A filha do General - EM ANDAM...

By LadyIset

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Elena deixou a confortável casa dos tios em Londres, rumo a um casamento arranjado no inóspito oeste american... More

Epígrafe
Elenco
Prólogo
Elena
Prelúdio de Guerra
Atos e Consequências
Andrew
Um dia para Celebrar
Charlotetonw
Enepay
Os Mandan - I
Os Mandan - II
Entre marido e Mulher - I
Edgar
Entre Marido e Mulher - II
O grande Chefe - I
O grande Chefe - II
Entre marido e Mulher - III
O grande chefe - III
Espírito livre - I
Espírito Livre - II
Espírito Livre - III
Crows
A Batalha de Riverside - I
A Filha do General - I
A Filha do general - II
A Filha do General - III
A batalha de Riverside - II
A Filha do General - IV
Instinto Selvagem
Instinto Selvagem - II
A seu serviço Senhor
Instinto Selvagem - III
Entre Irmãos
Entre dois Mundos - I
Entre dois Mundos - II
Entre Dois Mundos - III
Lágrimas na Planície - I
Lágrimas na Planície - II
Lágrimas na Planície - III
Lágrimas na Planície - IV
Lágrimas na Planície - V
Lágrimas na Planície - VI
Búfalo Branco - I
Búfalo Branco - II
Augustine - I
Little Big Horn - I
Little Big Horn -II
Little Big Horn - III
A batalha de Little Big Horn
A Batalha de Little Big Horn - II
A Batalha de Little Big Horn - III
Orgulhosos e livres - I
Orgulhosos e livres - II
Orgulhosos e Livres - III
Orgulhosos e Livres - IV
Desterrados - I
O que precisa ser feito
O que precisa ser feito - II
O que precisa ser feito - III
Augustine II
A promessa - I
A promessa - II
A promessa III
Inimigos
Inimigos - II
Inimigos - III
Inimigos - IV
O Lugar ao qual pertence - I
O lugar a qual pertence - II
O lugar a qual pertence - III
O lugar a qual pertence - IV
O lugar a qual pertence - V
Dias de fúria - I
Dias de Fúria - II
Dias de Fúria - III
Perfeito
Por meu filho - I
Promessas e Conflitos
Aviso - Com spoiler
Por meu Filho - II
O inimigo do meu Inimigo
O inimigo do meu inimigo - II
Por meu filho - III
Por meu Filho - VI
Por meu Filho - V
O inimigo do meu inimigo III
O inimigo do meu Inimigo - VI
Decisões Perigosas
Decisoes Perigosas - II
Decisões Perigosas - III
Coração na Aldeia - I
Caminhos Tortuosos

Coração na Aldeia -II

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By LadyIset

Elena temia que fosse tarde demais para Enepay, já havia ministrado algumas vezes as ervas que Kimimela lhe cedeu, porém o estado do garoto continuava o mesmo. A febre se negava a ceder e os momentos de inconsciência estavam cada vez mais frequentes. Ela respirou fundo e mais uma vez trocou as rodelas de cebola de seus pés e axilas, era tudo que tinha além de água fresca para baixar a febre, apesar de admirar os conhecimentos médicos dos Mandan, saber que num hospital minimamente equipado a vida de Enepay já estaria salva lhe partia o coração.

Ouviu uma movimentação do lado de fora da tenda, o som dos cânticos de boas vindas e a sensação suave de peso sendo retirado dos ombros, liberando uma tranquilidade serena que acalma a mente e o coração. Tokalah estava de volta.

Sob o manto estrelado da noite, a aldeia aguardava em silêncio enquanto o chefe indígena, enfeitado com penas, retornava com seu grupo de guerreiros. A suavidade da brisa noturna tocava os rostos curiosos da comunidade, que se reunia em frente as suas tepes ao longo do vale. A frente Tokalah, com seu filho bebê envolto em peles, cavalgava com passos cuidadosos. A luz das tochas revelava a ternura nos olhos do chefe, que compartilhava um sorriso tranquilo com a criança adormecida em seus braços quando viu Elena deixar a tenda de Enepay e seguir ansiosa que a frente de seu cavalo com olhos já marejados de alegria ao perceber o que o indígena carregava consigo.

一 Este é meu filho! 一 Ele bradou em voz alta na sua língua mãe. 一 O Waikiki o tomou de nós, o feriu, mas ele tem um coração forte e voltou pra casa, para sua aldeia, pra seu povo, para os braços de seus pais e de seus irmãos e irmãs. Chantésike, é um de nós, meu filho, minha carne e sangue, meu irmão, assim como todos aqui ele tem minha proteção e meu amor. Chantésike, sua mãe Onatah, Elena ou a Mulher branca como a chamam,assim como Wewomi e Enepay são minha família, o meu legado e aqueles que os desrespeitarem estarão desrespeitando a mim e ao grande espírito. 一 Finalizou ele descendo da montaria e desembrulhando o pequeno que imediatamente se pôs a chorar.

Um murmúrio com o primeiro nome do filho do líder preenchia o ar celebrando a continuidade da vida na aldeia enquanto Elena caminhou emocionada até os dois, aninhando o pequeno nos braços e recebendo o carinho de Tokalah que encostou sua testa a dela por instantes beijando seus lábios rapidamente em seguida.

一 Ele precisa de cuidados. 一 Sussurou baixinho em seu ouvido, fazendo a mãe voltar um olhar mais atento ao bebê que agora percebeu estar ferido e fraco. Elena voltou um olhar confuso a Tokalah que baixou um pesaroso olhar sobre o menino. 一 Ele é forte. Leve-o a Wichaswakan. 一 Disse a Elena antes de beijar sua testa e em seguida a do menino 一 Preciso resolver uns assuntos, falou voltando o olhar a Kewanne que empurrava Sarah atravéz dos curiosos.

Elena encarou a cena confusa, mas não dispunha tempo para tentar entender a situação, Tokalah havia cumprido sua promessa e devolvido o filho a seus braços, era vez dela cumprir seu dever como mãe e proteger o seu rebento. Aconchegou o filho nos braços e se pôs em direção a grande tenda, onde o novo membro da tribo recebeu cuidados e orações por algumas horas.

***

Cheveyo cobriu a mulher que dormia tranquilamente ao seu lado, fazia muito tempo que não sabiam o que era uma noite tranquila de sono. Desde que foram arrancados de seu acampamento e arrebanhados como gado em uma das comitivas rumo as novas reservas, as noites se resumiram a frio e vigília constante. Correu o olhar pelo pequeno alojamento e pousou o olhar sobre o casaco azul que recebeu mais cedo. Agora era um membro dos batedores indígenas da cavalaria, de fato não era motivo de orgulho, mas dadas as circunstâncias não tinha outra escolha. Seu povo havia sido dizimado como nação, e os poucos grupos que ainda resistiram pelas planícies já mal sabiam o que era ser um Crow. Tudo que restava era a mulher e suas crianças perdidas em alguma das escolas indígenas. Não tinha esperança de ver seus garotos novamente até ouvir os burburinhos sobre prêmios e promessas feitas a aqueles que servissem com honra e lealdade ao exército americano. Não havia comentado nada com sua mulher, fora tão difícil pra ela que era melhor não lhe dar falsas esperanças agora que finalmente parecia começar a superar a perda.

一 Devia dormir 一 ouviu a voz doce da esposa e sentiu os lábios dela roçarem próximo a sua orelha. 一 Estamos seguros, pelo menos por enquanto, este lugar é bom. 一 Ela disse e ele assentiu com um sorriso amarelo. 一 Não quer ficar aqui não é?

一Eu nunca pensei que vestiria uma casaca azul, pelo menos não uma que eu não tivesse tirado de um Waikiki que matei. É estranho, saber que em alguns dias estarei ajudando os Waikiki a caçar gente como nós,que fugiu das comitivas.

一Não precisa fazer isso. Podemos fugir.

一Pra onde? Pra ser caçado por outro que seja menos burro que eu e não veja problema em um trabalho que lhe dá um teto, comida e peles quentes pra dormir? 一 falou aninhando a mulher no seu braço 一
N

ão há mais lugar pro nosso povo nessa terra talvez esteja na hora de entender isso, e talvez servindo a eles possamos ter os pequenos de volta,seria bom não seria? Estou começando a sentir falta do barulho, é quieto demais com apenas nos dois. 一 Falou vendo o rosto da esposa se iluminar.

一Você acha que, podemos encontra-los?

一 Eu não sei. Mas se houver uma maneira prometo que farei o possível pra trazer-los de volta. Serei o cão mais leal, se isso puder trazer nossos meninos pra você.

Na manhã seguinte Cheveyo seguiu com o treinamento, embora possuísse uma mira certeira, ainda precisava se tornar mais ágil ao manipular o rifle e a pistola. No entanto aquele dia, percebeu uma movimentação estranha no forte, seus instintos dizia que algo estava acontecendo. Mais tarde o boato de que a família de um dos capitães havia sido brutalmente assassinada por indios já corria por todos os cantos do forte, junto com cartazes onde um retrato falado de Lua Negra circulava com uma recompensa de dois mil dólares. A tarde, ele e mais três indígenas capturados foram convocados a sua primeira missão.


***

O capitão Norton, não conseguia acreditar no que estava diante de seus olhos, havia cavalgado por horas o mais rápido que pode, quando recebeu a notícia de que a fazenda dos pais havia sido invadida e queimada e menso sabendo que haviam mortos jamais imaginou se separar com aquela cena. Seu pai, mãe e irmã, a família do noivo de Sarah, o velho avó cujo o corpo havia sido encontrado carbonizado nos destroços da casa e alguns empregados, todos cruelmente assassinados depositados lado a lado em um carroção.

一 Sinto muito senhor Norton, estávamos prontos pra leva-los a funerária para que fossem preparados e o senhor não os visse dessa maneira.

一 Onde estão Sarah, Elisabeth e meu filho? 一 ele perguntou tentando segurar as lágrimas.

一 Sua irmã Elisabeth está sob os cuidados de alguns vizinhos, mas não encontramos nenhum sinal de Sarah. Acreditamos que a tenham levado com eles, também nenhum sinal do bebê até agora. Talvez devesse tentar falar com sua irmã, ela está em choque não conseguimos tirar muita coisa dela, mas sei que pode esclarecer muitas questões. Sei que não é conforto, mas as mulheres foram mortas de forma rápida, o médico não viu sinais de que tivessem sido molestadas ou torturadas. Meus pêsames.

一 Não quero seus pêsames xerife, quero as cabeças de quem fez em estacas.

一 Infelizmente não os encontramos, sabem como esses índios são, depois que alcançam a planície desaparecem como fantasmas, mas o general Krigher se encarregou pessoalmente de preparar uma retaliação a essa barbárie, pediu pra quando chegasse que fosse vê-lo em seu gabinete.

一 Farei isso, assim que ver minha irmãzinha e cuidar do enterro. Foi ele não foi? O maldito lua Negra? 一 Disse Andrew respirando profundamente tentando manter-se firme.

一 Não sabemos, mas sim acreditamos que tenha sido os Mandan, nossos olheiros perceberam que os Arikara se uniram a eles no vale. Imagino que estejam armando uma resistência a remoção.

一 Vou ver Elisabeth 一 falou voltando o olhar pesaroso ao carroção. 一 Preciso enterrar minha família e assim que possível irei a Bennington.

***

Elena admirava o filho sob a luz flamejante da pequena fogueira acesa ao centro da tipi. Seu leite era escasso, mas não faltaram voluntárias para cessar a fome do pequeno que depois dos cuidados e rezas do velho curandeiro parecia mais confortável. E agora dormia tranquilo sob as peles de búfalo enquanto sua mãe trocava constantemente a pasta de ervas dada por Wichaswakan para aliviar a dor e cicatrizar a ferida. Agora um pouco mais calma, a mãe teve tempo de finalmente conhecer o filho, reconhecendo algumas machinhas e traços que viu no dia de seu nascimento e descobrindo outras desconhecidas. Tirano a visível desidratação e o ferimento, a criança parecia saudável, os pulmões respiravam com força e não parecia sofrer de nenhuma outra moléstia ou lesões além da queimadura e algumas mordidas de pulga. Se continuasse se alimentando com a mesma vontade, em questão de dias estaria bem.

Viu a abertura da tipi de abrir e Wewomi entrar ansiosa seguida do pai que teve que acalmar a animação da filha que a fez saltar com violência pra perto do bebê.

一Eu quero pegar meu irmãozinho eu sei pegar bebês. 一 Disse Wewomi decepcionada.

一Vai ter muito tempo pra isso quando ele estiver bem, agora ele precisa descansar.一 O pai falou fazendo a menina sentar-se com ele sob os tapetes.

一 Ele está doente? 一 Wewomi questionou curiosa e Elena voltou seu olhar a Tokalah que respondeu a filha de imediato.

一 Não, um homem mau o queimou com um ferro quente.

一 Por que?

一 Porquê seu irmão não tinha como se defender e ninguém que o defendesse. Os brancos ferem a terra, os animais e outras pessoas, porquê pensam que tudo pertence a eles. Eles usam sua pólvora pra destruir montanhas sagradas, cortam árvores, para que seus trens de ferro possam passar, eles matam mais animais do que podem comer e penduram suas cabeças, estendem suas peles no cão de em suas casas não pra horra-lo ou pra se aquecer no inverno, mas pelo orgulho de ter ceifado a vida de algo tão magnífico. Envenenam os rios, matando os peixes para tirar de lá as pedras amarelas, 一 ele falou mostrando a mão repleta de cicatrizes com o dedo que lhe faltava a filha 一 e eles nos ferem, e sentem prazer nisso, porquê isso lhe faz sentir poderosos. O homem branco, nada respeita, eles são perdidos e incompletos, acreditam que quando morrem vão viver nas estrelas com um Deus que não conhecem. Precisam ter tudo porquê não são nada e nós odeiam por sermos a constante lembrança que mesmo quando o último de nós estiver morto, ainda seremos parte da terra nossa grande mãee ela parte de nós. Que o nosso espírito caminhará com o grande espírito no vento, no trovão, nas águas que descem da montanha. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro somos à mesma família e ainda vamos estar aqui. 一Respondeu Tokalah fazendo a pequena se aconchegar ainda mais em seu colo como se buscasse proteção.

一 Eles vão nos matar, não é? 一 A menina perguntou baixinho. 一 Kinauê disse que queimaram a tenda dela e a sua mamãe deitou em cima dela pra que não a vissem e que agora eles vivem aqui porquê não tem mais uma aldeia porquê todos estão mortos.

一 Sim eles virão 一 Ele falou virando a criancinha para ele 一 você vai ter que ser muito forte, falou pegando uma pequena faca do meio do amontoado de armas nas laterais de sua tenda, 一 Pra você se proteger 一 Disse a colocando entre as mãozinhas da filha sob o olhar atento de Elena.

一 Você matou o homem mau?一 Wewomi perguntou tomando a mãozinha do bebê entre os dedos.

一 Sim, eu o matei 一 ele falou voltando o olhar a Elena. 一 Ele não vai mais machucar ninguém. 一 Disse beijando o topo da cabeça da menina.

Elena sentiu o peito apertado e o estômago embrulhar imaginando o que havia acontecido na fazenda e tudo que estava por vir. Por mais raiva que sentisse de Andrew era inevitável não sentir-se culpada por qualquer coisa que houvesse acontecido na fazenda e pelas consequências que o ato de Tokalah certamente traria a tribo. Sentiu o ar faltar, um no incontrolável na garganta que a fez sair da tipi o mais rápido que pode a fim de sugar um pouco de ar fresco para os pulmões.

O que havia acontecido?

Tokalah havia matado Andrew? O que tinha acontecido com a família? Estariam todos mortos? Tokalah prometeu que não usaria mais violência que a necessária, mas ela podia ler em seu olhar que não era o que tinha acontecido.

Ouviu passos atrás dela e logo percebeu o indígena observa-la em silêncio.

一 O que aconteceu lá? Porque trouxeram Sarah pra cá sendo que já haviam recuperado nosso bebê?

一 Eles o queimaram com um ferro, o mesmo que usam para marcar o gado. Ainda não sabemos se ele vai sobreviver a isso e é com eles que você se preocupa?

一Andrew não fez isso... Ele ... Ele não faria isso, não machucaria o meu bebê...


一 Não, ele não fez porquê é covarde demais, mas o deixou com gente que ele sabia que o fariam sofrer se eu tivesse demorado mais alguns dias a fogueira que acendeu não seria para aquece-lo, Elena. Precisa decidir de uma vez por todas onde está seu coração.

一 Eu não teria voltado se não soubesse onde ele está. Ele está aqui com você, com a aldeia.

一 Você voltou pelo bebê, e eu não me importo com isso, eu faria o mesmo por Wewomi. Eu matei os Norton, poupei a garota mais jovem, não porque eu não pudesse cortar a garganta dela, mas porquê eu queria que ela contasse ao Waikiki que fui eu, eu quero que ele sinta o que senti depois do que ele fez no clã de Maralah.

一 Isso é vingança, você ... Não acredita em vingança.

一 Não, não é vingança, é justiça. A nossa justiça, a nossa lei. O meu direito como alguém que perdeu sua família, a lei do sangue. Eu posso te ensinar a voar Elena, mas não a ficar, essa é uma decisão sua. Fui ver Enepay, ele ainda não teve sua visão e nem vai ter. Eu sei que o ama eu também o amo, mas não era uma decisão sua, não pode viver como uma índia com a mente presa na sua vida de mulher branca. Não pode usufruir do que gosta aqui e simplesmente ignorar o que não lhe agrada, não pode por a sua verdade acima na nossa verdade, a suas escolhas em cima do desejo de outra pessoa, isso é o que os brancos fazem o tempo todo, o motivo que te fez deixar aquele Waikiki pra ficar aqui. Sei que não fez por mal, mas Enepay agora terá de terminar isso ou conviver com a vergonha de não ser digno e deixar o lugar dele aqui e a vergonha pra um homem do meu povo é muito pior do que a morte. Que seja a última vez que você interfere num assunto que não é seu. 一 falou Tokalah com firmeza. 一 quanto a garota, enquanto ela estiver aqui terá seus deveres e direitos como você sempre teve, mas ela pertence a Kewanne agora e ele vai troca-la e quando ela sair do vale, não é assunto meu.

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