Há Quanto Tempo Esperava Enco...

By AlexandraMeneguzzi

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Sei que o amor não é aquela história perfeita que os livros e os filmes querem fazer parecer. Para conseguirm... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45

Capítulo 10

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By AlexandraMeneguzzi


Deixei o copo cair do susto, eu estava nua. – Droga, Antony, que susto, feche os olhos, não olhe, achei que estava sozinha, não vire. Cobri rapidamente meus seios e meu sexo, fui saindo da cozinha. – Pare de olhar meu bumbum, seu tarado.

– Não estou olhando.

– Está sim, eu sinto.

Cheguei ao quarto, meu coração estava a mil, sentei na cama e respirei fundo. Que fora, puta merda, como fui me esquecer de me vestir.

Acordei já eram nove horas da manhã. Tomei uma ducha, me vesti e fui para a cozinha. Morrendo de vergonha, espio para ver se Antony não estava na cozinha, como ele não estava entro rapidamente.

– Bom dia, você é Júlia, falo baixinho.

– Sim.

– Júlia, sabe se o Antony já acordou? – Pergunto.

– Não, senhora, deve estar dormindo.

Uh! Preparei uma xícara de café, fui até a sala, abri a porta para a sacada, não consegui passar da porta, travei ali. Parecia que se eu pisasse além da porta, cairia para baixo.

– Está com medo de ir lá fora.

Levo um susto. – Não, e você consegue ir.

– Claro, passou por mim sorrindo, bom dia, dorminhoca, dando um beijo na minha face.

Arquei as sobrancelhas. – Uh! Bom dia para você também, acordou agora?

– Não, senhorita, faz tempo que acordei; vem até aqui.

– Eu não, fico tonta olhando daqui, imagine aí perto.

– Medrosa.

– Não sou medrosa, sinto-me mal, só isso.

Então ele virou de costas para mim, apoiou seus braços no parapeito da sacada.

Olhei para ele, vestia uma camiseta preta e um short cinza, admirei a anatomia do seu corpo, costas largas, cintura fina, bumbum durinho, pernas maravilhosas, pena que não é para mim, mas ele diz bom dia e beija minha face... E olhar não tira pedaço, droga, desde quando eu me tornei tão atirada assim, acho que estou precisando urgentemente de sexo.

– Tá gostando do que vê.

– Sim, muito lindo, falei distraída com aquele corpo maravilhoso na minha frente. – Perfeito, é a vista mais linda que já vi, parece uma miragem.

– O quê? Virou-se bruscamente, flagrando-me, olhando para seu belíssimo traseiro. Estou falando da paisagem lá fora, sua maluca, não da minha bunda.

– Eu também estou falando da paisagem lá fora, parece uma miragem de lindo, e é melhor maluca do que um azedo como você. Tu perguntou e eu respondi, oras.

– Você nem vê lá fora daí, não sou azedo, e você estava olhando para minha bunda.

–E daí se estava olhando, Deus deu-nos olhos para olhar, admirar as coisas lindas, seu estraga-prazer, azedo. Olha, eu de novo, ô boca.

– Não sou azedo.

– É sim, está mal humorado hoje?

– Depois do que vi ontem à noite, acho que...

– Viu, se não olhou, mentiroso. – Deus deu os olhos para olhar, foi você mesma quem falou.

– Sim, eu falei, mas meu traseiro não é tão feio assim para deixar você mal humorado.

Ele ri. Safado. – Confesso que foi a melhor imagem que meus olhos viram nos últimos tempos.

– Mentiroso, acha que vou acreditar – mudei de assunto. – Quer café?

– Não, esperei você, mas a dorminhoca não acordava mais, tomei café sozinho.

– Desculpa, não dormi bem, só consegui pregar os olhos de manhã cedo. Saí para lavar a xícara na cozinha e voltei para meu quarto, vesti meu short, minha regata e o tênis para ir caminhar, passo pela sala, estava ele deitado no sofá com as pernas escoradas na altura da cabeça, olha-me de cima a baixo.

– Onde pensa que vai vestida assim.

– Vou caminhar, não posso?

– Vestida assim!

– Como vestida assim! Não entendi.

– Você está quase nua.

Cai na gargalhada. – Você é uma piada, Antony, onde que você está vendo nudez aqui, por favor.

– As pernas estão de fora. – Sério, me olho, sabe nem percebi.

– Tá bom, vai caminhar, e não se esqueça de levar o celular junto.

– Pode deixar, não vou me perder garotão, tenha uma ótima manhã.

Ouço ele praguejar enquanto ando até a porta, viro e olho para ele, estava emburrado, assovio para ele, mando um beijo, ele sorri. Que droga, como resistir aquele sorriso, cada vez está mais difícil, que tortura dos infernos.

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