Capítulo 13

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Inês

Depois de termos almoçado e pago o almoço, eu e o Eduardo acabámos por levar a minha mãe ao centro comercial Colombo. Já é a segunda vez que irei lá, mas desta vez espero não ter que discutir com alguém como aconteceu quando fui com o bruta montes do Fred.

Para além que, ainda bem que a minha mãe se lembro de ir às compras, porque também já estava a precisar de comprar roupa nova, porque o Outono está a chegar e quanto toca a roupa, não tenho grande coisa e a que tenho, já não gosto de me ver na mesma.

- Gostas de vir às compras? – Perguntou a minha mãe ao Eduardo.

- Às vezes vou às compras mas não é algo que goste de fazer com frequência.

- Mãe, pudemos ir à Bershka? – Perguntei.

- Filha, tu dizes sempre para irmos lá, mas assim que chegas dizes que não gostas de nada.

- Mãe, também não é bem assim. Sabes perfeitamente que eu não sou esquisita com a roupa, a mesma é que é esquisita no meu corpo! – O Eduardo começou a rir-se.

- Olha filha, aquele blazer é lindo para ti.

- Oh mãe, aquela cor é muito morta, para além que caso o vestisse, não iria se sobressair.

- Mas tu estás morena filha! – Disse a minha mãe e eu revirei os olhos.

- Estou morena porque estamos no verão e fui à praia, porque daqui a uns meses vou ficar muito branca como a branca de neve – suspirei – para além preciso é mais de calças, tops, uns bodys e mais um ou dois casacos, é apenas isso que atualmente quero – fintei o meu olhar no da minha mãe – mas claro, também depende da cor e principalmente se a roupa gosta do meu corpo.

- Cinderela, já viste estas calças? – Perguntou o Eduardo.

Com alguma curiosidade em saber o que para ali achou, fui ter com ele e quando vi as calças achei, que realmente eram a minha cara.

- São a minha cara Eduardo – disse com um sorriso – vou as experimentar e caso me fiquem bem, eu irei comprá-las.

- Não sabia que tinhas jeito para a coisa, Eduardo – disse a minha mãe enquanto sorria.

- Eu ia às compras com a minha mãe e com a minha...irmã...pronto e ajudava-as. – Disse o Eduardo e notei que ficou com um olhar triste por se ter lembrado da irmã.

Mesmo com as calças na mão, voltei para junto dele e acabei por o abraçar. Da mesma forma que ele tem estado do meu lado, também quero estar ao lado dele.

- Eu vou aos provadores ver como, é que as calças me ficam. – Disse e fui.

Enquanto esperava na fila que dá acesso aos provadores, deparei-me com diversos tops os quais para além de serem a meu gosto, eram da nova coleção. Decidi pegar em três, porque para além de gostar deles, eram baratos e tinham um bom tecido.

Retomei à fila e enquanto esperava, ia olhando para a minha mãe e para o Eduardo. Apercebi-me que ambos estavam a falar, mas ao mesmo tempo não sei do quê.

- Menina é a sua vez – disse a funcionária – vai experimentar estas cinco peças? – Perguntou-me.

- Sim vou – disse enquanto sorria.

- Tem aqui o cartão para sabermos o número de peças que levou para experimentar e caso não queira levar alguma das peças, é só dar a mim ou a algum dos meus colegas, que nós mesmos voltaremos a pô-las no seu devido lugar.

O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |Where stories live. Discover now