Possession

By SamiaGreen_

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*Fanfic Ponny (Concluída) Madness... Foi esse o nome que Anahí admitiu após sua vida se perder no mundo e em... More

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Prefácio
|One Shot| parte 1
|One Shot| parte 2
|One shot| parte 3
|One shot| parte 4
| One shot | Final

Capítulo 58

944 81 8
By SamiaGreen_

Alfonso Herrera

Com um belo terno sendo ajustado no corpo, posicionei a gravata borboleta enquanto o homem dava os últimos retoques na peça.

Num ato de levantar a cabeça rapidamente minha vista foi escurecida, dando uma sensação de cegueira momentânea. Pus os dedos sobre os olhos tentando equilibrar o corpo.

Agora não.

- O senhor se sente bem?

A voz de medo do estilista foi ignorada por mim.

- Sim, está tudo bem - recobrei a visão e ao fazer isso não pude deixar de notar o porquê de o homem me olhar com tanto pavor. Eu estava branco como algodão - Vá chamar alguém para colocar mais cor no meu rosto. Agora.

- Vou chamar a moça da maquiagem.

Ele saiu e acabou esbarrando em Maite que acabava de entrar. Quando ela me viu o sorriso que tinha no rosto se desfez.

- Você está...

- Bem. Estou bem.

- Mas a sua pele.

- Normal ficar descorado, a final minha doença é no sangue Maite. Logo volto ao normal.

Ela não parecia convencida, mas também não estava disposta a discutir naquele dia. Era uma ocasião especial para todos da família.

- Não acredito que você vai casar.

- É o que parece.

- Nossa, ela está muita linda! Acabei de vir de vir de lá, e olha, você também não esta de se jogar fora. Talvez num bueiro, mas não totalmente.

Maite conseguiu arrancar de mim uma gargalhada. Foi inacreditável. Desde o inicio do dia eu estava nervoso com o casamento. Tivemos apenas quinze dias para preparar tudo e organizar o evento. Mas junto com os preparativos também havia se intensificado os sintomas da minha doença, e como consequência, tive que aumentar as doses diárias de remédios o que me deixou um pouco mais abatido e emagrecido. Naquele momento mesmo o alfaiate ajustava a roupa perdida junto do peso.

- Estou muito feliz por você meu irmão - ela tentou conter algumas lágrimas, mas não conseguiu.

Maite enxugou os olhos com a ponta dos dedos, tomando cuidado com a maquiagem. Eu segurei seus ombros e lhe dei um abraço.

- Obrigado. Estou mesmo muito feliz.

- Ela já sabe?

- Maite, não é momento.

- Não sabe. Suspeitei. - contra mim, minha irmã afastou-se cruzando os braços.

Dava para notar a forma como seus ombros subia e descia rapidamente.

- Nem a nossa mãe sabe, - continuou - então porque não me poupou também?

Questionou me encarando um pouco amarga.

- Começo a me arrepender disso. - afirmei - Alguém tinha que ser forte pelo resto e você é a única de todos que realmente tem uma boa base.

- Base?

- Você é casada há algum tempo, já tem uma rotina mais afastada. Você é a mais forte Maite.

- Que injusto da sua parte. Porque concluiu as coisas sem me perguntar antes? Eu não sou a mais forte Alfonso, não tem como ser. Por Deus, você é meu irmão! Crescemos juntos, vivemos juntos, brigamos, sorrimos. Tantas coisas.

- Calma. - falei pegando-a nos braços, totalmente arrependido por ela ter razão. Fui injusto - Eu ainda estou aqui. Não precisa ficar assim. Olha para esse dia, o que vou fazer. Pareço triste com alguma coisa?

Quando perguntei aquilo ela me observou analisando a minha afirmação e sorriu devagar.

- Não - respondeu enxugando o resto do rosto.

- Porque não estou - confirmei novamente - Tudo vai ficar bem.

Estávamos num momento fraterno quando os dois chegaram. O homem que me arrumava entrou ao lado de uma mulher muito bem vestida, carregando uma maleta com rodas.

- Desculpe senhor, aqui está a maquiadora.

- Minha irmã vai primeiro. Precisa se recompor, eu espero.

Fizemos a maquiagem e por sorte meu rosto ficou um pouco mais apresentável. Eu parecia corado. Tanto que acreditei nisso. Aquela devia ser a minha cor.

Depois de longos minutos em pé, sobre aquele altar, os olhares preocupados dos poucos convidados clamavam a presença de Anahí. Ela demorava e aquilo já estava me deixando com os nervos a flor da pele.

- Tenha calma. Noivas sempre atrasam. - sussurrou Dulce no meu ouvido.

Sinceramente eu sabia disso, mas não consegui pensar assim, pelo menos não até o som dos violinos anunciarem a marcha nupcial. Todos se puseram de pé, e olharam para a entrada da capela.

Anahí saiu agarrada a Christopher, andando na minha direção. Lentamente, como se quisesse prolongar aquele momento. Numa coisa Maite tinha razão. Ela estava linda. O seu vestido era justo, de mangas longas e um decote discreto nas costas, sem muitos detalhes, mas o suficiente para ser belo. Era ideal no seu corpo e o buque com rosas vermelhas destacavam a luz. Mesmo de longe dava para notar que seus quadris tinham um novo desenho. Estavam mais largos e com uma pequena barriga saliente.

Só acreditei que nossos corpos seriam unidos de uma vez quando ela segurou minha mão e a partir daquele momento apenas eu a conduzi. Dissemos o que devia ser dito, com pressa, eufóricos, desejando o fim. E com um beijo selamos o nosso matrimônio.

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