25. Easily.

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''Tivemos uma coisa boa ultimamente

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''Tivemos uma coisa boa ultimamente. Pode não ter sido sempre um conto de fadas. Mas você sabe e eu sei. Que eles não são reais. Só porque não será tão facilmente assim. Não significa que não devamos tentar, tentar, tentar. Só porque não será tão facilmente assim. Não significa que não devamos tentar.'' ― Bruno Major (Easily)


Point Of View Cassandra Agron.

Estados Unidos, Seattle 05 de setembro de 2018.

Ainda sem reação, por vê-lo chorar aqui a minha frente, nos abraçamos por impulso, e logo sinto os seus braços envolverem a minha cintura. Eu realmente não sei o que dizer, porque eu nunca, imaginei-me vendo-o tão frágil, assim na frente de alguém e ainda mais na minha, depois de tudo o que aconteceu.

Eu sempre soube que as pessoas elas têm segredos, mas os de Justin está deixando-me muito curiosa para saber o que realmente está atrás desse Justin prepotente que ele sempre mostrou ser. Também não posso julgá-lo, afinal, está sendo tão difícil para ele, assim como está sendo para mim, porque não é fácil saber que vamos ser pais na adolescência e ainda mais, sem nunca ter tido uma relacionamento, apenas uma noite e nada mais, mas noite essa que nos trouxe uma consequência. E sem contar, que eu tive o apoio de minha mãe, e ele? Será que teve ou vai ter os dos pais? Acho que não, porque pelo que percebi aqui, ele não tem lá uma reação boa com seu pai e isso pode complicar as coisas.

Continuamos unidos no abraço por mais alguns segundos, sem trocar nenhuma palavra, apenas ouvindo o som baixo de nosso choro que vai cessando aos poucos, à medida que vamos nos acalmando.

― A gente pode realmente conversar? ― ele pergunta, após nos separamos e eu assinto com a cabeça, porque brigar agora, não vai mais adiantar em nada, temos que resolver tudo isso na base do diálogo.

― Sim.

Peço para esperar e caminho até a cozinha, pego um copo de água pra mim e volto com outro para ele. Noto que ele digita algo em seu celular, mas logo guarda. Olha-me sem jeito, pega o copo e sussurra um ''Obrigada!''. Bebe a água, enquanto eu o olho.

― A gente pode subir para conversar no meu quarto. ― falo. ― Será melhor. ― ele apenas concorda e seguimos para o local desejado, subimos as escadas e rapidamente chegamos ao corredor.

Abro a porta de meu quarto e entro vendo que ele entra em seguida, fechando a porta atrás de si. A expressão de seu rosto está tranquila. Sento-me em minha cama, olhando para os meus dedos e sinto o meu lado esquerdo afundar, mostrando que ele está aqui ao meu lado agora.

― Eu volto a repetir. ― ouço sua voz, mas continuo olhando para os meus dedos. ― Eu errei muito com você. ― olho para ele, e nesse momento, ele franze o cenho, como se estivesse pensando em algo, mas logo balança a sua cabeça. ― Mas eu realmente me arrependi de ter deixada-a sozinha.

Cassandra | ConcluídaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant