「capítulo 109」

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Cinco dias se passaram desde a chegada de Sarah, Rony e Hermione na mansão Malfoy

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Cinco dias se passaram desde a chegada de Sarah, Rony e Hermione na mansão Malfoy. As sessões de tortura se dividiam em momentos físicos e psicológicos, o que tornava tudo mais difícil para o trio, que acreditava cada dia menos que o resgate viria.

Bellatrix e Dolohov pareceram gostar de manter Rony e Hermione juntos durante seus encontros. O casal relatara a Sarah que, além de sentirem dores excruciantes, também foram enfeitiçados para alucinarem com seus maiores medos que, desde que haviam chegado na mansão, se dividiam em ver um ao outro sofrer até a exaustão ou, no pior dos casos, sucumbir a tortura.

Sarah, por outro lado, era o objeto de diversão de Lúcio, que pareceu ter tomado gosto pela maldição que a deixava extremamente apavorada com sua presença. Além disso, o homem usava de um feitiço que impedia que a escrita no braço da morena se curasse, fazendo com que a ferida não cicatrizasse.

A morena não conseguia dormir graças a dor. Sentia que a pouca comida e água que recebia não seriam o suficiente para manter seu corpo se não conseguisse pegar no sono. Estava cansada de tudo aquilo, o sofrimento, a angústia e o medo a dominavam por completo e Sarah só queria que tudo aquilo acabasse de uma vez. Sabia qual seria seu destino se continuasse nas mãos de Lúcio e se perguntava como os outros ficariam quando o homem finalmente conseguisse concretizar sua vontade de mandá-la para junto de seu pai.

Fechou os olhos pesadamente tentando ignorar os gritos de Rony e Hermione vindo do andar de cima. Nenhum deles merecia nada do que lhes acontecia, não mereciam o desfecho que começava a se desdobrar diante de seus olhos. Não queria morrer, mas, ao mesmo tempo, não queria continuar sofrendo daquela maneira.

Recostou no canto escuro da cela e sentiu o corpo pesar por um momento e seu corpo fraco pareceu lhe agradecer pelo breve momento de paz. Sentiu as poucas forças que tinha, se esvaírem pouco a pouco. Enquanto mergulhava na escuridão, só pensava em sua exaustão e o quanto seu corpo inteiro e sua mente sofriam pelas repetidas sessões de tortura.

Quando abriu os olhos, olhou ao redor e viu que estava no mesmo corredor branco que já estivera antes, mas agora o corredor tinha duas portas ao invés de uma só. As observou por um bom tempo, tentando decidir para onde deveria ir. Se aproximou da porta que parecia lhe atrair mais e tocou a maçaneta para que ela abrisse. A claridade castigou sua vista, fazendo com que ela fechasse os olhos novamente para que pudesse atravessar.

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