𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐃𝐀┃Depois de ingressar na Armada de Dumbledore em seu quinto ano, a vida de Sarah Standish muda completamente. Além de se envolver com Draco Malfoy, filho do Comensal da Morte que odeia os Standish, a grifinória se ap...
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O restante do mês de fevereiro passou lentamente. À medida que os dias seguiam, Sarah se sentia mais confortável em estar na presença de Rony e Hermione. Adam também era seu companheiro constante, o que a ajudava a manter seus pensamentos mais positivos do que nos primeiros dias depois dos acontecimentos na mansão.
Outra pequena evolução da grifinória eram os momentos em que tentava sair do quarto. Não passava muito tempo fora, afinal, não queria correr o risco de esbarrar com Draco e Harry, ainda não se sentia pronta para encontrar os dois, mas sempre que se sentia segura, descia até a cozinha ou até a sala de Dorothy e Nyla para conversas leves.
Não havia voltado às realidades alternativas, sabia que seu sono não era profundo o suficiente para que sua alma se afastasse do corpo e chegasse ao corredor que levava aos limbos e as outras realidades.
Já era madrugada e a morena estava sozinha em seu quarto. Passava os dedos suavemente pela cicatriz em seu antebraço, os cortes haviam se fechado completamente agora e Sarah tentava dizer para si mesma que aquilo não importava, que, assim como dissera para Hermione algum tempo antes, era apenas uma marca em seu corpo e nada mais, mas ela sabia que a teoria era muito mais fácil que a prática.
Terminou de tomar sua xícara de chá de camomila depois de algum tempo e se ajeitou na cama. Perdera a noção de quanto tempo revirou na cama até tomar coragem de ir até a cozinha e preparar a bebida para si. Se sentiu aquecida pelo chá e respirou fundo quando, depois de alguns minutos, suas pálpebras começaram a pesar.
Por mais que fosse difícil admitir, a morena sentiu um breve conforto quando se viu no corredor repleto de portas mais uma vez depois de dias. Olhou ao redor e respirou fundo, indo em direção a bifurcação que a levaria às outras realidades. Parou em frente a porta verde e respirou fundo antes de tocar a maçaneta.
"Olha só quem resolveu voltar...", sua voz soou levemente animada pelo corredor.
