Desesperado para evitar a vergonha de ser plantado no altar, Colin Vaughn escolhe a pessoa mais aleatória que encontra para sua noiva, sua assistente, Ariela Smoak.
Ariela vê no casamento uma solução para a única coisa que prefere manter em segredo...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
- Eu não posso, Colin. - no meio de lágrimas, ela diz - Eu não posso te deixar fazer isso. Você não lhes conhece. Eles são maus, sujos e perigosos.
- Eu sei. Eu já ouvi suas histórias também, mas o que posso fazer, heim? Monique destruiu qualquer possibilidade que eu tinha. Eles são tudo o que temos.
- Não...
- Ari.
- Não, Colin. Os árabes, não.
- Porquê não? Tem uma outra solução? Ahm? Se você tiver uma ideia melhor, está livre para apresentar, Ariela, porque fazer isto é meu movimento de desespero. Tem alguma outra sugestão que nos possa salvar?
- Eu não tenho.
- Então o que quer? Que eu deixe a empresa falir por causa de uma droga de desentendimento que houve entre nossas famílias há bastantes anos e eu sequer sei a causa ou por causa das histórias que giram sobre eles? Por que quer que eu desista?
- Não pode se aliar a pessoas com tão má reputação, Colin. Tráfico de menores, escravidão, violência e até assassinatos. Eles usam pessoas como moeda de troca, não pode se aliar a isso.
- Rumores. Isso são boatos e eu não vou pôr tudo a perder por causa de do que nunca ninguém provou.
- Moira está lá. Está a investigar esse caso e vai provar que...
- A Moira? Ariela você conheceu minha irmã, ela é cheia de fantasias e corre atrás de qualquer história que ouve porque gosta de confusão. Então, a não ser que você tenha mesmo uma solução para nos tirar deste problema, Rupert vai apresentar a proposta aos árabes e não há mais conversa. - Colin diz, colocando um ponto no assunto.
Ariela se desespera, não vai conseguir mudar sua cabeça e começa a sentir seu mundo cair aos poucos. Seu chão está a se abrir e vai afundar.
- Eu te imploro, Colin. Por favor, não traz essas pessoas para a nossa vida. Não traz ou eu não poderei permanecer nela.
- Como assim? Está a me colocar um ultimato?
Ariela abana a cabeça, negando. Está tudo tão confuso, treme e mal consegue raciocinar direito. Não queria colocar as coisas daquela maneira, mas quando o seu pior pesadelo está para se tornar real, quem pode exigir de si que pense com razão?
- Então o que está a fazer? Por que ia me colocar esse ultimato, Ariela? Por que iria embora? Está com medo deles? Isto não é só sobre a empresa né? O que realmente está a acontecer aqui?
Ariela explode no seu choro, o que deixa Colin mais intrigado ainda. Já é certeza, há algo grave por detrás daquela oposição.
- Ariela, fala! Porquê não quer que acordo com os árabes aconteça? - ele grita para ela.
- Porque esse acordo vai destruir minha vida. - Ariela grita para fora o que andou reprimindo por esse tempo todo. Encara o rosto vidrado do seu marido, mas já é hora e, agora que começou, vai expelir toda a história sobre ele - Eles vão me encontrar e vai ser o meu fim, Colin.
