70. Forgive-me?

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''Você me pediu perdão

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''Você me pediu perdão

Eu recusei (recusei)

Eu queria que você entendesse

Que eu sofri (eu sofri)

Mas você deixou seu cheiro

Nos lençóis (nos lençóis)

Vou dar tudo para estar

Em seus braços (em seus braços)

E eu tentei te odiar mas a raiva foi embora

As boas memórias superam

O ódio e o rancor.'' ― Sia feat Maitre Gims (Je te pardonne)

Point Of View Cassandra Agron.

Estados Unidos, Clyde Hill 14 de dezembro de 2018.

Estou no quarto e o mesmo é enorme.

No andar aqui de cima tem apenas dois quartos, uma biblioteca, uma sala para cinema e mais duas salas fechadas que eu não sei para que seja. A Pattie garantiu que amanhã iremos andar em todos os cômodos. Também a ouvi dizer que do lado de fora tem mais algumas coisas que vão chamar a minha atenção, principalmente uma casa na árvore.

Olho daqui de cima e meus olhos curiosos fitam tudo atentamente. Uma das que mais me chama atenção é a piscina, a mesma é enorme. O bom foi que eu trouxe roupa de banho e vou poder nadar.

Esfrego os meus braços, sentindo esse frio me acolher, fazendo o meu queixo tremer. Caminho até a minha mala, abro-a e procuro por um casaco porque eu não vou aguentar tanto frio.

― Merda! ― múrmuro irritada ao ver que não encontrei o casaco que desejava, não acredito que esqueci uma das peças principais. E olha que a minha mãe me alertou bastante.

Coloco tudo de volta no lugar e pego apenas uma calça de moletom e uma camiseta para dormir. Olho em direção do banheiro e o Justin está saindo, vestido por uma calça de moletom cinza, sem camisa e com algumas gotinhas de água caindo por sua pele, mostrando que ele acabou de sair de um banho. Noto-o passar a toalha no pescoço e segue andando.

Pego as coisas e venho em direção do banheiro.

Visto-me e prendo o meu cabelo em um coque, abraçando o meu corpo a seguir porque estou sentindo muito frio. Na cama o Justin já está deitado virado para um lado e eu vou fazer a mesma coisa.

Aproximo-me e deito-me, puxando um dos lençóis finos que tem aqui.

Estou morrendo de frio.

Permaneço de um lado, mas a impaciência me atinge de uma maneira que me faz ficar trocando de posições diversas vezes. Esse frio atrapalha bastante, e eu não vou conseguir dormir porque aqui é bem frio e eu não tenho nada que amenize isso. Fico de barriga para cima e olho para o gesso no teto acima de mim. Meu bebê começa a se mover e eu sinto que é agora que não vou conseguir dormir com toda essa movimentação dentro de mim uma hora dessas.

Cassandra | ConcluídaWhere stories live. Discover now