Há Quanto Tempo Esperava Enco...

By AlexandraMeneguzzi

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Sei que o amor não é aquela história perfeita que os livros e os filmes querem fazer parecer. Para conseguirm... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45

Capítulo 24

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By AlexandraMeneguzzi

Chegamos ao restaurante.

– É um restaurante, Antony, tem certeza de que servem cachorros-quentes aqui?

Entramos, todos nos olharam, principalmente para mim. – Eu falei para esperar eu mudar de roupa, estão todos me olhando, pareço uma jeca.

– Não ligue pra isso, pense bem, você está com o homem mais lindo do restaurante, mesmo parecendo uma jeca.

– Bobo. Dei uma cotovelada.

– Ai, doeu, você é um perigo mulher.

– Não viu nada ainda, nunca queira levar uma joelhada aqui, apertei sua braguilha.

– Maluca estamos em um restaurante.

– Eu sei, apertei seu bumbum. – Gostoso.

– Boba, espere até chegarmos em casa que vou mostrar o gostoso – disse rindo.

– Uh! Vamos voltar pra casa, Antony.

– Comporte-se, mulher, quer que os outros vejam que estou ficando duro?

– Sério, pulo na sua frente e olho para baixo, e começo a rir.

– Não acredito que você está se divertindo com minha ereção. Um maître bem-vestido chegou e nos acompanhou até uma mesa.

Boa tarde, seu Antony, senhorita – disse o garçom entregando o cardápio. – Quer o mesmo de sempre para beber?

–Sim, Jaime, duas taças do melhor vinho, obrigado.

– Disponha, senhor.

Eu não parava de rir, já estava chamando atenção novamente.

– Para de rir de mim.

– Vem sempre aqui, Antony?

Tentei ficar séria, mas caí na risada novamente, não conseguia parar, não teve tanta graça assim, mas tem horas que a gente acha graça e não para de rir.

–Nossa, você fica tão fofa quando ri, está até chorando.

– Sim, esse restaurante é do meu irmão Márcio, a comida daqui é ótima, já escolheu o que vai comer.

Limpo minhas lágrimas, tomo um gole de vinho, mas não conseguia olhar pra ele, que o riso vinha.

– Não, mas e o cachorro-quente?

–Não servem cachorro quente aqui, só frutos do mar.

– Está difícil escolher, acho que vou comer o mesmo que você. Arqueou as sobrancelhas, dando um sorriso.

– Tudo bem, pedirei para nós dois.

O garçom trouxe os pratos, com ostras e limões, acompanhados de salmão grelhado com saladas.

– Credo, Antony, aqui tem comida para um batalhão. Olho para meu prato, as ostras abrem e fecham sua concha. Meu Deus, essas coisas estão se mexendo no prato, Antony, elas estão vivas, fiz o maior estardalhaço, você come elas assim, nunca comi um trem desses, um bolo se formou em minha garganta, tomei uma taça de vinho em um golo só – ele ria sem parar. – Como você consegue engolir? – Desculpa. Vou ao banheiro, eu nunca comi ostras na minha vida e nunca vi uma de perto, tenho pavor de sanguessuga, isso fez lembrar-me deles.

Olhei-me no espelho, meu semblante estava um horror, parecia aquelas gosmas, meu estômago embrulhou, aquilo estava nojento, voltei para a mesa, meu prato estava vazio. – Você comeu todas?

– Uh, uh, disse ele lambendo os dedos, está uma delícia. Antony abria as ostras com os bichinhos vivos, espremia limão em cima, elas se encolhiam, uma salpicada de sal e mandava ver.

– Nossa, Antony, isso deve descer que é uma beleza. O bolo na minha garganta que não sai, chegava me arrepiar. Serviu meu prato com salada e salmão grelhado, até que não estava tão ruim assim. Antony olhou para mim. – Nem pensar, se você está pensando em me beijar, pode tirar o cavalinho da chuva, meu chapa. Falei.

– Eu não pensei nada disso, estava pensando algo mais "caliente" que um beijo, bom em beijos também, mas eu ia perguntar se você não queria experimentar uma.

– Não mesmo. As ostras já estão fazendo efeito gostosão.

– Eu lá preciso de ostras.

– É hoje que a porca pitoca torce o rabo, cocei a cabeça, estou lascada.

Ele ria à beça.

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