Capítulo 36

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Inês

O jantar já está pronto e a mesa posta a rigor. Provavelmente o meu pai irá achar bastante estranho pelo facto de estar tudo tão bonito e aperfeiçoado, mas quando são visitas que vêm cá pela primeira vez, gosto de fazer com que as mesmas se sintam bem. O Eduardo parece já estar um pouco mais calmo quanto ao facto da Marta vir jantar com a gente, mas ainda parece, que está chateado com alguma coisa. Mal falo da Cláudia, parece que não me quer ouvir nem saber nada. Será que se passou algo na minha ausência?

Truz, truz, truz.

- Amor vê quem é – disse-lhe.

Passado alguns minutos, o Eduardo abriu a porta e ouvi a voz do meu pai. Retirei o meu avental o mais rápido possível visto só posso contar com um braço e uma mão, e fui ter com ele.

- Pai! – Disse e o mesmo me abraçou.

- Como te sentes querida?

- Estou um pouco melhor – sorri.

- Tenho uma prenda para ti – disse o meu pai.

- Pai eu não quero que estejas só a gastar o teu dinheiro comigo. Já basta o esforço que tens feito pela minha faculdade, apartamento etc.

- Posso mimar a minha filha ou nem por isso?

- Sim, podes – sorri.

Foi até ao quarto onde a Cláudia dormia e trouxe de lá uma caixa a qual estava com um manto por cima.

- O que é isso? – Perguntei intrigada.

- É uma prenda minha e claro, o Eduardo ajudou-me a escolher.

Como fiquei bastante curiosa retirei logo de imediato aquele manto por cima da caixa e quando o retiro, deparo-me com uma linda cadelinha. Peguei no cobertor que tinha por baixo de si a aquecê-la, pôs em cima do sofá e pôs a cadelinha lá deitada e pôs uma almofada para ficar bem aconchegadinha.

 Peguei no cobertor que tinha por baixo de si a aquecê-la, pôs em cima do sofá e pôs a cadelinha lá deitada e pôs uma almofada para ficar bem aconchegadinha

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- Obrigada pela prenda pai – abracei-o – sempre quis ter uma cadelinha.

- Ela é filha de dois labradores, é da raça, que gostas – disse o meu pai.

- Amor, qual será o nome que, iremos dar-lhe?

- Não sei, não tenho ideias.

- Smile?

- Muito estranho – disse o Eduardo.

- Sinhinho?

- Muito conto de fadas.

- Cloe?

- Até que é engraçado esse nome – disse o Eduardo.

- Nome escolhido – disse com um enorme sorriso – olá Cloe – disse-lhe enquanto mexia nas suas orelhas.

O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |Where stories live. Discover now