Desesperado para evitar a vergonha de ser plantado no altar, Colin Vaughn escolhe a pessoa mais aleatória que encontra para sua noiva, sua assistente, Ariela Smoak.
Ariela vê no casamento uma solução para a única coisa que prefere manter em segredo...
O Capítuloestavatãolongoquetivededividi-lo em dois. Logo a seguirestá a parte 2.
Beijos, pessoal. I 💓 U
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Ariela olha para o pai e depois para Colin, sua presença era inesperada, e ver-lhe faz seu estômago levantar borboletas que a arrepiam por completo. Não faz ideia do que ele faz ali e, estaria feliz por lhe ver se não fosse o encontro dele com seu pai a deixar mais tensa.
- Colin! Eu não esperava por si aqui.
- Eu sei. - responde, mas sua atenção está no pai dela. Se aproxima e pára em frente ao sogro. De novo sentiu aquela sensação de conhecer seu rosto de algum lugar como no dia em que Rupert lhe havia mostrado as fotografias do pai de sua esposa e de todas pessoas próximas dela, que eram muito poucas para uma pessoa alegre e facilmente relacionável como Ariela. Haviam sido aquele homem, duas vizinhas e as secretárias da sua empresa.
Frustra-se novamente ao não desvendar o mistério. Podia ser engano seu, há pessoas de traços comuns.
- Frederick Smoak? - ele diz e estende-lhe a mão - muito prazer em finalmente conhecê-lo.
Fred hesita, mas enfim corresponde ao aperto quando percebe que o vulto que viu na porta não era o fantasma de Alfred. Era seu filho, uma cópia perfeita do pai.
- Não acho que devia apertar a sua mão quando sequer teve a consideração de pedir a mão da minha filha em casamento. Simplesmente a levou ao altar, a arrancou da minha casa para a sua, assim, como se ela não saísse de uma família.
Colin se vê perdido e olha para Ariela que eleva o ombro mostrando que estava alheia ao que se passava.
- Ahm, eu não sei se está a par dos termos do nosso casamento, senhor Smoak, mas...
Fred explode num riso.
- Estou aqui a fazer graça, Vaughn. A minha menina me fala tudo, e sim, eu sei do vosso teatro. Embora saiba que sempre estarei contra, eu sou o melhor amigo dela, dá para acreditar?
- É realmente algo por apreciar, senhor Smoak. - Colin responde, aliviado.
- Pode me chamar, Fred, por favor - Frederick diz.
- Como o meu pai. Também se chamava Fred.
- Sim, eu sei. E céus, você se parece muito com ele. - Frederick Smoak diz, ainda atónito com a semelhança. Era como estar em frente a uma versão mais fresca de quem conheceu que só se deu conta do erro que cometeu quando Colin parafraseou seu espanto.
