Um plano para nós (PAUSADO)

Par MihBrandao

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Após ter sua família irrevogavelmente desestabilizada por um infeliz acontecimento que resultou na separação... Plus

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Parte I
Capítulo 11 - Parte II
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Palavras de uma autora esgotada
Capítulo 37 part. I
Capítulo 37 part. II
Capítulo 37 part. III
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64 - Parte I
Capítulo 64 - Parte II
Capítulo 65
Capítulo 66 - Parte I
Capítulo 66 - Parte II
Capítulo 67
Capítulo 68 - Parte I
Capítulo 68 - Parte II
Capítulo 69
Capítulo 70
Capitulo 71

Capítulo 29

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Par MihBrandao

Thomas narrando:

- Você gosta de verduras? - Ouvi Angeline perguntar enquanto caminhava pelo corredor até meu quarto, depois de chegar em casa na noite de domingo.

- Verduras? - Gabriel respondeu com outra pergunta, surpreso.

Parei ao lado da porta. As vozes estavam vindo do interior do quarto dos meus sobrinhos, e por um momento me perguntei o que ele ainda estava fazendo acordado quase onze horas da noite.

- Exatamente. Couve, taioba, quiabo... berinjela.

Por que raios ela resolveu conversar com meu sobrinho sobre coisas saudáveis àquela hora se tiveram o dia inteiro pra isso?

- Não. Mas eu gosto de chocolate.

- Mas verduras fazem muito bem pra saúde.

- Eu sei, a mamãe já me falou. Mas não é gostoso.

- Não é tão bom quanto o chocolate, não é?

Não ouvi a resposta de Gabriel, o que me fez deduzir que ele negou com a cabeça.

Conferi o relógio no meu pulso. 22:47. Eles realmente não deviam mais estar acordados.

- Mas... e se eu dissesse que essas verduras poderiam te dar superpoderes? - Angeline fez uma pausa antes de emendar: - Você poderia voar... ler pensamentos... ficar invisível!

- Ter super força também?

- Ah, com certeza. Ter uma força extremamente grande. - Eu podia perceber o sorriso em sua voz. - Você gostaria de verduras se fosse assim?

- Claro! Eu comeria todos os dias.

Franzi a testa. Ela estava mesmo tentando induzir meu sobrinho a comer verduras lhe contando mentiras? Não achei que esse fosse o melhor jeito de lidar com crianças.

No entanto, tudo fez sentido quando digeri suas próximas palavras:

- Pra algumas pessoas, Jesus é como essas verduras. Ele nos oferece muitos benefícios, mas nem sempre é o suficiente. As pessoas querem mais... e quando não ganham mais, deixam de dar importância a Ele.

Eu não soube o que pensar ou como reagir. Não é como se ela estivesse falando isso da boca pra fora, ela sabia o que estava dizendo, mas ainda assim... ela não fazia ideia.

- Tio Thomas queria ter superpoderes? - Gabriel perguntou aumentando ainda mais a sensação desconfortável que eu sentia.

Então eles estavam falando sobre mim...

- Eu não sei. - Percebi o tom de Angeline mudar quando ela sorriu. - Está aí uma pergunta que você pode fazer a ele amanhã. Agora feche os olhinhos e durma, já está muito tarde.

Ouvi o estalo abafado de um beijo e senti a expectativa me alastrar quando percebi que ela estava saindo do quarto.

- Tia Angie? - Gabriel chamou quando ela chegou até a porta, mas ao se voltar para ele girando de costas para mim, ela não me viu. - Tomara que você se case com o tio Thomas. Assim será minha tia pra sempre...

Levei dois ou três segundos para conseguir acreditar no que ele havia dito, então lutei contra o impulso de sorrir como um idiota. Ele também queria Angeline comigo, do que mais ela precisava pra largar o palerma do namorado?

Com uma grande satisfação me dei conta de que, se eu tivesse a ajuda dos meus sobrinhos, ela seria minha bem antes do que eu imaginava.

Mas meus pensamentos logo se perderam quando ela finalmente fechou a porta do quarto e se virou, me encontrando. Ela recuou um passo por instinto e quase soltou um grito, levando a mão ao coração.

- Jesus! O senhor me assustou.

Eu apenas a olhei, me deleitando com a visão de suas bochechas adquirirem um tom de vermelho scarlet. Sim, ela realmente me encantou, mas não de forma rude e sensual como geralmente fazem as mulheres que visitam minha cama aos sábados. Angeline parece sensível e delicada, o tipo de mulher que precisa de todo o cuidado e que pode se quebrar a qualquer movimento brusco. Imaginá-la nos braços do babaca do seu namorado me causa um enjoo terrível, e imaginá-la na cama dele me faz ter vontade de esmagá-lo como uma maldita formiga.

Merda, ela já disse que eles não dormiram juntos! E nem irão. Ela será minha antes que o façam.

- Há quanto tempo o senhor está aqui? - Angeline perguntou abaixando os olhos para não ter que me encarar.

- Tempo suficiente. - Respondi em voz baixa. - Então... seu Deus é como verduras. É mais fácil compará-lo com isso do que com o ser todo poderoso.

Ela levantou os olhos para mim e piscou. Esperei que dissesse algo mais, mas ela não disse.

- O que vocês fizeram hoje? - Eu quis saber.

- Piquenique. Conversamos...

- Falaram sobre Deus. - Deduzi.

- Sim, senhor.

Eu a encarei por um momento e ela desviou os olhos, como se não suportasse sustentar meu olhar por muito tempo.

- Você não tem medo de ser demitida? - Perguntei.

- Não, senhor. - Respondeu prontamente.

- Acha que Deus te daria um lugar pra morar se eu te mandasse embora? - É claro que eu jamais faria isso a essa altura do campeonato, mas seria divertido ouvir sua resposta.

Ela suspirou.

- Ele pode fazer o que quiser, senhor. Se for de sua vontade me dar um lugar para morar, Ele dará, se não... - Escolheu os ombros. - Isso não muda nada.

Estreitei os olhos.

- Você confia mesmo nele, não é?

Ela assentiu.

- Mais até do que em mim mesma.

Não respondi, mas depois de alguns segundos a encarando, dei um passo pra frente e ela recuou um pra trás.

- Não confia em si mesma o suficiente? - Eu quis saber ciente que meus olhos estavam mais escuros.

Vamos, Angel... mostre-me uma brecha em sua armadura.

- Sim, senhor, eu confio em mim o suficiente. - Ela respondeu firme. - Mas a confiança que eu tenho nEle é maior.

Olhei seu rosto por mais alguns segundos. Como eu pude odiar essa garota alguma vez na minha vida? É tão adorável o modo como ela defende as coisas em que acredita...

- Eu não quero mais que me chame de "senhor". - Pedi por fim.

Ela olhou em meus olhos.

- Isso é uma ordem?

- Não, Angeline. É um pedido, uma... permissão. Creio que eu já te dei intimidade suficiente para me chamar pelo nome.

Ela inspirou profundamente o ar.

- Então se me permite, vou continuar mostrando respeito ao senhor como os outros empregados.

- Por quê?

- Porque é o que eu sou. Foi o senhor quem disse.

- Merda. - Passei as mãos pela cabeça em um gesto frustrado. - Será que você pode esquecer tudo o que eu já te disse até agora?

- Tudo?

- Tudo. - Confirmei. - Eu quero começar de novo.

- Eu não entendo, senhor.

- Qual parte?

- Tudo isso. - Ela gesticulou em volta. - O senhor disse poucos dias atrás, com todas as letras, que não gostava de mim. Agora gosta?

Estreitei os olhos.

- Você sabe que sim.

Ela parecia ter algo pronto para dizer, mas minhas palavras a calaram. Assim, depois de pensar por um longo momento, ela finalmente conseguiu algo plausível:

- Não quero que goste mais de mim do que dos outros empregados.

- Isso não depende de você.

Ela balançou a cabeça expirando o ar.

- Eu vou ser bem clara, Sr. Strorck. Eu já te desculpei há muito tempo, mas isso não muda nem apaga da minha mente todas as coisas que o senhor já me fez sentir.

- Eu fui um idiota. - Concordei sentindo meu coração agitado. - Eu sei disso, Angeline. Merda, eu sei. Mas posso me redimir se você deixar.

- Como posso saber que isso é real?

Balancei a cabeça, incrédulo por saber que ela ainda desconfiava.

- Eu mudei as regras por sua causa.

Ela desviou os olhos para o chão e ficou em silêncio. Por fim, me olhou novamente.

- O senhor não precisa se redimir. Já fez o suficiente.

Neguei com a cabeça.

- Não... não chega nem perto de ser suficiente.

- Eu não gosto do senhor. - Ela soltou me fazendo recuar um passo, sentindo como se algo pontiagudo acabasse de transpassar meu peito. - Não desse jeito. E vou ser bem sincera, Sr. Strorck... eu não tenho nenhuma intenção de me apaixonar pelo senhor. Então, se tem alguma esperança que isso possa acontecer, acho melhor desistir.

A sensação de perda pairou sobre mim por um longo tempo enquanto eu a olhava, mas me obriguei a assumir o controle novamente.

- Sabe quais são as melhores empresas que eu costumo comprar? - Fiz uma pausa, mesmo sabendo que ela não iria responder. - As que são mais difíceis de conquistar. Então eu não vou desistir de você, Angeline. Não tão fácil.

Me aproximei dela lentamente enquanto ela dava passos para trás, recuando.

- Eu sei que temos problemas e diferenças, mas isso tudo é redundante. Seu namorado, suas crenças, sua posição na minha casa... eu não ligo. Tudo o que eu quero é você. - Angeline encostou as costas na parede e eu percebi seus olhos ficarem levemente mais abertos quando ela se deu conta de que não tinha para onde fugir. - Eu tenho problemas maiores, coisas realmente preocupantes... mas eu vou resolver. - Apoiei minhas mãos na parede, cada uma de um lado da sua cabeça e me inclinei para falar em seu ouvido. - E quando eu o fizer, eu não vou parar... enquanto você não sentir por mim o que eu sinto por você.

Senti seu cheiro e notei sua respiração sair com dificuldade. Ela parecia estar procurando com intensidade um modo de escapar enquanto eu me esforçava para não tocar minha boca na pela exposta do seu pescoço.

Respirei fundo. Vamos lá, Thomas... tudo no seu tempo. A espera vai valer a pena.

- Anote isso, Angeline. Você será minha. Ou eu não me chamo Thomas Strorck.

E, fechando os olhos para controlar o impulso e tocá-la, me afastei dela e finalmente fiz meu caminho para meu quarto, ignorando o impulso de olhar para trás.

***

- Mike, preciso marcar uma reunião com você para amanhã sem falta. - Foi a primeira coisa que disse ao meu advogado, assim que Louise me passou a ligação na manhã do dia seguinte.

- Sobre o que, Strorck?

- Vou te encaminhar um documento que precisamos discutir. Preciso que leia com atenção cada detalhe. Não deixe nada passar despercebido... amanhã às oito quero você em meu escritório.

- Do que se trata o documento?

- É algo sigiloso. - Okay, talvez não fosse tanto assim... mas ninguém precisava saber de um casamento que não aconteceria. Isso poderia vazar para a mídia tão rápido quanto o flash de uma câmera. - Então preciso que assine um termo de confidencialidade antes de estudá-lo.

- Claro. Te mandarei o termo e o senhor me manda o documento.

- Certo. Amanhã às oito, Mike.

- Estarei aí.

Finalizei a ligação antes de chamar Louise.

- Sim, senhor?

- Pode entrar. Vamos ver como está minha agenda hoje.

***

Eu não voltei para a empresa depois do almoço. Encontrei Angeline na borda da piscina enquanto as crianças brincavam metros adiante, jogando água um no outro.

- Eles já almoçaram? - Perguntei ao me aproximar.

- Sim, senhor. - Ela respondeu sem me olhar.

- E você?

Ela suspirou exasperada.

- Sim, senhor. Não precisa se preocupar comigo, eu sei me cuidar.

Eu a olhei enquanto ela balançava as pernas na água da piscina como uma criança, não porque eu tinha algo mais para dizer a ela, mas porque eu simplesmente não tinha mais para onde olhar. Ela parecia tão calma, o vento balançando seu cabelo, sua expressão tranquila... eu podia facilmente tirar uma foto sua naquele momento e colocar na minha mesinha de cabeceira, ao lado do troféu que ela me deu.

Angeline ergueu os olhos para mim quando percebeu que eu não iria embora. E eu, como um maldito adolescente, não fui capaz de fazer qualquer outra coisa se não sorrir como um idiota e finalmente me virar, fazendo meu caminho para a copa.

Horas depois eu estava no escritório com meus sobrinhos brincando com alguns brinquedos no chão enquanto eu resolvia assuntos na mesa de trabalho quando Alice disse algo que eu não escutei.

- O que?

- Faz tempo que a gente não faz trilha. - Ela disse pensativa. - Não podemos ir hoje?

- Estou cansado, princesa. Talvez outro dia.

Ela ficou em silêncio por um tempo antes de voltar a romper o silêncio:

- Tem leões na floresta, titio?

Sorri, dividindo a atenção entre ela e a tela do computador.

- Não, Alice. Não existem animais na floresta.

- Nenhum?

- Nenhum.

- Como você sabe?

Parei de digitar e a olhei, descansando as mãos sobre a mesa.

- Eu sei porque ela é minha propriedade. Eu não deixo animais entrarem nela, exceto os pássaros.

Ela assentiu e desviou os olhos, voltando a ficar sua atenção nos legos que montavam enquanto eu voltava ao trabalho. Mas ela não ficou quieta por muito tempo.

- Você conhece a floresta muito bem, não é titio?

- É claro.

- Então se a gente se perder lá dentro... você consegue nos encontrar?

Balancei a cabeça para os lados.

- Vocês não irão se perder lá dentro.

- E se a gente se perder?

Parei de escrever novamente, desviando minha atenção para ela.

- Eu encontraria vocês nem que tivesse que ir ao núcleo da terra.

Ela sorriu como se eu tivesse acabado de lhe dar permissão para fazer algo.

- Mas vocês não vão entrar lá sozinhos, ouviram? De jeito nenhum.

- Não, titio. - Ela deu de ombros indiferente, voltando sua atenção para a brincadeira. - Isso era apenas curiosidade.

E, pelo resto da tarde, ela não tocou mais no assunto.

***

- Mike Claire está aqui, senhor. - Louise disse pelo telefone poucos minutos antes de oito horas da manhã do dia seguinte.

- Mande-o entrar.

- Certo, senhor.

Ela desligou o telefone. Poucos minutos depois a porta do meu escritório foi aberta, permitindo a passagem de Mike. Não pude deixar de me lembrar do meu aniversário, do momento em que ele tentou falar com Angeline e ela apresentou apreensão a ele. Precisei me esforçar para ignorar o sentimento que se alastrava em mim como uma febre.

- Strorck. - Ele disse ao me cumprimentar com um aperto de mão.

- Mike. Sente-se.

Ele obedeceu, deixando sua maleta na poltrona ao lado e pegando uma pequena pilha de folhas de dentro dela, depositando-a sobre a mesa.

- Posso deduzir que você leu o documento.

- Sim, senhor. O que deseja discutir sobre ele?

Respirei fundo.

- Eu quero cancelá-lo.

Mike me olhou por um momento, pensando. Então franziu a testa.

- O senhor também o leu, certo?

- É claro que sim. Por isso preciso de você.

Mike limpou a garganta com um pigarro, se mexendo desconfortável na poltrona.

- Bem, Sr. Strorck... a regra é bem clara. Qualquer uma das partes que cancelar o contrato, perderá setenta por cento das ações.

Balancei a cabeça.

- Pra tudo existe um jeito, Mike. Quero saber como fazer isso sem sair perdendo.

Ele me encarou como se eu fosse um idiota.

- Não existe outro jeito. Todas as regras estão expressas aqui, é oficial. Foi o senhor quem assinou.

- Que se dane. Eu não pago a você vinte mil dólares por mês para chegar aqui e dizer que não pode encontrar uma solução pra merda de um contrato.

Mike fechou a cara.

- Com todo o respeito, Strorck. Se não tinha certeza do que queria, talvez não devesse assiná-lo.

Passei as mãos pela cabeça já começando a me sentir frustrado.

Vamos lá, Thomas. Vocês podem encontrar uma solução juntos.

- Que tal um divórcio? Se eu me casar com ela e me divorciar em uma ou duas semanas...

- Isso é sobre o princípio deles. No final do contrato o senhor... - Ele conferiu a pilha de papéis. - Karan Lawton deixou bem claro que não admite a filha se divorciar. Uma vez casados, a aliança é definitiva.

Que merda. Eu sempre soube que nunca gostaria desse Karan.

- Certo... mas e se ela também quiser cancelar?

- O contrato foi assinado pelo pai dela, então a menos que ele queira cancelar... nada feito.

Maravilha.

- Mas... se eu cancelar e perder setenta por cento das ações, meus pais não serão afetados, certo? São minhas ações.

- Eu sinto muito, Sr. Strorck. O senhor realmente é um homem muito rico, mas está ligado diretamente aos seus pais. O que o senhor perder... eles perderão também.

Não, não, não...

Relaxa, Thomas. Nenhum contrato pode ser tão perfeito assim.

- Se eu me tornar independente então... isso não poderá afetar meus pais.

- O senhor assinou quando ainda era ligado à sua família como um todo. É isso o que conta. - Ele procurou outra parte específica do contrato. - Está na última folha do documento.

Que merda. Eu não me lembro de todas essas malditas regras quando li isso.

- Me ajude a encontrar uma saída, Mike.

Ele pensou por um momento.

- Existem duas saídas, Sr. Strorck. Ou se casa com Dasha Lawton e divide todas as suas riquezas, se tornando ainda mais rico... ou cancela o contrato e perde setenta por cento das ações, o que inclui as dos seus pais. É o que podemos fazer.

Suspirei fortemente, relaxando na cadeira.

- Tem que ter outro jeito...

- Não tem, senhor. - Mike esperou que eu dissesse algo mais, mas por hora, todas as minhas possibilidades estavam esgotadas. - Isso era tudo?

Eu não posso fazer isso. Não posso tirar tudo das pessoas que mudaram minha vida. Eles me deram o mundo... eu não posso tirar deles tudo o que construíram.

Quando assenti, foi em modo automático. Mike parecia estar querendo me perguntar ou me dizer algo mais, mas não o fez. Apenas se levantou e se foi, hesitante, fechando a porta ao passar.

E, pela primeira vez, encontrei algo que poderia afastar realmente Angeline de mim.

#-#

Heeey amores!! Desculpem a demora, mas ainda não deu meia noite, então o capítulo de hoje está postado kkkk

Até amanhã, amores. Amanhã teremos dois. Amo vocês ❤

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