Inês
O Eduardo continuava sem me dizer nada, não abria o jogo em nada, é como se tivesse aprontando alguma coisa como ao mesmo tempo, fosse-me dar um sermão e estaria apenas procurando as palavras mais acessíveis.
- Agora vais pagar pelo susto que me pregaste – disse-me enquanto olhava para mim com um sorriso.
- Ai vou? – Sorri – quero ver isso!
Pegou-me ao colo, começou a beijar-me intensamente e me levou contra à parede. Os meus braços abraçaram o seu pescoço, até que me lembrei, que precisava de trocar de roupa.
- Amor eu tenho de ir trocar de roupa – disse e ele ficou a olhar muito sério para mim – o que foi?
- Desde quando é que se faz "amor" com roupa? – Dou de ombros e me pôs no chão.
Troquei de roupa e fui tomar um antibiótico. Hoje acordei com dores de cabeça e então, tenho andando a tomar oito em oito horas.
- Já aqui estou amor – disse.
- Sutiã e tanga transparente à frente – mordeu o lábio e eu fui andando em frente – tu queres meter-me louco, não queres?
Assenti a cabeça. Pegou-me ao seu colo e me virou de barriga para o ar na cama. Começou a beijar-me o pescoço, depois foi até há minha barriga. Retomou os seus lábios aos meus e enquanto isso, lhe retirava a t-shirt e desapertava o cinto das suas escadas. Começou a chupar o meu pescoço e depois retirou o meu sutiã, enquanto apertava os meus seios, retirou a minha tanga e começou a penetrar os seus dedos primeiro, dando-me diversas situações, depois quando achou, que já estava pronta, retirou as suas calças, bóxeres e começou a penetrar a sua parte intima. Os movimentos iam-se tornando tão rápidos, fortes e intensos, que foi impossível controlar os meus gemidos. A minha cama debatia contra a parede cada vez mais rápido.
- Estou quase – dizia ele enquanto demonstrava a sua cara de satisfeito.
- Não, aguenta mais um bocado – dizia enquanto gemia.
Desceu o seu corpo, pôs os seus cotovelos na cama e começou ainda a penetrar cada vez com mais força, até que se veio, tal como eu e continuou a penetrar até ficar sem fôlego.
- Hoje... – tentava dizer-me – foi...foi... – tentava recuperar o fôlego – a melhor de todas as vezes – disse-me e eu sorri – vou só me lavar.
- Está bem amor – disse.
Ganhámos a mania de, sempre que fazemos, lavarmos as nossas partes íntimas. Ao ver Eduardo a ir em direção há minha cara de banho completamente satisfeito e cansado, agradou-me. Ao contrário da Anastácia, eu consigo causar todas as sensações possíveis e impossíveis no Eduardo só com um toque.
O Eduardo começou a demorar tanto, que acabei por começar a sentir-me cansada e com sono. O dia de hoje foi bastante cansativo. Quando estava prestes a adormecer, começo a ouvir a Cláudia a gemer. Há bocado eramos nós, agora é a vez dela e do Bruno. Comecei a analisar o barulho e ambos fazem o dobro.
- Já podes ir amor – disse-me o Eduardo.
- Está bem amor – sorri.
Levantei-me da cama, peguei numa tanga e fui até ao wc lavar a minha parte íntima. Ao chegar, apercebi-me que estava completamente inundada do líquido que o Eduardo largou enquanto fazíamos. Peguei num toalhete e comecei a limpar, aquilo era tão pegajoso, que se fosse lavar à mão iria demorar a sair. Depois de já me sentir limpa, fui para a minha cama onde estava o Eduardo há minha espera.
- Deita-te aqui – deitei-me e pôs a minha cabeça entre o braço dele e o abdominal.
- Está quentinho – disse.
- É verdade – me beijou e ficou a olhar muito sério para mim.
- O que se passa?
- Em tão pouco tempo de namoro, já me sinto o homem mais sortudo do mundo – sorri – posso fazer-te uma questão? Mas não é para já.
- Sim, diz.
- Se um dia te pedisse em casamento, aceitarias? – Fiz um sim com a cabeça e me beijou.
Ficámos durante algum tempo a ouvir, a Cláudia a gemer até que acabámos por adormecer.
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O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |
RomanceInês tem 19 anos e é de Tabua que fica no conselho de Coimbra. Decidiu vir estudar para Lisboa, numa das melhores faculdades de enfermagem. Por mais que digam-lhe que é uma decisão um pouco arrojada ela não desiste. Eduardo tem 20 anos e é de Tábua...