Há Quanto Tempo Esperava Enco...

By AlexandraMeneguzzi

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Sei que o amor não é aquela história perfeita que os livros e os filmes querem fazer parecer. Para conseguirm... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45

Capítulo 41

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By AlexandraMeneguzzi


Ficamos em silêncio o caminho todo, cada pouco olhava para mim, tocava minhas mãos, meus cabelos, parece tão possessivo, gosto disso, faz eu me sentir linda, querida, desejada, não sei o que ele sente por mim, só sei que estou amando cada minuto que passo com ele, vou sofrer quando voltar para casa, ele é o homem que sempre imaginei encontrar. Chegamos em casa, entrei com a cesta do picnic.

– Surpresa!! – Gritaram.

Vi meus filhos, larguei a cesta no chão, que se danem os copos e a garrafa, corri para eles, abracei e os beijei. Chorei muito, olhei para o senhor Antônio e para Antony.

– Obrigada, gente, isso sim é uma surpresa – abracei o senhor Antônio. – Obrigada, seu Antônio e a você também, Antony. – Não me contou nada né, seu danado! – Virei-me para meus filhos. – Que saudades de vocês, meus queridos. E você, meu pequeno chorão?

– Quem é pequeno, mãe? – Colocou-se ao meu lado. – Sou maior que você.

– Mas vai ser sempre meu pequeno, olha só você meu rapazinho, como você está lindo, Brayan, como vocês estão?

– Com saudades – disseram juntos.

– Ah, meus amores, aconteceram tantas coisas, eu não consegui voltar para casa, vou apresentar esses dois homens maravilhosos que me ajudaram tanto. Esse é o senhor Antônio, esse é Antony, e esses dois tesouros são meus filhos, Brayan e Lorenzo.

– Muito prazer em conhecê-los, meninos, vocês são muito simpáticos, vossa mãe fala muito de vocês – disse Antony.

– Mas me contem: quem teve a ideia de buscar meus filhos, como vocês fizeram tudo isso sem eu perceber?

– O papai e eu, já que você não poderia ir para casa, resolvemos trazê-los até você.

– Gostou, filha? – Perguntou seu Antônio.

– Como não gostar? – São meus filhos, e estava morrendo de saudades deles – abracei meus filhos, chorei tanto.

Acalmei-me depois de um copo de suco que Ilda trouxe.

– Como está vosso pai?

Brayan disse. – Está bem, mãe, continua igual, aos sábados e domingos vai ao clube, e trabalhando.

– Brayan, você não desistiu do curso, né?

Ele revirou os olhos – Não mãe.

– E você, meu pequeno grande Lorenzo, como estão os estudos?

– Bem mãe, estou de férias – começou a chorar, e me abraçou.

– Não chore, logo estaremos juntos em casa.

O jantar foi servido, meus filhos sentaram cada um ao meu lado; Antony e seu Antônio olhavam orgulhosos e felizes para nós, achei até que estavam com uma pontinha de inveja. Meus filhos, graças a Deus, são queridos e educados. Antony começou a conversar com Brayan, se divertiam, não sei o que tanto falavam; Antony ria à beça. Eu estava ajudando Ilda a lavar as louças, seu Antônio conseguiu a atenção do Lorenzo para uma partida de cartas, truco.

– Marcela, você tem os filhos mais lindos que já vi, vai ter trabalho com eles – disse Ilda.

– Acha que eu não sei! Espere para ver quando nascer esses dois também. Escutei o senhor Antônio resmungar.

– Seu danado – disse rindo o senhor Antônio – não ganhei uma partida.

– Cuidado com ele, senhor, ele rouba – disse Brayan.

– Eu não roubei nada, né, senhor Antônio?

– Sim, meu filho.

Então foram para a sala de visitas, Ilda trouxe café para o senhor Antônio e Antony, e suco para mim e meus filhos.

– Amanhã vou levar seus filhos para conhecerem a fazenda – disse senhor Antônio.

– Papai, o senhor sabe que não pode se esforçar, eu levo os meninos.

– Não, Antony, eu estou bem, por Deus, estou ficando caduco aqui trancado.

– Tudo bem, papai, então vamos os quatro.

– Não queremos que vocês briguem por nossa causa – falou Lorenzo.

– Não vamos brigar, vamos os quatro e pronto, está decidido.

– Os cinco – falei.

– Marcela, você não pode ir, lembre-se do que o médico falou.

Olhei para ele com cara de que você lembrou hoje no rio, acho que não.

– Não me olhe assim, sei o que você está pensando.

Mostrei a língua para ele.

– Mãe, a senhora está doente?

– Não, filhos, preciso dizer algo para vocês; não sei se vão gostar, mas espero que entendam, vocês vão ganhar dois irmãozinhos.

– Uma irmãzinha e um irmãozinho, – falou Antony – chegando perto de mim, colocou seus braços na minha cintura.

– Sério, mãe, gêmeos? Vou adorar ter uns moleques para incomodar, isso vai ser da hora – disse Lorenzo.

– E você, Brayan, não fala nada? – Pergunto.

– Também vou gostar, mãe, mas a senhora está, não velha, mas com quarenta anos, não é perigoso para a sua saúde estar grávida, e gêmeos?

– Eu sei, estou bem de saúde, filho.

– Olha, Brayan, antes que você tire conclusão precipitada sobre sua mãe, eu sou o pai dos bebês.

Fiquei boquiaberta, seu Antônio olhou para mim e depois para Antony, e sorri, olhei para Antony, pensei, desde quando ele mudou de ideia, não acredito, outra surpresa.

– Não sei como dizer a vocês dois, fiquei dez anos casado, e não consegui ser pai, até acontecer esse milagre, confesso que não acredito em tamanha sorte. Deus colocou a mãe de vocês naquele avião por um motivo, vocês nem imaginam o tamanho da minha felicidade, vou ser pai de gêmeos, eu que pensei que nunca teria um filho, estou grávido de dois. Todos riram. Quero que vocês, meninos, pegou minhas mãos, e você Marcela, fiquem morando aqui com a gente, prometo cuidar de todos vocês como minha mais nova família, prometo que vou cuidar bem da mãe de vocês, eu amo ela demais – disse beijando-me.

– Eu também, vou cuidar de vocês meninos como se fossem meus netos, agora quero viver muito mais, minha casa está cheia novamente, e com dois netinhos correndo por aí – abraçou Antony chorando. – Obrigado, filho, estou muito feliz.

– O que é isso, papai, não precisa agradecer. Agradeça a Marcela por ter aparecido na minha vida, eu tenho que agradecer ao senhor, pela paciência que teve comigo todos esses anos, por escutar meus choros, minhas lamentações, por me amar tanto, mesmo brigando com o senhor, sempre me ouvia, sempre foi um pai maravilhoso. Obrigado, meu pai – e ambos se abraçaram.

Comecei a chorar, abracei, e beijei Antony. – Também te amo. Quando a choradeira passou, Antony pergunta:

– Brayan, você fala inglês?

– Sim! Fluentemente bem.

– Então, você vai trabalhar comigo, vamos viajar direto para os EUA, até aprender a cuidar sozinho dos meus negócios, isso se você quiser é claro.

– Mas eu tenho de acabar meu curso.

– Você vai terminar, não se preocupe.

– E eu, o que vou fazer? –falou Lorenzo.

– Você, meu italianinho, vai me ajudar aqui na fazenda, o que acha? – Falou senhor Antônio.

– O que eu vou fazer?

– Tem um monte de coisas a fazer, até cuidar do escritório.

– Prefiro trabalhar na fazenda.

Liguei para meu ex-marido, expliquei os acontecimentos, aceitou que os meninos ficassem morando aqui comigo, mas os meninos tinham de visitá-lo nas próximas férias.

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