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Anastásia

Terminamos nosso café e seguimos para onde aquelas duas estão a nossa espera. Elas devem está achando que o único castigo delas será alguns dias de reclusão, mas estão muito enganadas.

Lembrar do que Leila já me fez no passado e o que ela e a metida da Britney tentaram fazer ultimamente faz meu controle ir para o espaço e a minha vontade é socar elas até dizer chega. Nem me reconheço quando penso essas coisas, mas essas duas já me infernizaram tanto que nem um santo teria mais paciência com elas.

Sento–me no banco de trás do carro ao lado de Christian e seguimos junto com Taylor, Alex e a equipe que nos acompanha. A viagem toda, fomos calados apenas segurando a mão um do outro, mostrando que sempre, aconteça o que acontecer nos apoiaremos sempre.

– Chegamos. – Diz Taylor estacionamento o carro bem na entrada de um galpão que fica no meio do nada. Nem prestei atenção ao caminho, tão concentrada que eu estava em meus pensamentos.

– Pronta Ana? – Christian pergunta segurando minhas mãos e me olhando nos olhos. Respiro fundo e confirmo com a cabeça, em seguida descemos do carro.

Entramos de mãos dadas e caminhamos por um corredor úmido e um pouco escuro. Encontramos com Welch que está ao lado de uma porta o mesmo dá um passo para o lado assim que nos aproximamos. Imagino ser onde as duas piranhas metidas à esperta estejam.

– Senhor Grey, Senhorita Steele. Elas estão aí dentro. – Fala Welch e aponta para a porta. Como eu suspeitava.

– Obrigado Welch. Como elas estão?

– Assustadas, arredias, horas choram, horas gritam, até tentar se insinuar para meus homens já fizeram.

– Não poderia ser diferente. Tenho nojo de mim em saber que me envolvi com uma pessoa assim. – Fala Christian apertando meus dedos e respirando fundo.

Welch abre a porta e entramos junto com Taylor e Alex. As duas criaturas estão sentadas, cada uma em uma minúscula cama de solteiro. A primeira a nos ver é a Britney, ela arregala os olhos quando nos vê entrar e vejo sua expressão de ódio ao ver a mão de Christian na minha. Logo Leila nos vê e vem destilando seu veneno.

– Ora, ora, se não é o casal 20. Christian eu já pensei que você fosse tudo, menos corno. Mesmo provando para você o que essa daí faz quando está na faculdade você ainda prefere ficar com ela? Afinal que macumba você fez sua morta de fome? – enquanto ela fala fica de pé e caminha até onde estamos. Taylor dá um passo a frente a fazendo parar antes de se aproximar.

– Então você confirma que foi você quem tramou tudo? É, parece que você não desiste mesmo não é Leila. Muito ardilosa você.

– Não fiz nada de mais, apenas mostrei a verdade. Não precisei mentir e nem colocar alguém para te assediar, você mesma já estava dando seus pulinhos. A santinha, a coitadinha, pegando os dois parti... – Ela para de falar quando minha mão vai à sua cara em um estalo que faz eco por todo o quarto.

– Acontece sua vagabunda, que eu não sou da sua laia. Sou mulher de um homem só. – Minha mão está queimando, mas a raiva está maior. Dou um empurrão na louca que cai com tudo no colchão e vou para cima dela, desferindo alguns tapas em sua cara lavada, onde com certeza ficará alguns hematomas e marcas de unhas que vão dar um pouco de trabalho para cobrir com maquiagem. Quando estou satisfeita peço ajuda de Alex para sentar ela em uma cadeira. Tenho mais umas coisinhas para acertar.

– Alex, segura ela aqui pra mim. Vou começar por essa, temos contas antigas para acertar. – Enquanto Alex a prende em uma cadeira que tem no quarto eu vou até minha bolsa.

MINHA SALVAÇÃO  (Concluído)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant