- Então continua – disse e de seguida o beijei.

- Estava com vontade de sentir o teu perfume a penetrar pelo meu nariz, os teus lábios nos meus, os teus braços em volta do meu pescoço, não tens a noção – sorriu – cada dia que passa acho, que estou mais apaixonado por ti. – Sorrimos.

- A sério? – Perguntei.

- Sim, como eu te tinha dito, nunca consegui retirar-te a cem porcento da minha cabeça e cada vez torna-se mais impossível.

- Espero que nunca me esqueças – sorriu.

- Espero também poder um dia chamar-te meu amor ou mulher da minha vida e ter a certeza que não estou a sonhar – deu-me um beijo – eu amo-te Inês.

Ao ouvir a sua declaração, não consegui resistir e acabei por o beijar de uma forma diferente de todas as vezes que nos beijámos, um beijo completamente intenso e com o passar do tempo, o meu corpo se movimentava sozinho para sentir o corpo dele.

- Estás a ficar... – disse o Eduardo com um sorriso.

- Talvez. – Comecei a beijá-lo pelo seu corpo – vamos para o teu quarto.

- E, a tradição?

- Cala-te e vamos para o teu quarto – disse-lhe.

Pegou-me ao colo e ia-me levando para o quarto, enquanto me beijava. Nos deitámos na cama dele, deitou-se entre as minhas pernas e começou-me a beijar o meu pescoço.

- Podes tirar-me o sutiã se quiser. – Disse-lhe.

- Inês, tu não podes – olhou bastante sério para mim – olha a tua tradição.

- Nós pudemos fazer tudo, exceto aquela parte que me fará perder a virgindade de todo.

Ao perceber que assim não haveria problema nenhum, retomou onde íamos. Começámos a retirar as roupas de cada um, a trocar carícias, sentido a pele um do outro.

- Inês é melhor pararmos – disse o Eduardo.

- Porquê?

- Porque dentro de minutos, eu não irei conseguir resistir e poderei dar cabo da tua tradição, e não quero que isso aconteça.

- Sendo assim, então paramos. – Nos deitámos e fiquei com a cabeça sobre o abdominal dele.

A verdade é que como nunca senti isto por ninguém, nem nunca tive com ninguém desta forma, não sabia o que poderia surgir se bem, que, fiquei bastante admirada com o Eduardo. Se ele quisesse, poder-se-ia ter aproveitado do facto de estar com desejo e da minha inocência mas não o fazer, e isso é de dar valor.

- Já venho. – Disse-me.

- Vais aonde? – Perguntei.

- Gostas de vinho ou champanhe? – Perguntou-me e eu sorri.

- Gosto de ambos, mas poderá ser champanhe para variar.

Assentiu com a cabeça e saiu do quarto. É tão estranho para mim ver um homem completamente nu, vê-se mesmo que não estou habituada a estas coisas. Cinco minutos passaram-se e o Eduardo apareceu no quarto com uma garrafa de champanhe, dois copos e um pratinho que contia morangos com chocolate. Parece que pensou eu tudo.

- Gostaste da ideia? – Perguntou-me.

- Amei. – Disse e o beijei.

- Posso fazer-te uma questão?

- Claro.

- Alguma vez fizeste com algum rapaz o que acabaste de fazer comigo?

- Não. – Disse-lhe.

- Inês, preciso de falar contigo quanto a uma situação.

- Claro diz – disse enquanto comia um morango.

- Tu sentes ou sentiste algo pelo Frederico? – Suspirou – no outro dia reparei que olhavas para ele de uma forma que não olhavas ou olhas para mim – disse-me com um olhar triste e eu sorri.

- Achas? – Voltei a sorrir – claro que não! Eu o conheci por acaso, até foi no dia das mudanças porque estava carregada e tinham posto um papel no elevador a dizer que o mesmo estava avariado, tanto que o Fred acabou por ajudar-me a carregar as coisas, depois começámos a simpatizar um com o outro. Parecia-me ser um rapaz simpático e amigável, até, tu e a Cláudia começarem a dizer o contrário, depois afastei-me e percebi que vocês realmente tinham razão, para além que não vim para cá envolver-me com alguém.

- Mas envolveste comigo.

- Sim é verdade envolvi-me contigo, foi contigo de dei o meu primeiro beijo – sorriu – foi contigo que me despi pela primeira vez, é verdade, mas não estava nos meus planos, muito menos que fosse contigo, só que com o tempo foste demonstrado que estavas diferente e determinadas coisas faziam a diferença, mas temos que ir com calma.

- Prometes que por enquanto não contamos a ninguém? Ou então só ao nosso grupo de amigos, porque eu tenho receio que tentem nos afastar ou então que comecei com bocas do género "ainda é muito cedo".

- Não te preocupes, por enquanto assim será, só nós ou o nosso grupo de amigos saberá.

- Prometes-me que iremos ficar assim...para sempre?

- A gente não sabe quanto tempo é o para sempre, mas no que depender de mim, irei fazer de tudo para que dê certo – sorrimos.

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O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |Where stories live. Discover now