two is better than one || 1ª...

By 2DepressedForU

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Savannah Horan vive com o seu irmão mais velho, Niall, e a sua mãe, Kate. Infelizmente, ela não tem uma boa r... More

1º capítulo
2º capítulo
3º capítulo
4º capítulo
5º capítulo
6º capítulo
7º capítulo
8º capítulo
9º capítulo
10º capítulo
11º capítulo
12º capítulo
13º capítulo
14º capítulo
15º capítulo
16º capítulo
17º capítulo
18º capítulo
19º capítulo (1ª parte)
19º capítulo (2ª parte)
20º capítulo
21º capítulo
22º capítulo
23º capítulo
24º capítulo
25º capítulo
26º capítulo
27º capítulo
28º capítulo
29º capítulo
30º capítulo
31º capítulo (1ª parte)
31º capítulo (2ª parte)
32º capítulo
33º capítulo
34º capítulo
35º capítulo
36º capítulo
37º capítulo
38º capítulo
39º capítulo
40º capitulo
41º capítulo
42º capítulo
43º capítulo
44º capítulo
45º capítulo
46º capítulo
47º capítulo
48º capítulo
49º capítulo
50º capítulo
51º capítulo
52º capítulo
53º capítulo
54º capítulo
55º capítulo
56º capítulo
57º capítulo
58º capítulo
NOTA
59º capítulo
60º capítulo
61º capítulo
62º capítulo
63º capítulo
64º capítulo
65º capítulo
66º capítulo
67º capítulo
68º capítulo
69º capítulo
70º capítulo
71º capítulo
72º capítulo
73º capítulo
74º capítulo
75º capítulo
76º capítulo
77º capítulo
78º capítulo
79º capítulo
80º capítulo
81º capítulo
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83º capítulo
84º capítulo (1ª parte)
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87º capítulo
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By 2DepressedForU

- “Bom dia.” –Louis diz, juntando-se a mim e aos outros na paragem.

Ele dá-me um pequeno beijo nos lábios e eu sorrio ligeiramente, enquanto Danielle continua a dormitar ao colo de Liam, com a cabeça sob o seu ombro.

- “Tu estás bem?” –o meu namorado sussurra, puxando-me para fora da rodinha.- “Sobre ontem.”

- “Sim.”

- “Estás a dizer a verdade?”

- “Sim.” –eu repito e ele levanta uma sobrancelha.

- “Tu sabes que tu não és a primeira rapariga a quem eu tirei a virgindade, certo? Eu sei como são essas coisas e…”

Ele interrompe-se a si próprio quando se apercebe do que disse e eu reviro os olhos, dando um suspiro irritado em seguida.

- “Desculpa.”

Quando ele tenta olhar para os meus olhos, eu desvio a cabeça para o lado o que o faz suspirar levemente.

- “Savannah, foi sem intenção.”

- “Bom, tu magoaste-me. Portanto podes divertir-te com as outras raparigas a quem tiraste a virgindade, visto que tu tens uma lista enorme.”

- “Não comeces.”

- “Eu não estou a começar nada.” –eu encolho os ombros.

- “Tu ontem entregaste-te a mim e eu tive o melhor dia da minha vida.” –ele confessa e eu olho para ele.- “Vá, não amues comigo.”

- “Não sei.”

- “Por favor?” –ele meio que pergunta e eu reviro os olhos quando ele me dá um beijo na bochecha.

- “A Rose notou nos lençóis de ontem?” –eu sussurro, envergonhada.

- “Não, livrei-me deles e fiz a cama de lavado.”

Eu assinto levemente, aliviada. Eu nem quero imaginar o que seria a empregada de Louis encontrar os lençóis onde nós fizemos amor, cheios de sangue.

- “Livraste-te mesmo? Não há nenhuma possibilidade de alguém os encontrar e perceber que…”

- “Hey, calma.” –ele relaxa-me e eu suspiro.

- “A Dani não sangrou quando fez com o Liam.” –eu murmuro, relembrando-me quando ela me contou no dia em que perdeu a virgindade.

- “É normal isso acontecer, pode não acontecer com todas, mas é normal.”

- “Tu que o digas.” –eu provoco, com irritação na minha voz.

- “Tu estás insuportável hoje.”

- “Para de refilar, eu estou toda partida portanto exijo que me leves a almoçar a um bom lado hoje.”

Louis dá uma gargalhada e eu fecho os olhos. Estou cansada e esgotada, não só por aquilo que aconteceu ontem, mas também porque não dormi nada bem.

- “Talvez tu me possas almoçar a mim.”

- “Ótimo namorado.”

- “Notei uma ironia nessa frase, Horan, e não gostei.” –ele avisa num tom divertido.- “Agora a sério, onde queres ir? Eu levo-te onde quiseres.”

- “Eu estava a brincar, Lou. Acho que vou para casa descansar, não dormi nada hoje.”

- “Já percebi de onde vem o teu mau humor todo.”

Eu dou-lhe um pequeno murro no ombro com a sua gozação, enquanto ele ri de novo. O autocarro chega à paragem e toda a gente vai entrando. Eu sento-me ao lado de Louis e pouso a cabeça no ombro dele, enquanto ele vê o seu instagram pelo telemóvel.

***

O resto da semana passou depressa. Custa pensar que as aulas só começaram a semana passada e que eu esta semana já tenho de começar a estudar para os testes. Isto para não falar do facto de ter de fazer um trabalho de Literatura com a Eleanor, o que me põe cheia de nervos sempre que me lembro.

A escola vai ser o meu fim.

Relembro-me que Daisy e Phoebe fazem anos na quinta-feira e Louis convidou-me para depois das aulas almoçar ir lanchar com eles. Tenho de passar na quarta-feira pelo centro comercial para lhes comprar algo, e acho que vou convidar o Liam.

A Madison é a única que sabe sobre o facto de ter perdido a virgindade recentemente. Eu apenas senti-me à vontade de lhe contar porque eu não sou experiente neste tipo de coisas, e falar sobre elas com o Louis não é o mais indicado. Ela aconselhou-me a começar a tomar a pílula, mesmo que Louis use o preservativo, e é isso que vou fazer. Tenho de marcar uma consulta no ginecologista, e agradeço o facto da minha mãe já ter tocado no assunto mais que uma vez, porque não sei como lhe dizer que comecei a minha vida sexual.

Neste momento eu estou a caminho da editora de livros da família do Louis. Ele prometeu-me fazer uma visita guiada visto que eu não o paro de chatear para tal. Sempre tive interesse em conhecer uma editora e o modo de trabalho nelas.

Vamos aproveitar para ir lanchar a um café ao pé da editora, que Louis diz que tem uma vista fantástica para Londres. Fico realmente contente pelo facto de nos estarmos a dar tão bem e nem termos discutido nos últimos dias.

Quando o meu namorado estaciona a mota no parque de estacionamento do edifício, eu apresso-me a sair e ajeito a minha camisa branca. Louis faz sinal para eu o seguir e rapidamente nos encontramos num elevador, com mais duas pessoas. Um homem e uma mulher. Ele está vestido de fato e está a falar ao telemóvel, visivelmente irritado. A mulher está com um vestido até ao joelhos rosa e uns sapatos de salto alto pretos, ignorando completamente a atitude do homem ao seu lado, aos gritos no telemóvel. Não sei se isto é normal acontecer, mas eu só consigo ter pena da pessoa que está a falar com ele do outro lado da linha.

Quando as portas do elevador se abrem, Louis puxa-me para fora dele e a mulher também sai. Ela passa um cartão por uma máquina, que lhe dá acesso à entrada da empresa. Louis dirige-se à secretaria e sorri a um homem, que se levanta para lhe dar um aperto de mão.

- “É um prazer ter-te aqui, Louis.”

- “É verdade Tom, decidi fazer uma visita.”

- “Já não era sem tempo!” –o homem fardado diz, com um sorriso.- “Guardo os vossos capacetes?”

- “Por favor.”

Louis passa-lhe o seu capacete e eu rapidamente tenho a mesma atitude. O homem faz um sinal a uma mulher com os seus cinquenta anos, que está num computador. Ela começa a teclar e Louis faz-me uma careta, enquanto esperamos. A senhora levanta-se e entrega a cada um de nós um cartão de visitante.

Passamos pela mesma máquina que a mulher do elevador passou, e eu vejo um longo corredor branco, enfeitado com quadros e sofás. Há pessoas a falar e algumas comentam baixinho quando se apercebem de quem Louis é.

Ele puxa-me rapidamente para outro elevador e clica no botão quatro quando as portas se fecham. Desta vez estamos sozinhos e eu tremo ligeiramente.

- “O que me vais mostrar?”

- “Eu vou começar por te mostrar o meu gabinete.”

- “Tu tens um gabinete para ti?” –eu pergunto admirada.

- “Sim, o meu pai insistiu em eu ter um para me habituar a isto, apesar de eu quase nunca cá vir.”

Eu assinto levemente, ainda desconfortável com o nível de vida do meu namorado e da família dele. No entanto, eu sei perfeitamente que fui eu que quis isto. E eu continuo a querer.

- “Anda.”

Quando dou por mim, já estamos a andar por um corredor. Observo alguns sofás, umas máquinas de snacks ou café. Há várias divisões com trabalhadores. Passamos por isso tudo e Louis entra por outro corredor. Este já é mais calmo, não tem quase movimento e quando leio as placas das portas, percebo que é onde se encontram os gabinetes das pessoas mais importantes.

Louis para em frente a uma porta e eu leio a placa vermelha a dizer Louis Tomlinson. Ele mete a mão no bolso e retira um molho de chaves.

- “Louis?”

Nós olhamos ambos para o fundo do corredor e eu avisto Mark. Ele sorri-nos, com uma sobrancelha levantada, e um corpo sai por detrás dele. Um corpo de uma mulher. De uma mulher loira com um vestido curto e justo. Spencer.

- “Pai?” –Louis pergunta, confuso com a situação.

- “O que fazes aqui?”

- “Eu vim mostrar a editora à Savannah, eu avisei-te no outro dia.”

- “Ah, sim, claro. Esqueci-me.” –Mark corrige-se.- “Olá, querida.”

- “Hey, Mark.” –eu cumprimento-o e rapidamente volto para o pé de Louis.

- “Olá Lou.” –a voz da loira ouve-se.

- “Ahm, olá Spencer.” –Louis cumprimenta-a e eu engulo em seco.- “O que fazes aqui?”

- “Bom, o ringue de patinagem não me dá o dinheiro que eu preciso.”

- “A Spencer voltou a trabalhar para nós.” –Mark conclui.

- “Oh, a sério? Isso é bom.”

- “Pois é. De volta às origens. Como nos velhos tempos.”

Eu quase a mato com os olhos com o sorriso que ela dá para cima do meu namorado, que sorri forçadamente de volta. Eu fico contente por Louis não estar a corresponder à sua ex-namorada, que está a comê-lo com os olhos. E eu não gosto de usar este tipo de linguagem, mas é a verdade.

Imagens do Louis e da Spencer no verão passado, trancados no gabinete dela, em cima da secretária, aparecem na minha mente e eu engulo em seco, enquanto as afasto.

- “Eu tenho de ir, acabaram de me marcar uma reunião de última hora.” –Mark informa, enquanto olha para o seu telemóvel.- “Spencer, começas amanhã. Divirtam-se, meninos.”

- “Obrigada, Mark.” –eu e Spencer dizemos ao mesmo tempo.

O pai de Louis rapidamente desaparece pelo corredor e eu volto a olhar para a rapariga loira, que olha para o contacto entre mim e Louis, que estamos de mãos dadas.

- “Vocês namoram há quanto tempo?” –ela pergunta com um sorriso falso.

- “Quase três meses.”

- “Não é há muito.”

- “Já gostamos um do outro há seis.” –eu interrompo o momento e os olhares são todos postos em mim, que me encolho ligeiramente com vergonha.

- “Bom, só conta mesmo o tempo a que vocês são namorados.”

- “Não necessariamente.” –eu riposto.

- “Para mim é.”

- “Mesmo assim, foi mais tempo que vocês os dois.” –eu digo e Louis arregala os olhos, enquanto Spencer engole em seco.

- “Savannah.” –o meu namorado range entre dentes.

- “Oh, deixa, Lou.” –Spencer sorri.- “A minha relação com o Louis foi há imenso tempo, não te precisas de preocupar.”

- “Eu não disse que me preocupava.” –eu riposto.- “E não foi assim há tanto tempo.”

- “Não precisas de ter ciúmes de mim.”

- “Eu não tenho ciúmes de ti, porque haveria de ter?”

- “Foi o que deste a entender.”

- “Eu não tenho. Caso não tenhas reparado, ele está comigo agora.”

- “Caso não tenhas reparado, ele está contigo porque nós já fizemos mais coisas que vocês.”

- “Ok, parem as duas. Savannah, vamos.” –Louis interrompe e puxa-me.

- “Não, a sério, eu vou ficar.” –eu largo-me do seu aperto.- “O que é que ele já fez mais contigo que não fez comigo? Deixa-me adivinhar, fodeu-te no gabinete dele? O que te garante que ele não me vai fazer o mesmo agora?”

O meu namorado engasga-se com o meu discurso e Spencer dá uma gargalhada.

- “Querida, se tu soubesses de tudo o que nós fazíamos no gabinete dele, de certeza que não te preocupavas com as nossas relações sexuais.”

Eu engulo em seco e ela dá-me um sorriso falso, enquanto ajeita o seu vestido e põe a sua mala preta ao ombro.

- “Foi um prazer ver-te, Lou.” –ela diz e afasta-se.

- “O nome dele é Louis.” –eu rosno-lhe ela continua o seu caminho.

Ela finalmente desaparece e o meu namorado olha para mim irritado, que encolho os ombros. Ele volta a pegar nas chaves e abre a porta branca, entrando e fazendo-me segui-lo.

- “O que raio te passou pela cabeça?” –ele pergunta, quando fecha a porta.

- “Ela provocou-me, eu apenas respondi.”

- “Ela não te provocou, tu provocaste-a.” –ele riposta, enquanto pousa as chaves na secretária.

- “Eu não provoquei!”

- “Provocaste, porque começaste com os teus ciúmes estúpidos!”

- “Eu não tenho ciúmes dela!” –eu grito.- “Ou devia ter?”

- “Não.” –ele suspira.- “Eu estou contigo, mas tu não podes apenas tratar assim a Spencer, ela não te fez mal nenhum.”

- “Ela é que mandou palpites sobre a nossa relação.”

- “Tu é que começaste. Aliás, tu podes ver o quão exageraste quando lhe atiraste à cara que eu ia fazer sexo contigo aqui. Isso não é uma coisa vinda de ti.”

Eu suspiro e ele aproxima-se, fazendo-me encostar a cabeça no seu peito.

- “Desculpa, mas ela irrita-me.”

- “Está tudo bem.”

- “O que é que vocês fizeram mais daquilo que me contaste?” –eu murmuro e ele suspira.

- “Eu não to vou contar.”

- “Porquê?”

- “Porque te vai magoar, e é preferível não saberes. Apenas esquece isto.”

- “Promete-me que vais fazer comigo tudo o que fizeste com as outras raparigas.” –eu digo, olhando para ele.- “Eu não suporto o facto de elas terem sempre algo para jogar contra mim.”

- “Eu não vou fazer isso.”

- “Porque não?”

- “Porque eu fiz-lhes coisas que era incapaz de te fazer. Eu amo-te, ok? Não interessa quantas raparigas eu tirei a virgindade ou quantas vezes eu fiz sexo com a Spencer neste gabinete. É de ti que eu gosto.”

- “Isto era tudo muito mais fácil se tu fosses novo nestas coisas, como eu.”

- “Não metia piada. Achas que se eu fosse novo, dar-te-ia um orgasmo na tua primeira vez?”

- “Ok, acabou a conversa.” –eu reclamo, envergonhada.

- “Fala quem atirou à cara da Spencer que ia ter sexo neste gabinete comigo.”

- “E eu vou ter. Não hoje, mas um dia.” –eu encolho os ombros e ele sorri.

- “Podes ter a certeza que vais.” –ele vira-me de costas para ele e agarra-me na cintura, enquanto baixa a sua boca até ao meu ouvido.- “Vamos começar por aquele sofá ali. E depois vamos para o chão, depois naquela cadeira. E por último, na secretária.”

- “Louis.” –eu mexo-me desconfortável.

- “Eu amo-te.” –ele diz, virando-me de frente para ele.- “E tu podes jogar isto na cara de qualquer outra rapariga.”

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