VANILLA O Sabor Mais Doce (...

By AbeySLira

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🚨 Baseado em fatos Reais🚨 Quando o destino insiste em fazer o futuro repetir o passado, como impedir? É p... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capitulo Doze
Capitulo Treze
Capítulo Quartoze
Capitulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capitulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capitulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinqüenta
Capítulo Cinqüenta e Um
Capítulo Cinqüenta e Dois
Capítulo Cinqüenta e Três
Capítulo Cinqüenta e Quatro
Capítulo Cinqüenta e Cinco
Capítulo Cinqüenta e Seis
Capítulo Cinqüenta e Oito
VideoBook
Capítulo cinqüenta e nove
Vancedor na Categoria Romance Hot no Concurso Livro Dourado
Capitulo Sessenta
Capítulo Sessenta e Um
Capítulo Sessenta e Dois
Capítulo Sessenta e Três
Capítulo Sessenta e Quatro
Vencedor do concurso Paginas e versos 1° edição
Capítulo Sessenta e Cinco
Capitulo Sessenta e Seis
Capítulo Sessenta e Sete
Capítulo Sessenta e Oito
Capítulo Sessenta e Nove
Capítulo Setenta
Setenta e Um
Capítulo Setenta e Dois
Capítulo Setenta e Três
Capítulo Setenta e Quatro
Capítulo Setenta e Cinco
Capítulo Setenta e Seis
Capítulo Setenta e Sete
♡ Nota da Autora ♡
Capítulo Setenta e Oito
Capítulo Setenta e Nove
Capítulo Oitenta
Capítulo Oitenta e Um
Capítulo Oitenta e Dois
Capítulo Oitenta e Três
Capítulo Oitenta e Quatro
Capítulo Oitenta e Cinco
Capítulo Oitenta e Seis
Capítulo Oitenta e Sete
Capítulo Oitenta e Oito
Capítulo Oitenta e Nove
Capítulo Noventa
Capítulo Noventa e Um
Capítulo Noventa e Dois
Capítulo Noventa e Três
Capítulo Noventa e Quatro
Capítulo Noventa e Cinco
Capítulo Noventa e Seis
Capítulo Noventa e Sete
Capítulo Noventa e Oito
Capítulo Noventa e Nove
Capítulo Cem
Capítulo Cento e Um
Capítulo Cento e Dois
Capítulo Cento e Três
Capítulo Cento e Quatro
Capítulo Cento e Cinco
Capítulo Cento e Seis
Epílogo

Capítulo Cinqüenta e Sete

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By AbeySLira

Eu estava cochilando no sofá, após ter ligado a tevê em alguma programação aleatória. Despertei com meu celular tocando. É Helena. Graças a deus, faz 1 hora que saíram daqui e não haviam dado notícias. Espero ouvir uma notícia boa.

— Oi Lena, e aí como está Mônica?

— Porque não pergunta pra mim Alice? — Eu parei de ouvir Helena me dando algumas recomendações na ligação, ela falava rápido para mim fechar as portas, as janelas e não abrir para ninguém que tocasse a campainha, mas de repente sua voz ficou longe demais para eu entender o resto. Ouvi ainda Helena citar o nome Mônica. 

Eu senti um arrepio fora do comum me consumir por inteiro ao ouvir a voz de Mônica atrás de mim. Antes da frase, ela tinha deixado escapar uma risada que arrepiou os cabelos da minha nuca e cada pelinho espalhado pelo meu corpo. Eu me viro de vagar, meu corpo treme como uma vara de bambu, minha boca está seca, e meu ar está fugindo de meus pulmões.

— Mô–mônica? Oi... como você está? A–as meninas estão com vo-vo-cê? — Ela me olha com uma expressão fria em sua face. Eu tento me movimentar e ela me segue apenas com o olhar. Eu ouço ainda Helena me chamar do outro lado da linha, eu ainda mantinha o celular na orelha, então acredito que Helena tenha ouvido eu falar com Mônica.

— Como se você se preocupasse comigo né Alice? — Meu coração bate forte a cada passo de Mônica em minha direção. — Eu dou passos para trás, mas ela foi mais rápida, chegando perto de mim, e tomando o celular da minha mão.

— As pessoas que você ama, não lhes pertencem irmã. Sabe o que sempre me deixou zangada de verdade? Esse seu egoísmo de querer manipular tudo e todos ao seu redor. Manipula até o amor das pessoas. Vivi vendo isso a minha vida toda e sabe? Eu não concordo! — Mônica diz ao celular.

Eu ouço Helena pedindo para Mônica parar e ficar onde está. Que elas precisam conversar. Helena parece tentar manter a calma, e isso é o que mais começa a me assustar, além de presenciar uma Mônica meia zumbi, suja de sangue, e extremamente transtornada a minha frente seus olhos estão com as pupilas dilatadas e encontram-se vermelhos, ela funga seu nariz a todo instante.

— Não se preocupe Helena, sou sua irmã de alma, eles estão seguros comigo. — Mônica desliga o celular o guardando em seguida em seu bolso. Ela tira um frasco e coloca um pó branco nas costas da sua mão. Ela passa o nariz inalando a substância, limpa o excesso em suas narinas e guarda o que sobrou no bolso novamente.

— Se vira. – Ela ordena fungando o nariz fazendo uma careta, Como se algo incomodasse.

— Mônica não faça isso... — Sinto uma forte dor ao Mônica segurar forte meu cabelo e prender minhas mãos atrás das costas, ela me joga em cima do sofa prensando meu corpo embaixo do seu.

— Shh você fala demais Alice. — Ela imobiliza minhas mãos usando uma fita crepe cinza. — Seu nome deveria ser "Cha-ti-CE" — Ela gargalha achando sua piadinha engraçada, tão sem noção quanto ela. Ela está perturbada.

— Mônica isso está indo longe demais...

— Caralho que teimosa. Garota insuportável. — Ela diz me amordaçando com um pedaço da fita.  Faço careta ao sentir o gosto amargo do plástico.

Quando ela me soltou eu tentei usar as pernas para levantar e quem sabe correr, mas eu tropecei no tapete e nem precisou Mônica correr atrás de mim para me conter, eu bati a testa no centro e senti um dor atravessar minha cabeça e minha vista embaçar pelas lágrimas.

— Tão patética... — Ouço Mônica dizer.  Eu queria muito pedir ajuda, mas ouvi uma risada fria e passos se distanciar de mim. Ela foi para os quartos.

Mônica passava para a garagem levando Pepe no colo, depois voltou e pegou Dudu. Os dois estavam acordando, e mostravam animação ao ver a madrinha, como de costume.
Ela pegou algumas mochilas também, suponho que seja roupa dos meninos e coisas das quais precisem.

Eu ja estava chorando muito porque não dava pra fazer nada da forma que eu me encontrava. Eu ouvi o carro ser ligado e sei que ela levaria os meninos como da outra vez. Eu ficaria ali no chão imobilizada sem poder impedir mais uma vez.

Ouço um silêncio e acredito que ela já tenha ido embora. Tento achar uma forma de me soltar olho ao redor a vista ainda está embasada. Mas paro ao ouvir passos vindo pelo corredor. Graças a deus Helena deve ter chegado.

— Anda sua vagabunda. — Sou surpreendida por Mônica me levantando brutalmente. Ela me empurra em direção a saída, o carro já está fora da garagem. Eu pensei que ela tinha ido embora mas não foi. Eu ainda tentava em vão falar, tudo o que saia de mim eram sons abafados, porque minha boca estava com a fita para evitar que eu falasse, mas Mônica resolve remover a fita da minha boca.

— Fala Alice... sei que está louca pra isso... — Mônica revira os olhos demonstrando impaciência.

— Não! Mônica o que Pepe e Dudu fazem aqui? — Indago desesperada.

— Vamos dar um passeio. Só nós quatro como antigamente...

— Você está errada! Helena não lhe deu permissão para isso...

— Entre no carro Alice. Não estou interessada em ouvir suas regras toscas... — Ela fala mostrando para mim sua arma na sua cintura.
Eu entrei com dificuldades com o auxílio de Mônica. Ainda me recusei a entrar, mas ela segurou firme em minha cabeça e me forçou contra minha vontade mesmo. Não deu para fugir, minhas mãos estavam ainda amarradas.

Passamos pela portaria sem sermos paradas. Mônica escondia a arma em sua jaqueta de couro, não era possível vê-la.

Andamos pela cidade e passamos pelas grandes rodovias principais até cair numa longa estrada onde pude ver a cidade que eu conhecia sumir atrás de nós.

— Para onde está nos levando Mônica?

— Quando chegar você verá. — Ela diz. Mônica dirigia agora tranquila. Eu conseguia enxergar pelo lado de fora e aquela estrada estava começando a me parecer familiar.

Foi questão de 2 hora para o carro estacionar. Olhei ao redor e logo me encontrei. Era o sítio, estávamos em Rio Verde. Eu estava voltando la depois de 7 meses, desde a última vez.

Olhei a piscina, a mesma que eu cai quando Helena e eu tivemos aquele infortúnio envolvimento pela primeira vez. Me subiu um frio na espinha e eu me arrepiei toda só de lembrar. Chacoalhei a cabeça em negativo na tentativa de espantar as lembranças passadas.

— O que foi? — Pergunta Mônica ao me ver pensando longe.

— Nada demais. — Respondo indiferente.

— Vem meus amores! Chegamos! — Mônica pega os dois de uma vez para colocá-los no chão. Eles brincam o tempo todo.

                          *******

Após o almoço Mônica relaxava na piscina com os gêmeos enquanto eu fiquei na varanda tentando achar uma forma de sair dali levando os pequenos comigo.

Mas era praticamente impossível, o sítio ficava a quilômetros de distância da rodoviária. Não tinha pontos de ônibus assim tão próximo. Fugir dali seria uma missão quase que impossível.

— Até quando pensa que irá nos manter aqui?

— A intenção não é mantê-los aqui Alice... apenas vamos nos divertir. Passar um tempo juntos. Isso é crime?

— Mônica você trouxe os gêmeos  sem a permissão da mãe. Você colocou uma arma na minha cabeça e me obrigou entrar no seu carro enquanto você dirigia em fuga até aqui.

— Não seja tão dramática Alice! Estamos todos entre conhecidos. Olhe para os meninos. — Ela faz minha cabeça se virar na direção para onde ela está olhando.

Vejo os gêmeos correndo com uma arma de brinquedo que solta bolas de sabão enquanto um dos irmãos corre tentando estourar o máximo de bolhas que consegue.

—  Olha essa felicidade. Seria bem difícil acreditar que eu estou cometendo um crime contra meus afilhados. Eu tenho total direito de passear com eles.

— Mônica isso é um Sequestro! — Eu grito irritada. Ela me encara serena. — Quanto tempo acha que vai levar para Helena nos achar? E quanto tempo acha que vai levar ate que minha mãe sinta minha falta e chame a polícia? Mônica acorde, você está se complicando por nada.

— Não tenho medo de Helena. E não se preocupe com sua mãe, ela sabe onde você está. Estive o tempo todo falando com ela por whatsaap me passando por você através do seu. — Ela pisca para mim.

— Mônica você fez tudo isso de caso pensado?

— Sim. Eu sabia que seria fácil te envolver e te levar lá pra casa depois de ter aberto seus olhos contra Helena na casa de Natasha.  Se eu dissesse o que queria fazer, você jamais teria aceitado e poderia alerta-la.  Eu fiquei com muita raiva quando você atendeu a ligação de Helena hoje pela manhã, e meus planos estavam indo por água abaixo, porque eu sabia que Helena logo apareceria lá no meu apartamento para te buscar. E eu estava certa. Bom, Helena é boa de briga, eu perdi a primeira luta, mas, não deixaria que ela vencesse a guerra.  Foi quando eu tive a brilhante ideia de fugir do hospital, depois inventei sobre eu estar em um outro hospital e querendo me redimir de tudo. Sei que Helena iria correndo para la, pois, está louca para me trancafiar outra vez. Otária, ela pensa que não sei suas reais intenções. — Ela detalha sua estupidez como se fosse um triunfo.

— Mônica isso é loucura...

— Loucura seria mais uma vez eu me contentar com Helena roubando a minha felicidade. — Ela diz isso e eu presencio a insanidade ardendo em chamas em seu olhar.

🔥 Proximo capitulo: CONTINUAÇÃO PARTE 2 🔥

                 

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