção que pudesse ajudar no tratamento de cicatrizes mais profundas, mas não avançara em quase nada até aquele momento.
