Capítulo 68- Fogo

390 19 45
                                    


Olá, queridos leitores. DE novo estou postando de madrugada, então relevem os erros ortográfico. Aqui está mais um capítulo do nosso casal cada vez mais hot. Espero pelos comentários. Beijos


ANNE

Um mês havia se passado desde a morte de Sarah, e a vida aos poucos foi voltando aos trilhos. Gilbert voltara a sorrir, e apesar de Anne às vezes ainda o pegar pensativo em alguns momentos, pelo menos a raiva e a dor que vira ali no dia do enterro de Sarah não estava mais lá, o que para Anne era um grande alívio porque aquele Gilbert distante e rancoroso não combinava em nada com o homem com quem ela prometera se casar e amar para sempre.

Curiosamente, o tempo passou tão depressa que a ruivinha mal tivera uma oportunidade verdadeira para analisar tudo o que acontecera durante aquele período em sua vida, mas quando conseguia respirar entre seu trabalho e preparações para o casamento, Anne não podia deixar de pensar que apesar de tudo ela era uma garota de sorte.

Ela tinha amigos incríveis, uma vida que muitas das garotas da sua idade invejariam, e o amor do homem que sempre fora o único dono do seu coração. Ela estava feliz, e não se sentia mais vazia ou solitária. O tempo lhe provara que valera a pena por tudo que se sacrificara, e o melhor de tudo, valera a pena esperar por Gilbert.

O que viviam juntos era intenso, e Anne não pensara que seria assim. Na adolescência, eles tinham aquela atração entre eles, mas era um tipo de sentimento calmo que foi desabrochando devagar, era mais como as famosas borboletas que se agitam em seu estômago quando sentimentos puramente juvenis te atingem ao se apaixonar.

Porém, o que tinha com Gilbert era um furacão gigantesco onde milhares de emoções se misturavam ao mesmo tempo, a atiravam de um lado para outro, a tiravam de sua zona de conforto e a faziam encarar a si mesma com a verdade mais crua ao se olhar de manhã no espelho. Eram sentimentos carnais ao mesmo tempo espirituais, que a transformavam toda noite em uma mulher completamente passional, cheia de desejo que ultrapassava o limite do que já experimentara na vida.

E tudo isso ela descobrira com Gilbert, como não poderia deixar de ser. Anne acreditava que tudo aquilo estivesse adormecido dentro dela, e somente poderia ser despertado pelo homem certo, que sempre fora e sempre seria Gilbert.

Bastou um beijo para ela estar perdida, bastou um toque para ela entender que seria sempre dependente daquela sensação que a fazia se sentir tão bem como se fosse um entorpecente essencial para que ela vivesse, e depois de todo aquele tempo experimentando um tipo de amor que só poderia ser pleno nos braços de quem se amava, Anne podia afirmar com toda certeza que nunca se sentira tão mulher como Gilbert Blythe a fazia se sentir.

Ela se olhou no espelho, dando os retoques finais para as últimas fotos daquele dia, ao mesmo tempo em que seus olhos passavam pela revista de noiva para a qual ela e Gilbert tinham pousado.
A tiragem tinha sido um grande sucesso, tanto, que o número tinha se esgotado em questão de uma semana em todas as bancas e locais que vendiam aquele tipo de produção.

De repente, todos queriam saber quem era o modelo masculino que pousara com a garota ruiva deslumbrante, e Anne, sabendo que Gilbert se sentiria pouco confortável com isso, pediu a sua agente que nenhuma informação sobre seu noivo vazasse, pois isso acabaria trazendo um tipo de popularidade a Gilbert que ele detestaria.

Mas, ainda assim, algumas fãs mais atiradas fizeram sua pesquisa valer a pena e descobriram que o modelo gostoso da capa de revista do mês das noivas era o Dr. Blythe do hospital do centro da cidade, o que valeu a Gilbert vários telefonemas insinuantes que ele fez questão de contar a Anne, que se divertiu imensamente com a situação enquanto Gilbert se mostrava indignado.
Eles estavam na cozinha do apartamento dele, e jantavam juntos quando ele disse todo agitado:

Anne with an e- Corações em jogoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora