O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |

Marta Moreira - On

Olá, eu sou a Marta Moreira e tenho 28 anos. Nasci em Tábua que pertence ao concelho de Coimbra. Cresci numa pequena fazenda com a minha mãe Sara e com a nossa cadela Halana. Com muito esforço e dedicação de ambas as partes – minha e da minha mãe – conseguimos produzir produtos agrícolas, vinhos entre outros, graças a isso, começámos a ter uma vida muito melhor a qual, deu para pagar todos os meus estudos, desde a pré-primária ao doutoramento em Medicina. Desde pequena que dei a entender há minha mãe, que tinha diversas bases e que poderia vir a ser bastante inteligente e a partir do momento que me via a cuidar das suas feridas e que realmente conseguia as curar, apercebeu-se que provavelmente o meu destino teria a haver algo com saúde e quando cheguei ao meu nono ano, a vida me provou tal coisa. Atualmente, sou uma pessoa bastante feliz, tenho uma casa confortável, faço o que quero a nível de profissionalismo, sempre que posso vou visitar a minha mãe, mas infelizmente claro, só há um detalhe que não me deixa completamente feliz, é o facto de não saber do paradeiro do meu pai e o mesmo não saber da minha existência.

Desde os meus oito anos que exijo saber pormenores acerca dele, os seus gostos, como é que ele era, mas a minha mãe diz que é um assunto bastante delicado. Eu não sei o que aconteceu entre ambos, pois a minha mãe evita falar do meu pai, mas ao mesmo tempo, tenho a certeza que ela nunca o esqueceu, pelo simples facto de nunca mais ter arranjado alguém, neste caso um padrasto.

Durante a época escolar, ficava sempre triste quando eu via as minhas ex-colegas a terem o seu pai há sua espera no portão, e eu só tinha simplesmente a minha mãe ou então o meu avô que infelizmente morreu.

Passei anos à procura de detalhes e a ver se descobria quem é o meu pai, mas infelizmente, tem sido tudo em vão ao ponto de ter desistido de procurar o mesmo, até porque, caso o encontrasse, provavelmente me poderia rejeitar. Todas as minhas colegas do hospital, dizem que a esperança é a última a morrer, mas infelizmente a minha já morreu, há uns anos atrás.

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Revisão feita √

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