Capítulo 14

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O que vou fazer com ele? Droga, acho que ele está bêbado. Saí da porta, peguei minha calça de moletom joguei para ele.

– Veste, e vá dormir.

– Eu não consigo.

– Não consegue o que, Antony?

– Me vestir.

Arquei as sobrancelhas. – Ah... Sério, você só pode estar de brincadeira comigo. Também posso fazer o joguinho dele.

– Vamos, Marcela, veste a calça para mim, falou todo manhoso.

Sério, o filho da mãe ainda fica me atiçando. – Droga, Antony, você é maluco ou o quê? Tive que rir, vire-se.

– Não, coloque assim de frente.

– Eu não vou vestir você com essa coisa mirando na minha cara, vire esse traseiro para mim, que droga, homem, olha a situação que você está me colocando.

– Eu fico pelado aqui, até você enjoar e me vestir.

– Além de exibido é teimoso, eu vou fechar a porta, e tire seu amigo daí que vai ser esmagado.

– Puxa vida, Marcela, como você é ruim.

Então imitei. – Puxa vida, Antony, você é um exibido sem vergonha, e está bêbado, fui pra cima dele dando uns tapas, vire-se ou quer que eu a vista em você.

– Eu não estou bêbado.

– Até parece, então você está louco.

– Bêbado não, mas louco sim. Mas por...

– Vire-se, Antony – minha paciência estava no limite, até parece que ele sabia. – Virou seu traseiro pra mim. – Até que enfim, resmungo. – Você é teimoso, cara, ergue a perna direita, agora a outra, e eu atrás esfregando meu rosto naquele traseiro escultural, durinho e lindo, fui subindo a calça e minhas mãos tocando suas coxas, sua pele arrepiava com o toque de minhas mãos, até chegar à sua espetacular ereção.

– Coloque seu amigo dentro da calça, Antony, apesar de que ele está mais para seu inimigo do que amigo, ri, aproveitei para encostar meu corpo no dele. Cacilda, que cheiroso, dava vontade de beijar, morder todo, que loucura, eu estava ficando com tesão dos diabos, só com essa brincadeira boba, vontade de correr minhas mãos pelo corpo desse filho da mãe, safado, o elástico da calça ficou emperrada na sua ereção, só faltava eu ter que por seu amigo dentro da calça, mas se eu fizer isso, coitado dele.

– Vamos, Antony, antes que eu faça uma besteira.

– Adoro besteira – disse todo manhoso. Coloque dentro da calça para mim, me toque, quero sentir suas mãos em meu corpo.

Ah... Que safado, você me paga, peguei o elástico, da calça estiquei o máximo, e larguei. Ploft.

– Marcela, sua filha da mãe, isso dói. Ah! Vai a merda, droga que dor, porra, isso dói demais, saiu todo encolhido.

– Bem feito, seu tarado, na próxima vez, vai pensar duas vezes antes de fazer esse tipo de gracinha. Fechei a porta e deitei, tinha que rir só de me lembrar da cara dele, que cara mais bobo, o que será que passou na cabeça dele para fazer isso. E se eu o tocasse como ele pediu, provavelmente tínhamos transado, melhor assim, nossa, não sei com que cara eu olharia para ele no dia seguinte.

Era quase meio-dia quando acordei, era sábado, o amigo de Antony estava pra chegar, me vesti, fui para a cozinha; passando na sala vi Antony dormindo no sofá, só de cueca, o edredom estava caído no chão.

Cheguei à sua frente bem devagar, olhei para seu rosto lindo, aqueles cabelos pretos espetados, nariz bem feitinho, e a boca... Que tentação. Passei meus olhos por todo o comprimento do seu corpo. –Vai ser gostoso assim lá em casa, falei baixinho, e assoviei.

– Eu escutei sua doida.

– Bom dia, beijei seu rosto, joguei o edredom sobre seu corpo, e sentei perto dos seus pés, colocando em minhas pernas, melhorou da bebedeira, deve estar com a cabeça explodindo.

– Eu não estava bêbado.

– É mesmo, mas você é muito saidinho, né, senhor Antony, garanto que faz isso com todas as mulheres que traz aqui.

– Eu nunca trago mulheres aqui, você é a primeira, e eu nunca fiz isso.

– É mesmo, mas fez para mim, você me deixou em maus lençóis, cara, você é um tesão dos diabos.

– O quê? Ele sentou.

– Ai, que merda, olha o que você me faz falar, você me deixa louca, fico nervosa. – Ele ri.

– Não ria, seu tarado sem vergonha, ainda não acredito que você fez aquilo; sério, Antony, se eu fosse sua namorada ou esposa, essa brincadeira séria maravilhosa, mas sou uma estranha, você me conhece a dois dias, e fica fazendo essas loucuras.

– Quis testar você.

– O quê? Levantei do sofá, indignada. Não acredito, você acha que porque aceitei ficar no seu AP, eu transaria com você? Vontade é que não faltou, ando numa penúria desgraçada, ele soltou uma gargalhada daquelas. – Por Deus, é de chutar bagos do teu esposo, não sabe a mulher maravilhosa que perdeu. Porra, quando vi nua na minha cozinha, fiquei louco, queria tocar em você, fazer amor, tinha que fazer alguma coisa, por Deus estou ficando louco.

Há Quanto Tempo Esperava Encontrar Alguém AssimOnde as histórias ganham vida. Descobre agora