Possession

By SamiaGreen_

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*Fanfic Ponny (Concluída) Madness... Foi esse o nome que Anahí admitiu após sua vida se perder no mundo e em... More

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Prefácio
|One Shot| parte 1
|One Shot| parte 2
|One shot| parte 3
|One shot| parte 4
| One shot | Final

Capítulo 30

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By SamiaGreen_

Alfonso Herrera

Ela estava largada sobre aquela bancada. Violada sutilmente pelas minhas mãos. Anahí gemia de uma forma que fazia meu pau latejar incontrolável, pulsando dentro da calça. Mas naquele momento a minha única preocupação foi me deliciar com o sabor da sua excitação. Retirando os dedos de dentro do seu sexo, abri um curto espaço para beijar seus lábios sexuais. Minha língua fez movimentos rápidos e eficazes sobre o clitóris volumoso e sensível dela e como resposta a mulher inebriada me envolveu por entre suas pernas, convidativa para que eu continuasse o que fazia. Aquela sensação nos provocava muito ardor. Correspondi acelerando toda vez que eu corpo se retorcia.

- Não pare. Por favor. Me faça gozar.

Que pedido mais inútil. Eu jamais a deixaria daquela maneira, esperando por prazer. Anahí merecia aquilo como uma recompensa por me provocar tanto tesão. Mas principalmente por ser culpada das minhas recentes atitudes. Como era normal querer aquela mulher de tal maneira?

Arrisquei observá-la algumas vezes, e era gratificante demais. Ela estava perdida. Entregue a mim como um cordeiro.

Era bom saber que o efeito estava sendo dividido por nós dois, e que tanto ela quanto eu, estávamos assustados.

Num gemido alto e grave, Anahí deixou suas pernas relaxarem e serem abertas por mim. Indo mais fundo no que fazia. Ela foi ao ápice gloriosamente. Descartando curtos gritos e súplicas "não faça isso comigo". Não faça você, querida. Pare de me enlouquecer! Foi o que pensei em gritar em resposta. Ela gozou e se acomodou, respirando fundo, com o peito alto a cada nova troca de ar.

Fui para o seu lado e lhe fiz carinho, antes de ir em busca de algo para limpá-la. Voltei com uma toalha de rosto nas mãos, e a use para desfazer meu estrago.

- O que vai fazer? - questionou assustada.

- Fique calma. Vou apenas limpar você.

Mesmo ela estando hesitante, eu ultrapassei sua recusa e comecei a passar o tecido de algodão, vagarosamente em todo o local, que a minutos atrás abrigava minha boca. Enquanto fazia isso, pude perceber o quanto ficou excitada. Anahí estava complemente molhada e suada.

Com a outra parte da toalha, friccionando, retirei o excesso de suor do rosto dela. Tudo o que fiz, foi observado por um semblante inabalável. Ela apenas me olhava, descrente.

- Porque não fez amor comigo?

- Entre mim e você, o estrago em mim seria maior - respondi, ajudando-a a se levantar da mesa.

- Mas eu precisava senti-lo - disse desapontada.

- Desculpe - retruquei extremamente arrasado - Eu queria muito. Você não imagina o quanto. Mas precisamos voltar íntegros antes que alguém decida procurar por nós.

- Vai ficar me devendo essa Herrera - rebateu.

- A primeira dívida que estarei disposto a pagar, quantos vezes você quiser, com o maior prazer.

Ela riu quando eu disse aquilo. Vê-la sorrir ao meu lado era como ganhar um presente. Seus dentes brancos e alinhados delineavam bem aquele rosto fino. Como posso ter tanta sorte? A mulher a minha frente era belíssima e me levava à loucura. Anahí poderia me olhar e ver de cara o que provocava em mim, inconscientemente. No fundo imaginei que devia saber do seu poder. Ela era uma mulher muito dura, e seu olhar me revelava tão pouco, mesmo assim era nítida a sua capacidade de decifrar as pessoas ao seu redor.

No saguão, era cada vez mais certificada a sua capacidade de lidar com o desconforto. Eu tinha certeza que ela estava inteiramente desconfortável ali, cercada de assuntos desagradáveis sobre família e negócios, mesmo assim, não removeu o sorriso do rosto cumprimentando todos, distribuindo elogios e debatendo como se tivesse feito uma curta leitura sobre os assuntos antes de debatê-los. A única coisa que fiz foi acompanha-la durante boa parte da noite. Ela me conduzia, ao invés do contrário. Em Alguns momentos trocávamos olhares cheiros de promessas, seguidos de risos discretos. Bebemos, conversamos, dançamos. Fizemos tudo o que jamais pensei realizar naquela ocasião. Como esperado o Natal estava melhor do que meus planos idealizavam.

O som do vidro sendo levemente batido contra a colher fez todos que dançavam a valsa, parar, inclusive eu e Anahí.

- Boa noite meus caros amigos e familiares. Espero que todos estejam se divertindo em mais uma das nossas noites de Natal, tradicionais da família Herrera - de pé, todos olhavam para a imagem da minha mãe, na parte mais alta, próxima à lareira - Como sempre, eu gostaria de agradecer a presença de todos e dedicar um brinde ao meu marido, que foi levado, e neste momento com toda certeza está presente entre todos nós.

Levantando as taças, já servidas agilmente pelos garçons que nos rondavam, fizemos o brinde deixando o champanhe descer por nossas gargantas. Gelado e saboroso. Voltando a olhar para minha mãe, percebi que seus olhos estavam mareados, obviamente por ter tocado no assunto que até hoje lhe atormentava. Falar de meu pai nunca era fácil para nem um membro daquela família. Involuntariamente senti a onda de emoção me acertar, e numa tentativa de contê-la, endureci as pernas baixando a taça e colocando uma das mãos dentro do bolso da calça. Trancando o maxilar. Não sei como, mas Anahí percebeu minha reação. Sua mão esquerda me pegou pelo braço e retirou a mão que estava escondida no bolso, segurando-a com força. Quando a olhei, ela me admirava generosa com uma fina ruga na testa. Mas não foi apenas essa a reação. Pondo sua taça sobre uma bandeja de prata que passava por nós, ela usou as duas mãos para segurar meu rosto.

Nossos lábios se encostaram suaves, como se fosse à primeira vez. Ela seguro meu maxilar com carinho, deixando-os relaxados. Minhas mãos envolveram sua cintura num movimento espontâneo. Mesmo que estivesse de olhos fechados, senti como minhas costas esquentaram pelos olhares que recebíamos. Nos soltando, devagar, o mesmo olhar meigo permaneceu nos olhos dela.

- Vamos homenagear também a mulher que conseguiu fisgar o coração de gelo do meu irmão!

O grito zombeteiro de Christopher no fundo da sala não me abalou, simplesmente o ignorei, com os olhos fixos em Anahí. Mas ao contrário de mim, ela sorriu desajeitada para todos, inclusive Christopher. Recebendo novos brindes.

- Anahí - falei assim que a música retornou. Ela me olhou de volta em aguardo, mas meu olhar foi roubado por outra imagem.

A mulher me olhava buscando respostas. As mesmas que eu queria poder dar.

Alice estava parada por trás de Anahí, com os olhos assustados e úmidos. Anahí parecia estar mais confusa que a mulher de cabelos loiros. Ambas me olhavam, descrentes, a espera de alguma reação. Seja lá qual fosse. Mas não dei, nem poderia. Aquela situação estava fora das minhas expectativas e de tudo o que aprendi a lidar, e o fato era que, me autodenominei um canalha naquele instante.

- Eu devia saber que nada ia mudar - com essas palavras ela correu para longe.

Minha reação foi de segui-la e com isso acabei percebendo que Anahí ficaria sozinha no meio de tudo aquilo. Voltando para o lado dela, lhe devolvi um olhar curto.

- Me desculpe, mas preciso fazer isso.

Não pedi permissão para sair, apenas avisei que faria aquilo com ou sem a compressão dela. Anahí não me contestou, pelo contrário, apenas permaneceu calada com a sua indiferença. Era doloroso receber aquele olhar vazio vindo dela que a alguns minutos me mostrava muito mais.

Quando Alice passou pelo salão desviando-se de todos, as pessoas nos encaravam curiosas. Conforme eu me aproximava, ela acelerava os passos, agoniada para fugir, mas consegui ser mais rápido e segura-la pelos braços fazendo-o parar bruscamente próximo do jardim da entrada.

- Me escute!

- O que pretende dizer? - berrou sobre meu rosto - Que é com esta mulher que transa agora!

- Alice, nós conversamos sobre isso antes das coisas chegarem até aqui.

- Claro. Mas até onde eu saiba o tempo que dei foi para você tomar uma decisão ao invés de trazer "qualquer uma" para a ceia de Natal da sua família!

- Não fale desta maneira. Anahí não tem culpa de nada disto. Eu que fui o único responsável pela falta de sinceridade contigo.

- Então esse é seu nome. Anahí... - repetiu rancorosa - Estava com ela antes de nos falarmos? - a dedução foi áspera - Pelos meus cálculos, não imagino que tenha trago alguém que conheceu há pouco tempo. Porque me usou Alfonso?

- Não diga isso. Não te usei.

- Então como devo chamar o fato de você foder com duas mulheres? - o tom de raiva estava carregado na sua fala pesada, mas de certa forma foi exatamente aquilo - Nunca pensei que diria que você é um canalha, imbecil e egoísta. Realmente nunca pensei...

Ela se virou para escapar, e mais uma vez a puxei para que ficasse onde estava. Alice chorava como uma menina perdida, desconsolada pela minha atitude animal. Ela tinha razão. Eu havia agido como um egoísta. Deixei que meus desejos e cobiças me fizessem cair sobre a luxúria das duas mulheres, mas apenas uma delas havia me fisgado a ponto de perder as estruturas firmes que me mantinham de pé. E não era a que estava na minha frente naquele momento. O único motivo de eu ainda estar ali, ouvindo e sendo questionado, era por pura obrigação. Alice merecia o meu respeito, e eu não lhe dei. Ela merecia tudo, menos fazer parte de um jogo insano de sentimentos.

- Sinto muito pelo o que aconteceu aqui. Agi como um idiota por não querer te machucar mais uma vez, e por tentar te poupar. Foi inútil.

- Me poupar? - a pergunta era dolorosa - Não vim atrás de você para que sentisse pena de mim. Vim porque queria reconstruir algo que foi grandioso, e acabei esquecendo o motivo de tudo ter quebrado. Você.

- Alice, eu...

- Sempre foi por você Alfonso - rebateu me interrompendo - Sempre esteve longe, mesmo perto. Sempre foi indiferente comigo fora da cama e não sabia conviver com a minha presença.

- Eu amei você - a palavra saiu da minha boca, esmagada pela minha fala, mas ao contrário do que pensei ela reagiu como se aquilo não fosse raro de se ouvir.

- Sei disso. Mas não ama mais. Há muito tempo.

Com as mãos fechadas, ela rebaixou a cabeça buscando forças para me tocar com a palma da mão. Alice segurou meu rosto e me encarou por alguns segundos antes de me alertar que em breve iria para longe de mim, mais uma vez, e definitivamente.

- Vou ficar bem - afirmou chorosa - Isso vai passar logo.

- Me perdoe, por favor - supliquei - Preciso ter certeza de que não sou desprezível.

- Não se culpe por não sentir o mesmo. Você gosta dela, eu gosto de você, e espero que ela também gosta de você. Alguém tinha que ganhar nisso.

Tirando a mão de mim, Alice andou para trás e se arrumou, enxugando o rosto com a ponta dos dedos recompondo-se completamente.

Ela sorriu meiga como sempre e andou devagar sobre o salto até chegar ao táxi que a levou pela esquina, onde dobraram e sumiram de vez da minha vista.

Permaneci de pé, de braço cruzado e sozinho. O Natal realmente era uma data desastrosa na minha vida. Nunca pensei que uma época tão bonita e de grande significado era capaz de me trazer tantas coisas ruins, lembranças dolorosas e azar.

Por que aquilo só podia ser azar. Quem a convidou? Como ela foi parar naquele salão? Minha dedução estava longe de ser acaso ou coincidência.

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