Capítulo 22

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Beijou-me. – Gostaria de ter conhecido você antes, tipo 10 anos atrás, obrigada também, não vou cobrar, abraçou-me e me beijou novamente, cinco minutos estava pronto de novo.

– Antony, seu safado, como pode ficar assim tão rápido, já vi que estou perdida, quanto tempo você estava sem sexo.

– Não lembro, mas deve ser um ano, ou mais.

– O quê? Conta outra! Eu não acredito.

– Acredite, depois que me separei, afundei-me no trabalho, queria esquecer tudo, nunca mais saí com mulheres.

– Como você aguenta a mulherada, passar as mãos em você.

– Controle, simplesmente, controlo meu corpo.

– Eu não consigo acreditar, mas nem em sonhos, ainda mais um homem lindo e atraente assim, eu imagino quando você chega ao camarim, deve ter sempre umas malucas esperando, e você simplesmente deixa que elas fiquem à vontade.

– Sim, azar o delas, nunca as chamei para irem no meu camarim, e também não me sentia bem com mulher alguma, fiquei sofrendo por aquela ingrata, resolvi focar no trabalho para esquecer, não quero passar por isso novamente.

– E conseguiu esquecer. – Hum, hum, resmungou. Eu fazia mais tempo, estava me sentindo uma virgem quarentona. – Ele ri. –Por que mudou de ideia comigo?

– Não sei, você foi a primeira mulher depois que me separei, a primeira que eu trouxe para meu AP, a primeira maluca que meu tapete gosta, a primeira que tem algo que não sei explicar, a primeira que pega minha mão por medo, a primeira que fala o que sente, a primeira que me faz gritar pela janela que nem um louco; com você, foi tantas primeiras coisas que fiz, eu adoro isso, tua sinceridade, tuas maluquices, como você diz, uma matraca, não sei o que vou fazer a partir de segunda-feira. – E puxou-me para perto do seu corpo, beijou minha testa, e abraçou-me forte. – Você falou que queria um homem que te desse bom dia, que quando acordasse, beijasse seu rosto, que perguntasse como foi seu dia, você falou que eu fazia isso, menos as massagens, lágrimas rolaram de seus olhos, em meio a um sorriso secou elas. – Eu fazia tudo isso sem notar, parecia ser tão normal, eu gostaria tanto de ser esse homem, quer ir morar comigo nos EUA.

– Ah, Antony, não me faça chorar, seu bobo, beijei seu rosto, adoraria ir morar com você, mas não posso, tenho meus filhos, não posso abandoná-los novamente, desculpe-me, sei que oportunidades de encontrar um homem, querido, gostosão e lindo como você, são mínimas. Quando encontrar o homem certo, quero que ele goste de mim assim como sou, entende! Você é lindo, inteligente, batalhador. – Gostosão, disse Antony. – Sim, falei rindo – um tesão dos diabos, é solteiro, pode ter a mulher que quiser aos seus pés, tipo aquelas 60/90, todas durinhas, com pernas maravilhosas, não uma mulher gordinha como eu e com dois filhos, você merece algo melhor que eu.

– Não fale assim de você, pra mim você é linda, é especial, mesmo dizendo que é gordinha e com dois filhos, mesmo me dando um bolo desses, casaria com você agora, colocaria minhas mãos no fogo por você, mesmo não a conhecendo completamente, sei que é sincera, é romântica, sofreu como eu, só que não acredita mais no amor. Não pense que todos os homens são iguais ao seu ex-marido. Às vezes vale a pena tentar, olha pra mim, quem diz que eu levaria uma mulher para minha casa novamente, que eu ficaria enfeitiçado por ela, pena que essa mulher não quer ir morar comigo.

– Nossa! Sinto-me lisonjeada, só você mesmo para achar essas qualidades em mim, Antony, você é um amor, obrigada mesmo, beijei seu rosto.

Há Quanto Tempo Esperava Encontrar Alguém AssimOnde as histórias ganham vida. Descobre agora